Restaurante: Miski Mikuy.
Endereço: Rua Barroso Neto, 273, Estrela Dalva, Belo Horizonte, MG.
Instagram: @miski_mikuy_bh
Data: 16/03/2022 (quarta-feira) - almoço.
Especialidade: culinária peruana.
Minha nota: 8 (oito).
Tempo no local: 1 hora e meia.
Valor pago: R$ 242,00, valor para duas pessoas (eu e Gastón).
Serviço: bem informal, é o proprietário que atende às mesas. Cardápio em uma pasta com as folhas dentro de plásticos, tipo aquelas que usava para trabalhos escolares. A comida não demorou para chegar à mesa. Christian, um dos proprietários, foi muito simpático, nos respondendo tudo que perguntávamos.
A experiência: escolhemos esse restaurante para comemorar quatro anos de casados. Gostamos muito de comida peruano e conhecemos o Miski Mikuy durante o auge da pandemia, quando pedimos pela primeira vez pelo iFood. Gostamos tanto que esperamos a pandemia arrefecer para poder conhecermos o restaurante. Assim que entrei, vi uma garrafa de dois litros e meio de Inca Kola. Nem perguntei o preço, pedindo para trazer uma garrafa pequena para a mesa. Só tinha a grande. Gosto tanto deste refri, que falei que queria a grande mesmo. Gastón acha muito doce. Claro que sobrou e levei a garrafa para casa, ainda mais que nos custou R$ 65,00 só o refrigerante. Gastón bebeu a cerveja Cusqueña de trigo. Logo que fizemos os pedidos, Christian nos serviu uma porção de canchita de maiz, nada mais do que milho tostado, que adoro. Para comer, pedimos três pratos, todos eles muito apreciados por nós: chicharrón de pescado, ou seja, tiras de peixe frito, bem sequinhas, acompanhadas por milho verde cozido, tiras de tomate sem semente e cebola roxa crua, além de uma deliciosa batata frita servida em bastonetes. O outro prato foi um arroz chaufa, o famoso arroz peruano que tem forte influência chinesa. No caso pedimos o chaufa de frango. Não estava tão úmido como os que comi no Peru, mas o sabor era muito bom. A cor do arroz é escura porque é misturado com o molho que cozinha o frango, que leva uma erva chamada huacatay, tempero muito comum na culinária peruana e difícil de encontrar no Brasil. Perguntei onde ele arrumava a erva. Para nossa surpresa, ele tinha vários pés em sua horta e nos deu uma sacola com folhas da erva ao final, ensinando como melhor prepará-la e congelar o preparo, servindo para temperar tudo.
O terceiro prato é um dos que mais aprecio entre os pratos quentes da cozinha peruana, o lomo saltado, ou seja, tiras grossas de carne bovina, bem cozidas e passadas na frigideira, com cebola e tomates cortados também em tiras grandes, as mesmas batatas fritas servidas com o chicharrón, banana da terra frita e um ovo, também frito, por cima. De comer de joelhos. Claro que a comida foi muita e levamos uma quentinha para casa, garantindo o nosso jantar daquele dia especial. Claro que vamos voltar, ainda mais que não comemos ceviche desta vez.