terça-feira, 7 de junho de 2016

FIESTA MIRAFLORES LIMA GOURMET


Antes de ir a Lima em viagem de férias, consultei a lista dos melhores restaurantes da América Latina para escolher dois ou três para conhecer. Um dos escolhidos foi o Fiesta Miraflores Lima Gourmet, que ocupa a posição número 31 da lista 50 Melhores Restaurantes da América Latina, edição 2015. O chef Hector Solis é nascido na região de Chiclayo, cuja cozinha do local é sua maior influência. Reserva feita com um mês de antecedência, via website, e confirmação feita por e-mail.

Restaurante: Fiesta
Endereço: Avenida Reducto 1278, Miraflores, Lima, Peru. Integra uma rede de propriedade do chef Hector Solis com endereço na capital peruana, em Chiclayo e em Trujillo.
Telefone: +51 1 242 9009
Wi-fi: disponível para os clientes mediante senha fornecida pelos garçons.
Data: 09/04/2016, sábado.
Horário: jantar (20:50 às 22 horas).
Mesa: localizada no primeiro salão da direita de quem entra, para duas pessoas.
Ambiente: fica em uma casa, cujo primeiro andar abriga três ambientes, sendo o último deles com um pé direito muito alto e uma vistosa adega na parte superior da parede atrás do bar. Este ambiente é iluminado de forma moderna, com luz azul, enquanto os dois salões dianteiros são mais austeros na decoração.
Especialidade: culinária da região de Chiclayo, que fica no norte do Peru.
Serviço: Recepção boa, garçons atentos e com disposição para explicar o cardápio. Os pratos chegaram rapidamente à mesa, pois o restaurante estava bem vazio.
Cardápio: é enxuto e difícil de entender. Necessário explicação, especialmente para a forma em que é cobrado cada item.
O que bebi: uma garrafa de 500 ml de Inca Kola Zero (s/. 6). Era minha primeira noite em Lima e adoro este refrigerante doce. Aproveitei para saboreá-lo já que vigorava a lei seca neste final de semana por causa das eleições presidenciais peruanas.
O que comi:


Começamos com um abre-bocas cortesia da casa, um pejerey (um pescado muito apreciado no norte peruano) frito, servido em uma torrada fina com maionese de azeite, leche de tigre, cebola e tomate. Cumpriu bem seu papel de abrir o apetite e aguçar nossa curiosidade para o que viria.


Em seguida, chegou a entrada, uma sugestão do garçom que, segundo ele, era uma criação da casa: ceviche brasas (s/. 79). Era um ceviche quente feito com peixe mero murike, com a cocção a 3/4, cujo molho levava milho macerado, pimentão amarelo assado, coentro e limão. Diferente, peixe tenro, sabor ácido, com muito sabor de coentro, erva da qual não gosto. Serví-lo quente foi uma novidade que não interferiu no sabor.


Por fim, compartimos uma perna de cabrito de leite cozido em fogo lento acompanhado por arroz de pato em duas texturas, a tradicional e a crocante. Confesso que esperava muito do prato e ao vê-lo chegar, seu visual não me animou muito. Foi servido em uma tábua de madeira, com poucos vegetais cozidos (aspargos, pimentão vermelho, ervilha) por debaixo da perna de cabrito. A carne estava crocante por fora, mas o sabor de seu interior soou estranho no meu paladar. Senti falta de temperos, que, opostamente, abundavam no arroz de pato, servido em uma panela de ferro fumegante. Esperava mais do prato e do restaurante. 
Valor total da conta: s./ 267, para duas pessoas, incluído o serviço, sem bebida alcoólica.
Minha nota: 6.






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