terça-feira, 29 de novembro de 2016

DUKE' N' DUKE - CENTRO

A experiência: Final de noite de sábado pós show Ira! Folk no Sesc Palladium. Éramos três pessoas com fome. Decidimos ir a pé ao famoso Edifício Maleta para tentar um lugar nas disputadas mesas de seus bares. Claro que estava lotado. Acabamos ficando na unidade do Centro do Duke'n'Duke, que fica em uma loja com entrada pela Avenida Augusto de Lima. Por sorte, uma mesa no segundo piso tinha acabado de vagar. Foi lá que nos acomodaram. Além de uma extensa carta de cervejas, a casa ganhou fama e prêmios com seus hambúrgueres. Pedi uma lata de 350 ml de Coca Cola Zero (R$ 5,50), em copo com bastante gelo para aplacar minha sede enquanto escolhia o que comer. As minhas amigas pediram bebidas distintas. Uma foi de cerveja, a outra de caipirosca de limão, única opção de fruta para este drinque. Li atentamente todos os sanduíches, escolhendo o Quincy (Jones) (R$ 33,90), que ganhou a medalha de bronze em 2015 do concurso Beer Chef. O que me chamou a atenção neste hambúrguer foi o fato de não ter tomate (embora goste muito, ele deixa o sanduíche muito molhado, fazendo uma lambança grande nas mãos, mesa e prato) e ter uma maionese de raiz forte. Quando fiz o pedido, o garçom se desculpou dizendo que o último acabara de ser vendido.
Troquei rapidamente minha escolha, pedindo o clássico da casa: Armstrong (Louis) (R$ 36,50). A espera foi demorada, o que potencializou a fome. Mais de meia hora depois, três pratos enormes chegaram à nossa mesa. Todo sanduíche vem acompanhado por batatas. Você escolhe entre batatas rústicas ou chips. Fiquei com a primeira opção, com molho picante. O sanduíche vale por uma grande refeição. Seu recheio consiste de burguer de picanha, bacon, queijo prato, cebola roxa, home sauce de tomate picado com especiarias e alface americana. O tomate, mesmo sendo picadinho, provocou a lambança de sempre! O ponto da carne estava correto, como pedi, com seu interior bem rosadinho. No entanto, faltou sabor. Nem o bacon ajudou a puxar o sabor para cima. As especiarias passaram longe do tomate picado. Nada senti. As batatas, dispostas em quatro pedaços grandes, estavam boas, mas também sem muito sabor. O tal molho picante veio timidamente salpicado em parte da batata e era muito discreto em sua ardência. Deu para matar a fome, mas pelo que comi, confesso que não entendi porque a casa ganhou tantas vezes como o melhor hambúguer da cidade, fato que não se repetiu em 2016.
Restaurante: Duke'n'Duke
Endereço: Avenida Augusto de Lima, 245, Centro, Belo Horizonte, MG.
Telefone: +55 31 3567 7570

Web: http://www.dukenduke.com.br/
Reserva: não
Wi-fi: disponível, livre, sem necessidade de senha.
Data: 26/11/2016, sábado, final de noite.
Valor total da conta: R$ 283,25, para três pessoas, incluído o serviço, com bebida alcoólica. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 5.

domingo, 27 de novembro de 2016

A PÃO DE QUEIJARIA

A experiência: éramos três pessoas. Como todo mineiro, adoro pão de queijo. Há um mês, voltei a morar em Belo Horizonte, terra de bons cafés, onde o pão de queijo reina como acompanhamento. Na Savassi, uma casa especializada nesta iguaria mineira, que se tornou nacional, me chamava a atenção no Instagram desde que cheguei por aqui. Saindo do cinema Belas Artes com amigos, estava com fome e sugeri irmos na A Pão de Queijaria. Eles toparam na hora. Chegamos às 19 horas em ponto. A casa não é grande. Algumas mesas na calçada, com certeza as mais disputadas em dias quentes e sem chuva, e outras poucas no pequeno salão interno. Todas estavam ocupadas. Decidimos ficar na mesa alta, coletiva, onde não havia ninguém, quando passou uma garçonete por mim. Pedi uma mesa para três. Ela me apontou uma pequena mesa ao fundo, originalmente para duas pessoas, perguntando se podia ser aquela. Respondemos que sim, pois na mesa alta, os bancos não têm encosto. Ela pediu um tempo para preparar a mesa, quando viu que uma outra do lado de fora tinha acabado de vagar. Claro que preferimos a mesa externa, com mais espaço e em local arejado. Assim que sentamos, veio um garçom para limpá-la e nos deixar os cardápios. O menu é bem enxuto. São dez opções de sanduíches, todos tendo o pão de queijo como estrela. Oito deles para carnívoros, dois para vegetarianos, e mais dois doces. Você pode escolher comer apenas o sanduba ou com acompanhamentos. Há três preços: somente o sanduíche, com um acompanhamento e com dois acompanhamentos. Estes são apenas dois: polenta frita e uma salada chamada Pedro Lenzi.



Escolhi o sanduíche pernil de lata com um acompanhamento (R$ 23,00). Para beber, uma lata de 350 ml de Coca Cola Zero (R$ 5,00). O garçom, ao tirar nosso pedido, informou que demoraria uns vinte minutos para os sanduíches chegarem à mesa. Demorou mais do que isso, mas ficamos conversando e nem vimos o tempo passar. O sanduba tem bonita apresentação, dá vontade de logo abocanhá-lo. Trata-se de um pão de queijo recheado com pernil suíno de lata, lascas de copa defumada, queijo minas padrão e chutney de manga. Ao lado do sanduíche, veio a polenta frita, que escolhi como meu acompanhamento. Comecei pela polenta. Servida em cubos, estavam douradas, crocantes por fora, quentes e macias por dentro. Para mim, faltava um pouco de sal, ou um molho para potencializar o seu sabor. E sal em BH não se vê mais nas mesas por força de uma lei municipal. Acabei não pedindo. O sanduíche tem um bom equilíbrio de seus ingredientes, mesmo tendo dois itens cujos sabores são bem marcantes: a copa defumada e o chutney de manga. A doçura do chutney, mesmo leve, neutralizou um pouco o defumado da copa. A carne de porco estava tenra, com temperos no ponto. Enquanto comia, vi que muitos tomavam café coado na própria mesa.


Assim que todos terminaram de comer, pedi um café daqueles, o tal coado na hora (R$ 6,50 - 150 ml), embora eu prefira um espresso, que também está na carta. Pedimos três xícaras. Trouxeram as menores, pois normalmente o café é compartilhado por duas pessoas. Café bem ao estilo casa de vó: ralo e aromático. Vem acompanhado por um shot de água com gás e um mini pão de queijo. Gostei, mas continuo preferindo um bom espresso. O serviço é o ponto fraco da casa. Os garçons não são atentos, especialmente para quem está sentado nas mesas da calçada.
Restaurante: A Pão de Queijaria
Endereço: Rua Antônio de Albuquerque, 856, Savassi, Belo Horizonte, MG.
Telefone: +55 31 3244 2738

Web: https://www.facebook.com/APaoDeQueijaria/
Reserva: não
Wi-fi: disponível, mediante senha.
Data: 26/11/2016, sábado, lanche do final do dia.
Valor total da conta: R$ 102,85, para três pessoas, incluído o serviço, sem bebida alcoólica. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 8.