Restaurante: The Modern
Endereço: 8 West 53rd St, MoMA, New York, USA.
Fone: (212) 333 1220.
Data: 01/11/2018, quinta-feira, almoço.
Especialidade: cozinha americana contemporânea. Duas Estrelas na edição 2019 do Michelin Guide New York.
Ambiente: fica acoplado ao MoMA, com entradas tanto pelo saguão do museu da 53rd St, quanto pela própria rua, independente de se estar visitando o museu. A recepção é a mesma para as duas entradas. Na verdade, são dois ambientes, cada um com uma proposta e menu diferentes. O mais próximo da entrada é o The Bar Room, mais informal, com preços mais baixos, em clima de bar, embora sirva refeições também. O segundo ambiente, ao fundo, com parede de vidro com vista para o jardim de esculturas do MoMA, em decoração clean, aproveitando a iluminação natural, está o estrelado The Modern, onde almoçamos.
Serviço: é impecável. Garçons bem treinados, atentos, educados, sabendo a hora exata de abordar o comensal. A garçonete que nos atendeu explicou a dinâmica para o almoço. O cardápio tem três partes. A primeira tem cinco opções de entrada, a segunda tem cinco de principal e a terceira tem quatro opções de sobremesa. São duas faixas de preço. Menu de 3 passos, quando o comensal escolhe um prato de cada uma das partes, por U$ 138 por pessoa; ou menu de 6 passos, escolhendo-se dois pratos de cada parte, por U$ 178 por pessoa. Bebidas à parte. Os pratos chegam em tempo exato entre uma etapa e outra, sem demoras. O The Modern integra um grupo de restaurantes premiados de NYC que não aceita, em nenhuma hipótese, gorjetas. É um hospitality included restaurant.
Bebida: fizemos como a maioria das pessoas nas mesas que estavam ocupadas, bebemos apenas água sem gás, que é cortesia da casa. Ao final, uma xícara de café coado (U$ 6). Foi o único ponto negativo do almoço, pois o café era ralo e veio em grande quantidade. Mais parecia um chá pelo tamanho da xícara e pela coloração.
Principal: escolhi o menu de três etapas. Assim que a garçonete anotou nossos pedidos, perguntou sobre nossas restrições alimentares. Ostras cruas e espinafre, itens que a casa não estava usando naquele dia. Serviram primeiro a água, enquanto pães maravilhosos passavam por nós. Os pratos que eram levados às mesas tinham um acabamento lindíssimo. Chegaram à mesa dois mimos da cozinha. Uma mini tartelete salgada, com massa bem macia, preenchida com um creme aerado de queijo fresco e lâminas de uva verde por cima. Delicado e muito saboroso. Também serviram um consommé de raízes brancas, no qual percebi, discretamente, o amargor do rabanete, que tinha ao fundo da cerâmica em que foi servido um creme de queijo. Estava quentinho, o que aqueceu o estômago e aguçou o paladar para a sequência de nosso menu. Antes, porém, os tais pães maravilhosos chegaram à nossa mesa. Havia dois tipos. Pedi o de fermentação natural, com casca mais grossa, interior úmido e aerado, com aquele sabor que adoro de fermento natural, levemente azedo. Para passar no pão, apenas manteiga. Uma nova rodada de pães foi servida durante a nossa refeição. Enfim, os pratos:
Entrada: torta de foie gras glaceada com uvas Concord e especiarias. Belíssima apresentação. De longe, parecia um doce, um cheesecake escuro. Sabor divino. Não era enjoativo, e a harmonia entre o patê de fígado que compunha o farto recheio da torta, cuja massa era a de cheesecake, só que salgada, e as uvas foi sensacional. Além das lâminas de uvas por cima da torta, ainda havia no prato duas geleias de uva, uma clara e outra escura, e ainda uma gelatina, também de uva. Uma pitada de canela, mas quase imperceptível, foi outro diferencial na harmonização.
Principal: carne de porco Berksire assada com maçã Gala e castanhas. Servido com uma redução do próprio caldo que assou o porco. Mais um contraste de doce e salgado. Tempero suave, carne macia, purê de castanha portuguesa maravilhoso.
Sobremesa: pudim de brioche com creme anglaise feito com armagnac e manteiga de cerveja. Mistura inusitada e apresentação mais ainda. Em um cilindro escuro, cuja textura me lembrou o biju, foi servido o pudim de brioche, nada mais do que um bolo bem úmido, e uma espuma de manteiga de cerveja. Ao lado, o creme anglaise com armanhaque em forma de sorvete bem cremoso. O contraste agora era entre o doce e o amargo. O biju deu a crocância necessária para tanta cremosidade. Sabor muito bom.
Entrada: torta de foie gras glaceada com uvas Concord e especiarias. Belíssima apresentação. De longe, parecia um doce, um cheesecake escuro. Sabor divino. Não era enjoativo, e a harmonia entre o patê de fígado que compunha o farto recheio da torta, cuja massa era a de cheesecake, só que salgada, e as uvas foi sensacional. Além das lâminas de uvas por cima da torta, ainda havia no prato duas geleias de uva, uma clara e outra escura, e ainda uma gelatina, também de uva. Uma pitada de canela, mas quase imperceptível, foi outro diferencial na harmonização.
Principal: carne de porco Berksire assada com maçã Gala e castanhas. Servido com uma redução do próprio caldo que assou o porco. Mais um contraste de doce e salgado. Tempero suave, carne macia, purê de castanha portuguesa maravilhoso.
Sobremesa: pudim de brioche com creme anglaise feito com armagnac e manteiga de cerveja. Mistura inusitada e apresentação mais ainda. Em um cilindro escuro, cuja textura me lembrou o biju, foi servido o pudim de brioche, nada mais do que um bolo bem úmido, e uma espuma de manteiga de cerveja. Ao lado, o creme anglaise com armanhaque em forma de sorvete bem cremoso. O contraste agora era entre o doce e o amargo. O biju deu a crocância necessária para tanta cremosidade. Sabor muito bom.
Valor total da conta: U$ 313,56, para duas pessoas. Pagamos em dinheiro. Realmente eles não aceitam gorjeta, pois trouxeram o troco, incluindo os centavos, e alertaram para não deixarmos nem as moedas na mesa, pois as gorjetas já estavam embutidas no preço final dos pratos.
Minha nota: 9.
Nenhum comentário:
Postar um comentário