quinta-feira, 30 de junho de 2016

T. T. BURGER - LEBLON


Fome canina depois de ver o jogo de vôlei masculino Brasil X Argentina válido pela Liga Mundial. Saímos do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, e fomos para o Leblon. Destino: a hamburgueria de Thomas Troisgros.

Restaurante: T.T. Burger
Endereço: Avenida Ataulfo de Paiva, 1.240, loja A, Leblon, Rio de Janeiro.
Telefone: +55 21 96458 8678
Website: TT Burger
Wi-fi: disponível mediante senha.
Data: 17/06/2016, sexta-feira.
Horário: no final da tarde, quase 18 horas.
Mesa: não há serviço de garçom, portanto, as mesas são livres para quem senta primeiro. A rotatividade é alta, sempre sobra um lugar para sentar. Há mesas altas e baixas. Logo na entrada, fica o caixa, onde fizemos nosso pedido. Como ainda não era horário de grande movimento, havia muito lugar disponível. Sentamos em uma das mesas que ficam mais ao fundo da loja, onde aguardamos a nossa refeição ficar pronta.
Ambiente: localizado em uma loja quase na esquina, vizinha da Pizzaria Guanabara, com uma espécie de deck de madeira na varanda do lado de fora, e um salão onde está a cozinha e o ambiente das mesas. Nas paredes, dezenas de fotos pessoais dos proprietários. Um skate, quadros e cartazes completam a decoração. Chama a atenção as frase bem humoradas indicando guardanapos, canudos, banheiro, pia, entre outros itens.
Especialidade: fast-food sofisticado de hambúrguer, com um toque super brasileiro.
Serviço: rápido, como deve ser uma casa de fast-food. Passaram em cada mesa perguntando se o pedido estava dentro das expectativas dos clientes.
Cardápio: enxuto, com três sanduíches, dois tipos de batatas, e duas sobremesas. Um dos sanduíches atende ao público vegetariano. Pode-se acrescentar ingredientes ao sanduíche, mediante um pagamento adicional.
O que bebi: uma lata de 350 ml de guaraná Antarctica Zero (R$ 5,50).
O que comi: o carro chefe da casa, o famoso "matador de fome", ou seja, o T.T. Burger (R$ 36,00), acompanhado de batata frita palito (R$ 8,00) e de chips de batata baroa (R$ 8,00). Na mesa, coloquei o goiabada ketchup, uma receita da casa, na qual trocaram o tomate pela goiaba no preparo do molho. O sanduíche era bem feito, quente, com pão macio, absorvendo bem o suco que desprendia dos ingredientes. O sanduíche é feito com pão de batata doce, hambúrguer (200 gramas) de um blend de carne bovina, alface, tomate, queijo meia cura, cebola agridoce, picles crocante de chuchu, e molho da casa. A carne estava rosadinha por dentro, bem temperada e suculenta. Picles de chuchu é uma ideia sensacional, muito melhor do que o de pepino. O pão, bem macio, era perfeito para não deixar a carne pular para fora do sanduíche. Enfim, muito bom. A batata frita era fresquinha, sem ser congelada, crocante. Já o chips de baroa estava bem sequinho, quebradiço, com sal no ponto certo, o que dava um interessante contraste na boca entre o leve sal do tempero e o doce natural do tubérculo.
Valor total da conta: R$ 99,00, para duas pessoas. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 8.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

L'ENTRECÔTE DE PARIS - IPANEMA


Mais uma vez no Rio de Janeiro. Noite fresquinha. Decidimos jantar perto de onde estávamos hospedados. Andamos pouco mais do que 200 metros.
Restaurante: L'Entrecôte de Paris
Endereço: Rua Prudente de Morais, 1.387, Ipanema, Rio de Janeiro.
Telefone: +55 21 3204 4043
Website: http://www.lentrecotedeparis.com.br/
Wi-fi: disponível mediante senha.
Data: 15/06/2016, quarta-feira.
Horário: jantar, de 20:50 às 22:15 horas.
Mesa: para duas pessoas, localizada no salão do segundo piso, encostada à parede.
Ambiente: fica em uma casa de três pavimentos, com mesas distribuídas nestes três andares. A decoração remete aos bistrôs franceses, com piso de ladrilho hidráulico, cartazes clássicos encontrados em diversos restaurantes de Paris, espelhos, e iluminação amarela.
Especialidade: gastronomia francesa.
Serviço: atrapalhado, e nem sempre atencioso. A batata frita é tipo "refil", mas se a gente não pedisse, não teriam oferecido ou perguntado se queríamos mais. Quando chegamos, não havia lugar, mas éramos os primeiros da lista de espera. Aguardamos na pequena varanda do lado de fora do restaurante, o que nos possibilitou acompanhar um pouco a degustação que ocorria no piso térreo. Houve demora além da conta entre servir a salada e o prato principal.
Cardápio: restaurante de um menu único, consistindo de salada, batatas fritas e o famoso entrecôte que dá nome à casa. Tudo regado com um molho cuja fórmula é guardada a sete chaves. Para a sobremesa, há uma boa variedade de opções.
O que bebi: uma garrafa de H2OH! Limão (R$ 7,80). Ao final, uma xícara de café espresso Nespresso descafeinado (R$ 6,90).
O que comi: o l'entrecôte classique (R$ 67,00). Primeiro chegou a salada que acompanha o prato, bem montada, com um bonito visual. Muita folha para o meu gosto. Depois de uma espera considerável, chegou o prato principal, um contrafilé fatiado, ladeado por uma boa quantidade de batatas fritas. Por cima do filé, o tal molho especial. O garçom ainda regou a batata com o mesmo molho. As batatas, que repetimos por duas vezes, estavam deliciosas. Feitas na hora, sem ter passado por congelador, estavam sequinhas e crocantes. O molho dá um sabor especial a elas. Preferi o molho nas batatas do que na carne, que chegou em ponto correto, vermelhinha por dentro, sem sangrar. O pedaço não é grande e não estava muito macio. O molho especial pode ser solicitado mais vezes, o que fizemos.
Valor total da conta: R$ 185,24, para duas pessoas, incluído o serviço e uma taça de vinho tinto. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.












terça-feira, 28 de junho de 2016

NAZO SUSHI BAR


Dia dos Namorados. Onde almoçar sem ter feito reserva prévia? Era a nossa dúvida. Saímos tarde sem um rumo definido. Chegamos ao Nazo, um simpático restaurante japonês no final da Asa Norte, que também tem uma unidade no Sudoeste.

Restaurante: Nazo Sushi Bar
Endereço: SCLN 214, Bloco D, loja 1, Asa Norte, Brasília, DF.
Telefone: +55 61 3033 7840
Website: Nazo
Wi-fi: não há.
Data: 12/06/2016, domingo.
Horário: almoço, de 14:50 às 16 horas.
Mesa: para duas pessoas, localizada no salão interno, próxima à parede de vidro com vista para a rua.
Ambiente: são dois ambientes, nos quais estão dispostas as mesas. Um deles é mais informal e ocupa a área externa do restaurante, nos corredores de acesso ao bloco, enquanto o outro, mais intimista, com iluminação baixa, ocupa o salão interno, onde também fica a barra de trabalho dos sushimen. Nesta barra, há alguns lugares individuais. A decoração mistura o clássico japonês, como a utilização de bambu no teto da barra de sushi, com o moderno, como paredes em concreto com um grafite multicolorido pintados nelas.
Especialidade: culinária japonesa, com destaque para o rodízio, oferecido tanto no almoço quanto no jantar.
Serviço: duas pessoas atenderam nossa mesa. Enquanto a garçonete foi muito atenciosa, explicando como eram os itens do cardápio e sempre atenta quando nossa mesa precisava ser limpa; o que me pareceu ser o gerente era confuso e errou nosso pedido, que foi corrigido pela simpática garçonete. Não esperamos muito para o rodízio por nós solicitado começar a ser servido. O tempo entre os pratos foi justo. Não há comandas para marcar os itens que o cliente quer. O cardápio fica todo o tempo na mesa e, na medida em que o cliente tem vontade, ele chama o garçom e faz seu pedido. Além do rodízio, também há serviço a la carte, que, excepcionalmente não estava sendo aplicado no Dia dos Namorados. Somente rodízio.
Cardápio: uma boa variedade dos clássicos frios e quentes da culinária japonesa, com algumas criações da casa.
O que bebi: uma lata de 350 ml de Schweppes Citrus Light (R$ 6,50). Ao final, uma xícara de café espresso Nespresso (R$ 6,00), que foi o único item que demorou para chegar e quando aconteceu, estava frio.
O que comi: escolhemos o rodízio (R$ 79,90 por pessoa).
Anéis de lula fritos - a lula estava macia, bem empanada, sequinha. Muito saboroso.
Ebi cheese - espetinho crocante de queijo coalho e camarão. Item novo no cardápio. Uma fritura interessante e muito saborosa. O empanado da casa realmente é muito bom.


Hot couve - um roll empanado com salmão, cebolinha, cream cheese servido com crispy de couve por cima. Estava tão bom que repetimos a dose.
Gyoza - pastel japonês recheado de carne suína. É cozido no vapor e passado, em seguida, na chapa. Servido com cebolinha picada. O melhor gyoza que comi em Brasília. Massa delicada, recheio potente, com tempero delicioso.
Uramaki (enrolados de alga com arroz por fora) - pedimos de polvo com cream cheese e cebolinha e o philadélfia (salmão com cream cheese). O segundo estava melhor. O de polvo não se sentia o seu sabor, somente o queijo se destacou no paladar.
Sunomono - muito ácido. O vinagre se impunha no paladar de forma agressiva.


Harumaki de camarão - não gostei. O rolinho de primavera veio partido ao meio, o que fica esteticamente bonito, mas perde na temperatura do recheio, que chegou de morna para fria.
Tataki de salmão - o salmão estava fresco, no ponto correto, mas faltou limão para o meu gosto.
Anchova Nazo - fatias de anchova maçaricadas e molho tarê. Peixe muito tenro, levemente queimado com maçarico, o que lhe deu um sabor defumado. Bom.
Salmão stick - enrolado de salmão com cream cheese, calda de maracujá e gergelim. Servido quente.
Sushi e sashimi - o sashimi de atum não estava bom. O peixe tinha gosto de água. Pareceu-me que estava congelado, foi descongelado e congelado novamente. Os demais itens estavam frescos e bem cortados. O wasabi foi um dos mais fortes que já experimentei.
Valor total da conta: R$ 203,28, incluído o serviço, para duas pessoas. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.











segunda-feira, 27 de junho de 2016

GENGHIS KHAN


Era sexta-feira, início da noite. Saímos do cinema no Shopping Iguatemi de Brasília com fome. Os restaurantes do shopping estavam com fila de espera. Pegamos o carro e fomos para o final da Asa Norte. Passamos em frente ao Genghis Khan, que não conhecíamos, e resolvemos parar.

Restaurante: Genghis Khan
Endereço: SCLN 214, Bloco C, loja 28, Asa Norte, Brasília, DF.
Telefone: +55 61 9 9973 0020
E-mail: contato@genghiskhan.com.br
Website: http://www.genghiskhan.com.br/
Wi-fi: disponível mediante senha.
Data: 10/06/2016, sexta-feira.
Horário: jantar, de 20:10 às 21:45 horas.
Mesa: para duas pessoas, localizada no corredor lateral, próximo à porta que dá acesso ao pequeno salão interno.
Ambiente: são dois ambientes. O ambiente externo ocupa os corredores laterais do bloco e parte da área entre os blocos da quadra comercial, sendo o mais concorrido por causa da fumaça que solta as panelas, item mais concorrido da casa. As mesas são desenhadas para receber as panelas, com sua parte central mais funda, onde é colocada a panela fumegante. Cadeiras muito confortáveis e bonitas. Há um pequeno ambiente interno, mas onde não havia nenhuma mesa arrumada.
Especialidade: culinária japonesa, mas sem os onipresentes sushis e sashimis. O forte são os pratos que vão ao fogo.
Serviço: o garçom nos atendeu muito bem, explicando as opções do cardápio e dando dicas de como comer. A casa aceita reservas.
Cardápio: não é extenso. A especialidade da casa é o nabemono, uma panela na qual os comensais cozinham os ingredientes disponíveis em cada opção. São três delas que levam o nome do restaurante. Também há três opções de sukiyaki. Completam o menu poucas opções de acompanhamentos, além de seis tipos de sobremesas.
O que bebi: uma lata de 350 ml de Schweppes Citrus (R$ 6,10).


O que comi: compartimos o carro chefe da casa, ou seja um nabemono. Pedimos o Genghis Khan para duas pessoas (R$ 79,00), que vem com 160 gramas de carne bovina, 60 gramas de carne suína, 60 gramas de bacon e 11 vegetais (20 gramas de cada). O nabemono é uma panela que tem o formato de um capacete redondo emborcado. Uma grelha arredondada tapa a panela de ferro que tem carvão em brasa em seu interior. Todos os ingredientes chegam crus à mesa, colocados em uma bandeja. O comensal é que controla o cozimento dos alimentos. A dica do garçom foi por o bacon na parte de cima da panela, pois o óleo que desprende dele durante o cozimento ajuda a dar sabor aos demais alimentos, além de não deixá-los grudar no ferro quente. Acompanha ainda um molho especial da casa, levemente picante, de coloração amarronzada. O molho é frio, o que ajuda na hora de comer o ingrediente que acaba de ser retirado da grelha. Respeitada a devida proporção, é como comer um fondue. Usamos os hashis para pegar cada alimento e levá-lo à grelha. Os vegetais - repolho roxo, acelga, bardana, quiabo, abobrinha, berinjela, brócolis, ervilha torta, cenoura, shimeji e batata - chegaram crus (com exceção da batata) e não estavam com um aspecto muito bom, pareciam velhos, murchos, mas ao serem colocados na brasa, mantiveram o sabor. Como não tenho a menor noção de cozinha, tive dificuldades em estabelecer o melhor momento para comer cada um dos itens, que, obviamente, não levam o mesmo tempo para chegar no ponto correto. Por via das dúvidas, deixei as carnes por muito tempo na grelha, especialmente a carne de porco. Não havia temperos nos ingredientes, por isso o molho era essencial. E era muito bom. Combinou com tudo, mas gostei mais com o repolho roxo, o quiabo e a acelga. Foi uma experiência interessante, que seria melhor se fosse em grupo maior, pois a panela ajuda a aproximar as pessoas e favorece ter boas conversas à mesa. O sabor não é a melhor coisa do mundo, mas vale a experiência. Mas é bom ver para onde o vento está soprando, pois quem ficar a favor dele pode sair defumado ao final da experiência. Foi o meu caso. Ainda pedimos três sobremesas, que são muito superiores, em sabor, à panela que compartimos:
Genghisfrutas - meia porção (R$ 9,00) - abacaxi e banana cortadas para assar na panela genghiskhan (com a grelha reta), acompanhadas de creme inglês gelado e mistura de açúcar e canela. Só comi a banana, que estava sensacional. Deixei pouco tempo na grelha, o suficiente para ela ficar quente e meio mole, a mergulhei no molho inglês e polvilhei um pouco do açúcar com canela. Simples e gostoso.


Gingerkhan - meia porção (R$ 11,00) - um tipo de brownie, só que feito com gengibre. Chegou superquente à mesa. Acompanhado por uma calda de limão siciliano e sorvete de creme. O gengibre não estava muito forte e harmonizou perfeitamente com a calda de limão. Muito bom.


Mandyus da Tia Alice (R$ 18,00) - há muito não comia doce de feijão azuki. Aqui ele veio como recheio de cinco unidades de mandyus (um tipo de pão assado), acompanhados de uma salada de frutas flambadas. As frutas estavam cortadas em pequenos pedaços, servidas dentro de uma calda muito doce, o que enjoava se comida em grande quantidade. Como o mandyu não era muito doce, a harmonizou foi boa. O mandyu comido separadamente era infinitamente melhor.
Valor total da conta: R$ 148,83, incluído o serviço, para duas pessoas. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.

domingo, 26 de junho de 2016

FREDDO


Passeando pelo Iguatemi Shopping em Brasília, resolvemos tomar sorvete no quiosque da sorveteria argentina Freddo, que já tem várias unidades espalhadas pelo Brasil. É um clássico na Argentina onde segue fazendo sucesso, embora muitos argentinos dizem que a qualidade dos seus sorvetes não seja a mesma de quando foi inaugurada, nos idos de 1969. De toda forma, gosto dos sabores que têm o doce de leite como ingrediente principal.

Sorveteria: Freddo
Endereço: SHIN CA 04, Bloco A, quiosque 5, Shopping Iguatemi, Lago Norte, Brasília, DF.
Data: 10/06/2016, sexta-feira.
Horário: de 16:10 às 16:50 horas.
Mesa: para duas pessoas, localizada no início da área reservada aos clientes da Freddo.
Ambiente: é um quiosque no pisto térreo do shopping, que fica entre as duas escadas rolantes. Há um balcão onde se vendem os sorvetes, além de um espaço no qual os clientes podem fazer os pedidos do cardápio, incluindo os sorvetes, diretamente ao garçom.
Especialidade: sorvetes, especialmente os cremosos, como o de doce de leite, o carro chefe da casa.
Serviço: razoável, mas precisa de melhorias. Quando vimos uma mesa vazia, sentamos e esperamos. Ninguém veio limpar a mesa. Foi preciso pedir para retirar a sujeira deixada por quem estava nela antes de nós. Outro ponto é a falta de produtos. Escolhi quatro sabores que estavam em falta. A casa deveria avisar antes, seja com uma informação no cardápio, ou o próprio atendente dizer ao deixar os cardápios na mesa.
Cardápio: tem quase quatro dezenas de sabores de sorvetes, especialmente os cremosos, com três opções light. Além dos sorvetes, a casa oferece poucas opções de salgados para acompanhar um café espresso.
O que bebi: compartimos uma garrafa de 350 ml de água com gás (R$ 4,00). Ao final, uma xícara de café espresso (R$ 5,50), que veio acompanhado por um potinho de sorvete de doce de leite.


O que comi: um copo médio de sorvete com dois sabores (R$ 14,90): doce de leite, o clássico (sabor doce, remetendo-me imediatamente para o delicioso, mas sempre enjoativo, doce de leite argentino, para mim, o segundo melhor do mundo, só perdendo para o uruguaio). O outro sabor foi sambayón italiano, com nozes e passas ao rum (o sabor do rum estava muito forte, mascarando o gosto do zabaione, sempre um creme leve feito de gemas de ovos, açúcar e vinho Marsala).
Valor total da conta: R$ 49,28, incluído o serviço, para duas pessoas. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.

sábado, 25 de junho de 2016

DON' DURICA


Quando penso em buffet a quilo em Brasília, um dos restaurantes que vem à minha cabeça é o Don' Durica, com quatro endereços na cidade. A unidade que mais gosto de ir, quando não é possível almoçar em casa durante a semana, fica dentro do Clube Assefe, pois não tenho que enfrentar trânsito pesado do meu trabalho até ele e há facilidade de estacionar o carro.

Restaurante: Don' Durica
Endereço: SCES Trecho 1, lote 7, Clube da Assefe, Brasília, DF.
Telefone: +55 61 3443 5296
Data: 09/06/2016, quinta-feira.
Horário: almoço.
Mesa: para quatro pessoas, localizada no salão principal, próxima da varanda, com ampla vista para o Lago Paranoá e a Ponte Honestino Guimarães.
Ambiente: amplos e ventilados salões à beira do Lago Paranoá. No salão maior ficam as mesas com as dezenas de opções diárias do buffet.
Especialidade: buffet a quilo, com ênfase para a culinária brasileira.
Serviço: há uma grande equipe de garçons, o que garante um atendimento rápido, especialmente para limpar as mesas e atender aos pedidos de bebidas, já que o sistema de buffet é o self-service.
Cardápio: todos os pratos estão dispostos nas mesas do buffet. São dezenas de pratos com clássicos da cozinha brasileira, como escondidinho, camarão ao alho e óleo, bolinhos de arroz, tutu de feijão, entre outros. Também há muitas opções para quem quer comer mais leve, com muitos legumes e saladas. há uma mesa de sobremesas, cobradas à parte, também a quilo.
O que bebi: uma lata de 350 ml de Schweppes Citrus (R$ 4,50).


O que comi: buffet (R$ 65,90 o quilo). É difícil fazer um prato com tantas opções, mas respirei fundo para não cair em tentação de colocar um pouquinho de cada opção no meu prato. Escolhi chuchu cozido (estava muito salgado, pois foi feito com molho shoyo), berinjela (no ponto certo e bem temperada), quiabo (também estava no ponto que gosto, mas sem baba), uma seleta de legumes (cozidos e cortados em cubo, sem tempero, destacando os seus sabores primários), trigo cozido (a crocância que gosto muito), farofa de ovos (muita farinha, pouco tempero), bolinho de mandioca recheado com mussarela (sequinho, bem cozido), bolinho de arroz (também frito e sequinho, mas faltou um tempero para levantar o sabor), e bolota (um bolinho grande de carne, muito bem temperado).
Valor total da conta: R$ 39,72, valor individual. Todos os pedidos são lançados em uma comanda individual que fica em poder de cada cliente. Ao terminar, não é necessário pedir a conta ao garçom, bastando ir até o caixa e fazer o pagamento. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.








sexta-feira, 24 de junho de 2016

NIPPON


Em Brasília, há dezenas de restaurantes que praticam a culinária japonesa. Um deles, o Nippon, com mais de três décadas de funcionamento, vem mantendo, ao longo dos anos, a mesma qualidade, sem inventar muito. Por isso, tem uma clientela cativa, que disputa suas mesas no rodízio que ocorre nas noites de segunda a quinta-feira e no almoço de domingo. Esperar por uma hora na fila para sentar em uma de suas mesas é uma constante, especialmente às quintas-feiras. No rodízio, o cliente pode pedir os itens disponíveis quantas vezes quiser, mas se deixar alguma peça no prato, a casa cobra pelo desperdício. Sou um frequentador assíduo.

Restaurante: Nippon
Endereço: SCLS 403 Bloco A, lojas 20 a 28, Asa Sul, Brasília, DF.
Telefone: +55 61 3224 0430
Wi-fi: disponível para os clientes mediante senha fornecida pelos garçons.
Data: 06/06/2016, segunda-feira.
Horário: jantar, entre 19:45 e 20:45 horas. As noites de segunda-feira são mais tranquilas. Quando chegamos, ainda havia algumas mesas disponíveis no salão da direita.
Mesa: localizada no estreito salão à direita de quem entra, para duas pessoas.
Ambiente: a barra de sushi fica ao centro e formando quase um quadrado completo, em quatro salões estão dispostas as mesas, além de alguns lugares individuais na própria barra. Além disto, há um estreito salão à direita, onde também está o bar.
Especialidade: culinária japonesa.
Serviço: há serviço de manobrista, essencial para a quadra em que está localizado o restaurante. O atendimento da recepção é muito bom, cordial e atencioso. Os garçons estão sempre atentos às mesas, especialmente em noites de rodízio. Os pedidos de pratos quentes são preparados em cozinha separada dos pratos frios. Assim, dependendo do fluxo de pedidos, pratos quentes podem chegar antes dos frios às mesas.
Cardápio: extenso, com muitas opções de pratos quentes e frios da cozinha japonesa. No serviço a la carte, a pedida são os combinados de sushi e/ou sashimi. Ideais para compartilhar com outras pessoas. Nem todos os pratos do menu entram no rodízio. De qualquer maneira, as opções para quem escolhe o rodízio são muitas. Para beber, além de cervejas, o Nippon dispõe de uma carta de sakês.
O que bebi: uma lata de 350 ml de Schweppes Citrus Light (R$ 6,90), e um providencial chá verde digestivo ao final (cortesia da casa).
O que comi: fomos de rodízio (R$ 83,90 por pessoa).


Começamos com um tataki de salmão, de longe o melhor que se faz na cidade, embora o desta noite estava ácido além do que costuma estar. Em seguida, chegaram os pratos quentes, e depois os sushis e sashimis:
Shimeji - levemente passado na manteiga, macio, saboroso, intenso.


Harumaki de camarão e harumaki de carne com legumes - massa crocante, dourada, com recheio em boa quantidade. Prefiro o de camarão, que vem com mussarela.
Queijo coalho com melaço de cana - um elemento da culinária brasileira adotada pelo Nippon. Adoro.
Tempurá de legumes e camarão - mais uma fritura muito gostosa. Os legumes e o camarão não ficam com gosto de gordura. Quentes, macios. O sabor de cada legume é potencializado com o molho que acompanha este tempurá.
Gyoza de carne e gyoza de camarão - o ponto fraco da noite. Estavam fritos e sem muito sabor.
Sunomono de polvo - desta vez estava muito ácido, mas ainda assim saboroso.


Sushi e sashimi - montados em uma porcelana japonesa retangular, tinham cores vivas, mostrando que as peças eram provenientes de produtos frescos. O hot nik (no lugar da alga, massa do harumaki) estava tão bom que pedimos mais. Destaco o sashimi de atum: uma coloração viva, fresco, temperatura adequada, tamanho ideal. 
Valor total da conta: R$ 198,78, para duas pessoas, incluído o serviço, sem bebida alcoólica. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 8.







quinta-feira, 23 de junho de 2016

JAMÓN JAMÓN


Há muito queria conhecer o Jamón Jamón, um bar de tapas e pintxos na Asa Norte de Brasília. A oportunidade chegou na noite de 02/06/2016, quando saímos de uma peça de teatro direto para lá.

Restaurante: Jamón Jamón
Endereço: SCLN 109 Bloco D, loja 51, Asa Norte, Brasília, DF - fica nos fundos do bloco, voltado para a quadra residencial.
Telefone: +55 61 3032 2595
Website: Jamón Jamón
Wi-fi: disponível para os clientes mediante senha fornecida pelos garçons.
Data: 02/06/2016, quinta-feira.
Horário: tarde da noite, de 21:45 às 23:15 horas.
Mesa: localizada no corredor de acesso ao bloco, em frente à entrada para a cozinha, para quatro pessoas.
Ambiente: tem a cara de um bar, que ocupa toda a loja de esquina, sobrando os corredores laterais para as mesas, que são poucas. Frases em espanhol decoram o local, seja na parede do bar, seja no menu ou nos envelopes de papel que cobrem os talheres.
Especialidade: culinária espanhola.
Serviço: razoável, mas precisa melhorar no quesito atenção. Por mais de uma vez o prato ficou pronto, a campainha avisando o garço tocou e nenhum dos dois garçons apareceu para pegá-los e levá-los às mesas. Outro detalhe, o garçom não informou o que estava em falta, tanto em bebidas quanto em comidas e justamente o que pedimos em ambos os casos estavam em falta.
Cardápio: enxuto, com opções de montaditos, pintxos e tapas, ou seja, pratos para petiscar com as mãos e compartilhar. Ainda há pratos clássicos espanhóis, como a tortilla e a paella (esta somente aos sábados). De sobremesa, apenas uma opção, a crema catalana.


O que bebi: dividi com uma amiga tanto uma garrafa de água mineral com gás Indaiá, quanto uma garrafa do vinho espanhol Menguante (R$ 93,00), safra 2014, elaborado com a casta garnacha, com 14% de álcool. O vinho era muito jovem, com os taninos verdes, o que incomodava no paladar quando não acompanhado por comida.
O que comi: todos os pratos que escolhemos foram para compartilhar.


Começamos com duas porções de montaditos (R$ 40,00 cada uma). Cada porção veio com cinco unidades distintas de pintxos (petiscos originários do País Basco que tem um pedaço de pão como base e o recheio é  nele espetado com um palito). Dividimos todos as unidade na metade, possibilitando que cada um deles pudesse ser apreciado por um de nós. Recomendo o de linguiça e o de jamón ibérico. Os dois de peixe (aliche com pimentão e manjuba com tomate fresco) não me agradaram. O de jamón serrano era apenas razoável, pois faltava sabor ao presunto.


Em seguida, chegaram os quatro pratos que pedimos. Huevos rotos con jamón (dois ovos fritos com jamón serrano - R$ 35,00), huevos rotos con chorizo (dois ovos fritos com linguiça espanhola com páprica - R$ 32,00), huevos rotos con setas (dois ovos fritos com cogumelos - R$ 32,00) e tortilla espanhola (R$ 25,00). Todos os pratos com ovos vieram acompanhados por muita batata caseira frita, cortadas em pedaços grandes. Foi muita comida, mesmo sendo dividida por quatro pessoas. E como tudo era muito gorduroso, logo ficamos empanzinados. O melhor disparado foi a tortilla, bem morena por fora e cremosa por dentro, que chegou acompoanhada por duas tostadas com tomate ralado fresco. O jamón serrano, os cogumelos e a linguiça estavam salgados para além do necessário.
Valor total da conta: R$ 350,00, para quatro pessoas, incluído o serviço.
Minha nota: 6.






quarta-feira, 22 de junho de 2016

PARRILLA MADRID


Restaurante: Parrilla Madrid
Endereço: SCLS 408, Bloco D, loja 01, Asa Sul, Brasília, DF.
Telefone: +55 61 3547 4398
Wi-fi: disponível para os clientes mediante senha fornecida pelos garçons.
Data: 01/06/2016, quarta-feira.
Horário:de 19:40 às 21:45 horas.
Mesa: ficamos em uma mesa no salão do fundo, próximo da parede, para cinco pessoas.
Ambiente: tem vários ambientes, com a parrilla ao centro. Decorado com obras do artista plástico Nemm Soares.
Especialidade: culinária argentina, com destaque para as carnes feitas na parrilla. A carta de hambúrgueres também é digna de nota .
Serviço: simpático, atencioso, cordial. Os pratos não demoraram a chegar à mesa.
Cardápio: tem muitas opções de hambúrguer e alguns cortes de carne.
O que bebi: caipirinha de kiwi (R$ 14,00), muito bem feita, com os ingredientes bem proporcionados e muito saborosa, além de água mineral com gás Caxambu (R$ 5,00).
O que comi:

Dividimos duas porções de croquetes Maminha & Stout (R$ 32,00 cada uma). Cada porção tem seis unidades. Vieram quentinhas, sequinhas por fora e com um recheio muito molhado, com sabor suave e marcante.

Depois desta entrada, pedi o famoso sanduíche argentino, o carro chefe da casa, o choripán del Firmino (R$ 21,00). Nada mais do que um pão ciabatta, bem parecido com o pão francês, recheado apenas com uma linguiça de porco caipira e molho chimichurri. De lamber os beiços de tão bom. Ainda compartilhei com os demais da mesa duas sobremesas inusitadas.

Foi um brioche chocobacon (R$ 17,00) e um brioche hermano ($ 16,00). O primeiro era um sanduíche de brioche recheado com sorvete de chocolate e uma generosa fatia de bacon crispy. O segundo, um sanduíche de brioche recheado com sorvete de creme e calda de doce de leite argentino. Achei inusitado, mas não gostei da composição de nenhum dos dois.
Valor total da conta: R$ 500,00, para cinco pessoas, incluído o serviço, com caipirinhas e duas garrafas de vinho. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.






terça-feira, 21 de junho de 2016

CHAN CHAN COCINA PERUANA


Restaurante: Chan Chan
Endereço: Avenida Hipólito Yrigoyen, 1390, Montserrat, Buenos Aires, Argentina.
Telefone: +54 11 4382 8492
Website: não encontrei utilizando as ferramentas de busca da internet.
Wi-fi: disponível para os clientes mediante senha fornecida pelos garçons.
Data: 28/05/2016, sábado.
Horário: jantar (22:20 às 00:30 horas).
Mesa: localizada no centro do pequeno salão, para cinco pessoas.
Ambiente: pequeno, com piso de ladrilho quadriculado em preto e branco, mesas toscas pintadas de vermelho, cadeiras pequenas e desconfortáveis, um balcão ao fundo que permite visão parcial da pequena cozinha, e paredes com pinturas de paisagens que remetem ao Peru. Tais pinturas são bem kitsch..
Especialidade: culinária peruana.
Serviço: não aceita reservas e sempre está cheio. Assim, esperar por uma mesa é uma realidade. O serviço é bom, mas não é próximo do cliente. Os pratos chegaram em tempo razoável à mesa
Cardápio: tem todos os clássicos da culinária peruana.
O que bebi: pisco souer, que estava bem feito, e uma lata de Coca Cola Zero.
O que comi: dividimos todos os pratos.

Combinado de ceviche - bem servido, saboroso, com muita cebola roxa picada e batata doce para amenizar o sabor ácido do leche de tigre.

Jalea Chan Chan - uma recomendação da casa - prato abundante, servido com anéis de lula, mexilhões e lagostins fritos, acompanhados de salsa criolla, batatas douradas e creme de rocoto. O rocoto picava discretamente. Os frutos do mar estavam sequinhos, com bom tempero.

Causa de langostinos - causa enorme, ideal para compartilhar. A massa, feita à base de batata, tinha pouco limão, distinto das que comi no Peru. O recheio era gostoso, com forte presença do sabor do lagostim.

Papas a la huancaína - prato correto, sem novidades.

Lomo saltado - tinha pouca carne para a quantidade de cebola, batata frita e arroz que acompanharam o filé mignon cortado em tiras. Estava saboroso.
Arroz chaufa misto - prato abundante, bem molhado, com pedaços de carne de frango, de boi e de porco, além de ovo e alguns legumes, como cebola e cenoura.
Chupe de pescado - uma espécie de sopa de peixe, que não experimentei.
Valor total da conta: $ 1700, para cinco pessoas, incluído o serviço. Conta paga com dinheiro
Minha nota: 7.






segunda-feira, 20 de junho de 2016

EL IMPERIO DE LA PIZZA


Conheci mais uma tradicional pizzaria de Buenos Aires: El Império de La Pizza, fundada em 1947. Sempre figura entre as dez melhores pizzarias da capital argentina.

Restaurante: El Imperio de La Pizza
Endereço: Avenida Corrientes, 6.895, Chacarita, Buenos Aires, Argentina.
Telefone: +54 11 4553 1464
Website: não encontrei o site nas ferramentas de busca da internet.
Wi-fi: disponível para os clientes mediante senha fornecida pelos garçons.
Data: 27/05/2016, sexta-feira.
Horário: almoço (14:40 às 15:20 horas).
Mesa: localizada no corredor de acesso ao banheiro, à esquerda de quem entra.


Ambiente: uma ampla loja de esquina, com pé direito alto e decoração antiga. Tem um ar decadente proposital. No lado direito, muitas pessoas comem fatias de pizzas de pé, em estreitos balcões de apoio. Um movimento frenético de garçons indica o movimento da pizzaria. Por ficar perto da estação de trem Urquiza e em frente ao Cemitério de Chacarita, o fluxo de clientes é constante durante todo o dia.
Especialidade: pizza.
Serviço: Distante, rústico, sem empatia com o cliente, apressado. A pizza não demorou nem dez minutos para chegar à mesa.
Cardápio: pouco mais do que duas dezenas de recheios para as redondas, que são servidas em dois tamanhos. Alguns deles, pode-se também pedir por fatias.
O que bebi: uma garrafa de 350 ml de Paso de Los Toros ($ 32), o refrigerante de pomelo da Pepsi.


O que comi: pedimos uma pizza tamanho grande chamada fugazzeta rellena de mussarella ($ 230). Para acompanhar duas porções de fainá ($ 12 a porção). A pizza chegou largando um ótimo aroma, proveniente da cebola picada em tiras. A cebola era abundante, em cocção perfeita, misturada com muita mussarela. Como estava quente, a mussarela foi derretendo na forma em que a pizza foi servida. O excesso de mussarela prejudicou um pouco o sabor e logo me fez parar de comer. Fiquei empanzinado. Como sobrou muita pizza, pedimos para embalar para viagem.

O fainá é um tipo de pizza sem recheio, cuja massa tem farinha de grão de bico no lugar da farinha de trigo. É massudo e perfeito para comer junto com a pizza. Soa estranho misturar massa com massa, mas ficou muito bom. No caso, o fainá ajudou a amenizar o excesso de queijo.
Valor total da conta: $ 350, para duas pessoas, incluído o serviço, sem bebida alcoólica. Conta paga em efetivo.
Minha nota: 7.






domingo, 19 de junho de 2016

EL BOLICHE DE ALBERTO PASTAS


Dia frio, intenso, nada melhor que uma massa quentinha antes de ir para o aeroporto. Assim fizemos em Bariloche.

Restaurante: El Boliche de Alberto Pastas
Endereço: Calle Ada Maria Elflein, 158, San Carlos de Bariloche, Argentina.
Telefone: +54 294 443 1433
Wi-fi: disponível para os clientes mediante senha, que está em um cartaz colado na parte debaixo do balcão do bar.
Data: 26/05/2016, quinta-feira.
Horário: almoço (14:50 às 15:35 horas). Chegamos pouco antes de fechar, às 15 horas.
Mesa: localizada no único salão em L, já que o restaurante fica em uma esquina, colada na janela com vista para a rua, para duas pessoas.
Ambiente: fica em uma loja de dois pavimentos na esquina, cujas mesas estão dispostas no piso térreo, de onde também se vê, parcialmente, os empregados fabricando as massas utilizadas no restaurante. A decoração é bem simples. Pé direito alto, muita luminosidade vinda das amplas janelas de vidro. Cadeira de espaldar alto, desconfortáveis.
Especialidade: massas.
Serviço: razoável, atento, rápido.
Cardápio: pleno de opções de massas secas e recheadas. O destaque vai para a lasanha.
O que bebi: uma lata de 350 ml de Schweppes pomelo ($ 30) e uma xícara de café espresso ao final da refeição ($ 20).


O que comi: lasagna Alberto ($ 115). Prato bem servido, com abundante molho à bolonhesa. O prato chegou muito quente à mesa, fazendo-me comer bem devagar para não queimar minha boca. O recheio era consistente e havia linguiça calabresa cortada em pedaços, ovo cozido, presunto cru, carne moída e queijo mussarela. Era muita coisa de sabor forte brigando entre si para dominar o sabor. Sacia bem a fome e dá para dividir com outra pessoa. Simples e barato. O molho estava um pouco ácido, faltou colocar açúcar para tirar a acidez do tomate.
Valor total da conta: $ 360, para duas pessoas, incluído o serviço, sem bebida alcoólica. Conta paga com cartão de crédito e gorjeta em espécie.
Minha nota: 7.






sábado, 18 de junho de 2016

CONFITERÍA GIRATORIA


Em nosso último dia em Bariloche, fazia muito frio. Resolvemos aproveitar o clima para sentir mais frio ainda, pegando o teleférico para o Cerro Otto. Lá havia neve, ainda em quantidades diminutas, no chão. Após caminhar um pouco ao ar livre, o corpo pediu algo quente. Entramos em uma confeitaria que há na estação de chegada/saída do teleférico. Apesar do nome, a casa é um restaurante. O diferencial é ser giratório. A cada 20 minutos, completa-se uma volta de 360º, o que permite uma visão bem bacana do local. Para melhor ver e sentir rodar, sentar nas mesas coladas nas janelas é essencial.

Restaurante: Confiterá Giratoria
Endereço: Estação de chegada/saída do Cerro Otto. Acesso pelo teleférico.
Telefone: +54 294 444 1031
Website: não encontrei site nas ferramentas de busca da internet.
Wi-fi: disponível para os clientes mediante senha fornecida pelos garçons.
Data: 26/05/2016, quinta-feira.
Horário: de 12:35 às 13:25 horas.
Mesa: localizada no salão giratório, na janela, para duas pessoas.
Ambiente: simples, com amplas janelas que permitem uma visão sensacional. Destaque para a parte giratória.
Especialidade: confeitaria e culinária argentina.
Serviço: ruim, sem vontade, desatento.
Cardápio: tem opções para lanches e refeições completas.

O que bebi: um copo de cappuccino ($ 60), feito ao estilo brasileiro, com chocolate em pó. Estava morno e o tempo pedia algo mais caliente. Também bebi uma lata de 350 ml de Coca Cola ($ 35).

O que comi: strudel de maçã ($ 90). Foi servido quente, o que é um ponto positivo. O recheio era abundante, com doçura delicada e pouca massa. O ponto fraco era justamente a massa, que parecia velha.
Valor total da conta: $ 270, para duas pessoas, incluído o serviço, sem bebida alcoólica. Conta paga em efetivo.
Minha nota: 6.






sexta-feira, 17 de junho de 2016

SALAMANDRA LA PULPERÍA

Em uma foto de minha viagem a Bariloche que postei no Facebook, um amigo indicou um restaurante para jantar na cidade. Como suas dicas sempre são certeiras, resolvemos conferir. Deixamos para conhecer o Salamandra La Pulpería em nossa última noite em Bariloche. Quase que não conseguimos, pois não fizemos reserva e não havia mesa disponível quando lá chegamos, por volta de 21 horas. A sorte é que não tínhamos pressa e a proprietária nos sugeriu esperar um pouco em um sofá no segundo salão, pois três mesas já estavam terminando seus respectivos jantares. Ainda bem que esperamos, pois a experiência foi sensacional.




Restaurante: Salamandra La Pulpería
Endereço: Avenida Exequiel Bustillo, 5.818, San Carlos de Bariloche, Argentina.
Telefone: +54 294 444 1568
Website: não encontrei o site nas ferramentas de busca na internet.
Data: 25/05/2016, quarta-feira.
Horário: jantar (21 às 22:30 horas).
Mesa: localizada no primeiro salão, à direita de quem entra, em um canto que nos permitia ver a chuva e o frio que fazia do lado de fora. Mesa para duas pessoas. A cadeira não era confortável.
Ambiente: é uma simpática casa de madeira, toda decorada com objetos antigos, destes angariados em lojas de antiguidades e brechós. Parece uma fazenda ou uma casa de avó, cheia de quinquilharia, mas bem aconchegante. A iluminação é tênue, o que confere ao ambiente um ar intimista. São poucas mesas.
Especialidade: culinária argentina.
Cardápio: super enxuto e simples. Tem seis opções para petiscar, quatro como prato principal, sendo duas delas sanduíches, e quatro sobremesas. Tudo com forte pegada da culinária local.
Serviço: perfeito. Atendimento primoroso, função da proprietária, que é brasileira casada com um argentino, que fica responsável pela cozinha. Na verdade, a casa funciona somente com o casal. Eles fazem o papel de recepcionista, garçom, cozinheiro, limpador, compram os ingredientes, tudo de forma conjunta. O tempo de espera dos pratos foi tranquilo.
O que bebi: comecei com uma lata de 350 ml de Schweppes sabor pomelo ($ 30), que adorei e desejei muito que tivesse no Brasil. Depois, dividi uma garrafa de 350 ml de Coca Cola light ($ 30) com meu companheiro.
O que comi:

Quando ainda estávamos no sofá, pedimos duas empanadas ($ 25 cada uma), ambas recheadas de carne e cebola. Eram assadas, de tamanho médio para pequeno, com muito recheio. Estavam bem temperadas e quentinhas. Deliciosas.

Em seguida, chegaram os nossos pratos. Ambos enormes. A minha escolha foi entraña con tortas fritas ($ 275). Confesso que ao ler, entendi batatas fritas. Quando chegou, vi que se tratava de um acompanhamento simples e barato da cozinha argentina, as tortas fritas. Vieram seis unidades. É uma massa bem temperada que leva apenas farinha e manteiga. É colocada na fritura e incha, como um pastel de vento. Não havia queijo na massa, mas o sabor que senti lembrava uma mussarela leve. Sensacional. Quanto à carne, o corte entraña estava muito macio, suculento, com um primor de tempero. Isso tudo agregado ao molho chimichurri, foi a glória. Infelizmente, não consegui comer tudo. Estava fantástico.
Valor total da conta: $ 695, para duas pessoas, sem bebida alcoólica. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 9.






quinta-feira, 16 de junho de 2016

RINCÓN PATAGÓNICO


25 de Maio é o Dia da Pátria na Argentina. O prato tradicional desta data comemorativa é o locro, mas o assado também tem vez nas festividades. Fomos comer um assado, ou melhor, uma parrillada.

Restaurante: Rincón Patagónico
Endereço: Avenida Exequiel Bustillo, 14.200, San Carlos de Bariloche, Argentina.
Telefone: +54 294 446 3063
Wi-fi: disponível para os clientes mediante senha fornecida pelos garçons.
Data: 25/05/2016, quarta-feira.
Horário: almoço (13:50 às 15:10 horas). Confesso que estranhei o quão vazio estava por ser uma data festiva.
Mesa: localizada no salão da direita de quem entra, com vista para o jardim dos fundos, para duas pessoas.
Ambiente: é uma casa enorme, toda em madeira, com salões em níveis distintos. Em termos de tamanho, parece uma churrascaria brasileira, mas com decoração típica da região.
Especialidade: culinária argentina, com destaque para pratos da Patagônia, como o cordeiro patagônico.
Serviço: razoável, sem muita proximidade com o cliente, mas correto. Os pedidos não tardaram a chegar à nossa mesa, mesmo porque o restaurante estava bem vazio.
Cardápio: pratos clássicos da culinária argentina, com muitas opções da culinária patagônica, como trutas, defumados, cordeiro, além, é claro, de carnes assadas na parrilla.
O que bebi: uma lata de Coca Cola Zero de 350 ml ($ 39) e uma xícara de café espresso da marca El Bohio ao final ($ 35). Café com forte sabor de tostado, não me agradou muito.
O que comi:
Começamos com a cortesia da casa, ou seja, pão, escabeche de berinjela, creme de beterraba, e maionese. Destaco o creme de beterraba: meio doce, meio salgado, combinou muito bem com o pão caseiro.

Em seguida, de entrada, pedimos empanada criolla ($ 35). Empanada frita, com a massa sequinha, com um belo e consistente recheio de carne. Havia cominho, mas em quantidade reduzida, o que deixou o sabor dos demais temperos se fazerem sentir no paladar. Como era Dia da Pátria, a casa estava oferecendo, também como cortesia, uma empanada para cada comensal.

Na sequência, dividimos a parrillada que leva o nome da casa - parrillada Rincón Patagónico ($ 560). Pedimos o tamanho pequeno, pois, conforme indicava o menu, a parrillada chica servia duas pessoas. Em uma tábua de madeira foram servidos diversos pedaços de carne: cordeiro, bifecitos, frango, vacio, matambre, chorizo, morcilla, além de vegetais assados na brasa. Começo pelos vegetais: eram apenas três pequenos pedaços, sendo um de batata, outro de pimentão e outro de cebola. Estavam com sabor delicioso, pena que era pouco. Já as carnes, só gostei da morcilla e do vacio, que estava bem tenro. Os demais, uma lástima. Ainda pedimos, como acompanhamento, meia porção de batata frita ($ 55). Antes não tivesse pedido, pois vieram feias, murchas e sem sabor. Já comi em lugares mais baratos e de forma muito melhor.
Valor total da conta: $ 858, para duas pessoas, incluído o serviço, sem bebida alcoólica.
Minha nota: 5.






quarta-feira, 15 de junho de 2016

BUTTERFLY

Lendo a revista de bordo da TAM, meu companheiro gostou da indicação de um restaurante em Bariloche, o Butterfly, com menu fechado de sete passos. Solicitou uma reserva para duas pessoas por e-mail para 21:30 horas, e recebeu a resposta afirmativa.

Restaurante: Butterfly
Endereço: Calle Hua Huan, 7.831, Playa Bonita, San Carlos de Bariloche, Argentina.
Telefone: +54 294 446 1441
Wi-fi: disponível para os clientes mediante senha.
Data: 24/05/2016, terça-feira.
Horário: jantar (21:15 às 23:10 horas).
Mesa: localizada no segundo salão, ao fundo, ao lado do bar, para duas pessoas.
Ambiente: fica em uma casa quase no final da rua de terra, cujo acesso se dá pela Km 9 da Avenida Bustillo. Tem um pequeno estacionamento dentro do lote. Há duas casas. O restaurante fica na segunda delas, mais perto do lago. São dois aconchegantes ambientes nos quais se distribuem as únicas sete mesas. Iluminação baixa, conferindo ao restaurante um ar intimista e tranquilo. Decoração moderna, sem muito elementos. Música de boa qualidade em volume baixo, permitindo que os clientes conversassem em suas mesas.
Especialidade: culinária contemporânea, utilizando ingredientes da estação e encontrados, em sua maioria, na região. A influência da cozinha argentina se faz sentir em alguns pratos.
Serviço: só trabalha com reservas antecipadas e não há rodízio de mesas, ou seja, a mesa reservada será para um só cliente toda a noite. A proprietária nos atendeu todo o tempo, desde a recepção até a entrega dos pratos. Ela foi muito cordial, atenciosa, conversou conosco sobre os pratos, sobre a aquisição dos ingredientes e até explicou como fazia alguns dos passos servidos. O tempo entre um prato e outro foi perfeito. Para cada prato que chegava à mesa, havia uma explicação sobre todos os ingredientes usados na sua preparação.
Cardápio: menu fechado com sete passos, que variam conforme a estação e a oferta dos ingredientes. No ato da reserva informamos nossas restrições alimentares.
O que bebi: não quisemos fazer a harmonização de vinhos proposta pela casa, pois estávamos sem vontade de tomar bebidas alcoólicas. Assim, bebemos unicamente três garrafas de água mineral com gás Alum-Co ($ 40 cada uma). Ao final, uma bem tirada xícara de café espresso Nespresso ($ 45).
O que comi: o menu de sete passos ($ 750). Antes de iniciar os passos, serviram-nos, como cortesia da casa, pães, que tiveram reposição durante todo o jantar. Junto com os pães, veio um potinho com azeite de oliva congelado. Tinha a consistência de uma manteiga. É fácil de passar no pão. Delicioso.

Abre-bocas: brioche com queijo brie, nozes e figo e truta defumada. Contrastes de sabores e texturas que funcionaram bem no paladar e cumpriram sua função de aguçar o apetite para o que viria em seguida.

Passo 1: sopa de ervilha, gergelim negro tostado e broto de alho poró. Faltou tempero na sopa, que quase não tinha gosto. A quantidade de broto de alho poró, que era crocante e levemente salgado, não foi suficiente para levantar o sabor da sopa.

Passo 2: lagostim empanado com copa de maiz (tipo sucrilhos, mas sem açúcar)) sob um leito de redução de framboesa, beterraba e salsa criolla, molho de abacate com maracujá e molho de redução de chocolate branco. Prato com lindo visual. Aqui, novamente uma explosão de contrastes, pois o adocicado do lagostim e da beterraba se opuseram ao sabor cítrico da framboesa e do maracujá. A harmonia entre o lagostim e o chocolate branco foi uma surpresa agradável para meu paladar. Muito bom.

Passo 3: truta salmonada, cremolata de salsinha, creme de azeitonas negras e uma "esponja" de cebola. Mais um prato de lindo visual e de sabores contrastantes. A textura da cebola era parecida com uma esponja. O peixe estava cozido um pouco além do ponto, mas muito bem temperado. O ponto alto do prato foi a cremolata de salsinha, que serviu como um espesso molho para acompanhar o peixe e levantou o seu sabor.

Passo 4: cogumelos da Patagônia (morishas e boletos), espuma de trufa, lajota de queijo de cabra e foccacia de algarrobina. Os cogumelos vieram cremosos, com um tempero sensacional. Sabor marcante, com personalidade no paladar. Os acompanhamentos fizeram bonito, em especial a lajota de queijo de cabra. O melhor prato da noite.

Passo 5: bife de chorizo cozido no método sous vide com molho de sua própria redução, aioli e batata empanada com panko. Este foi o prato que não gostei. A carne tinha um forte gosto de queimado, embora ela estivesse cozida no ponto correto. Creio que a redução do molho passou do tempo na panela. O acompanhamento estava perfeito. A batata estava macia por dentro e crocante por fora, enquanto o aioli estava bem feito, temperado no ponto certo.

Passo 6: queijo crema, pera, mel e queijo romanito. Este passo foi apresentado como uma pré-sobremesa. Serviu para limpar o paladar de todos os sabores dos passos anteriores, papel bem exercido pelos dois tipos de queijos e pela pera com mel.

Passo 7: biscoito de chocolate com amêndoas, creme de chocolate amargo, flor de sal, lâmina de ouro comestível, mousse de maracujá e crocante de pistache. O último passo foi o de mais bela apresentação, com cores vivas. No entanto, foi muita informação para uma só sobremesa. A mistura de tantos sabores causou uma certa confusão no paladar.

Valor total da conta: $ 1930, para duas pessoas, incluído o serviço, sem bebida alcoólica. O pagamento só pode ser feito em dinheiro, nada de cartões de crédito ou débito.
Minha nota: 8.