A experiência: Gastón não quis ir ao teatro, porque estava trabalhando, mas passou para me buscar quando terminou a peça para irmos jantar. Duas opções: Coco Bambu ou La Macelleria. Ambos na mesma rua. Dificuldade de estacionar o carro, pois era sexta-feira, de noite, clima quente, todos saem às ruas. Além dos dois restaurantes, a região tem bares concorridos, motivo pelo qual não foi fácil achar uma vaga. Paramos relativamente perto. Já que não conhecíamos o Coco Bambu de Belo Horizonte, foi nossa primeira parada, mas mesmo sendo mais de 22 horas, havia fila de espera. Subimos uma quadra para ver como estava o La Macelleria. Tinha lugar. Fomos acomodados em uma mesa redonda grande, com bastante espaço. O local é famoso pelas carnes, tanto a que vende no açougue quanto às que compõem os pratos do restaurante. Uma mulher nos ofereceu uma degustação de um espumante italiano. Como Gastón estava dirigindo, somente eu aceitei a taça. Nem bebi tudo, pois estava bem quente. Para começar, pedimos um pão de alho tradicional (R$ 12,80) e uma morcela (R$ 36,80), que os argentinos chamam de morcilla. O pão chegou primeiro. Bem aromático, bom tamanho, delicioso. O creme de alho, sem excessos, estava perfeito. Em seguida, veio a porção de morcilla. Duas unidades, acompanhadas por um molho de mostarda escura. Estava suculenta, bem temperada, com nacos de torresmo (somente a parte da gordura), que conferiam ao sangue suíno pisado um sabor muito bom. Para principal, Gastón pediu costela de tiras angus, 400 gramas (R$ 59,80), acompanhado por salada mista. Eu pedi bife de chorizo angus, 300 gramas (R$ 64,80), acompanhado por polenta frita. Cerca de 30 minutos depois, os pratos chegaram à mesa. A salada mista - alface, tomate e cenoura ralada - era enorme. A costela de tiras veio puro osso e gordura, quase nenhuma carne, além de esturricada nas pontas. Gastón chamou o garçom, mostrou a carne. Ele se prontificou a trocar, o que foi corroborado pelo gerente. Gostamos da atitude dos dois. Escutaram a reclamação, propondo solução imediata. A segunda costela veio sensacional: muita carne, no ponto correto, quase sem gorduras. Gastón elogiou bastante. O meu bife de chorizo veio ao ponto, como pedi. Estava macio, temperado apenas com sal grosso, permitindo que o sabor primário da carne se destacasse. Junto com os grelhados, sempre a casa coloca três potinhos na mesa. Farofa, vinagrete, molho chimichurri. Coloquei um pouco do chimichurri na minha carne e aprovei o novo sabor que explodiu em meu paladar. Quanto à polenta frita, ela veio em forma de palitos. Estava bonita, bem douradinha, sem excesso de gordura. No entanto, estavam insossas, sem a crocância em sua crosta. Pareceu-me que não foram fritas na hora, já estavam prontas, pois alguns palitos estavam bem murchos. Não quis reclamar, pois exageramos nos pedidos, pois ainda tínhamos pedido uma porção de mandioca na manteiga (R$ 17,80). Assim, deixei a polenta de lado e comi a mandioca, que estava razoável. Para acompanhar a comida, bebi Coca Cola Zero (R$ 5,90 a lata). Ao final, já pagando a conta, o gerente veio à mesa perguntar se estávamos satisfeitos e pediu, mais uma vez, desculpas pela costela servida ao Gastón. Respondi que estas coisas podem acontecer em qualquer restaurante, elogiando a atitude da casa em oferecer refazer o prato.
Restaurante: La Macelleria
Restaurante: La Macelleria
Endereço: Rua Francisco Deslandes, 1.038, Anchieta, Belo Horizonte, MG.
Data: 18/01/2019, sexta-feira; jantar.
Valor total da conta: R$ 230,67, para duas pessoas, com gorjeta incluída, sem bebida alcoólica. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 7,5.
Minha nota: 7,5.
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