segunda-feira, 27 de junho de 2016

GENGHIS KHAN


Era sexta-feira, início da noite. Saímos do cinema no Shopping Iguatemi de Brasília com fome. Os restaurantes do shopping estavam com fila de espera. Pegamos o carro e fomos para o final da Asa Norte. Passamos em frente ao Genghis Khan, que não conhecíamos, e resolvemos parar.

Restaurante: Genghis Khan
Endereço: SCLN 214, Bloco C, loja 28, Asa Norte, Brasília, DF.
Telefone: +55 61 9 9973 0020
E-mail: contato@genghiskhan.com.br
Website: http://www.genghiskhan.com.br/
Wi-fi: disponível mediante senha.
Data: 10/06/2016, sexta-feira.
Horário: jantar, de 20:10 às 21:45 horas.
Mesa: para duas pessoas, localizada no corredor lateral, próximo à porta que dá acesso ao pequeno salão interno.
Ambiente: são dois ambientes. O ambiente externo ocupa os corredores laterais do bloco e parte da área entre os blocos da quadra comercial, sendo o mais concorrido por causa da fumaça que solta as panelas, item mais concorrido da casa. As mesas são desenhadas para receber as panelas, com sua parte central mais funda, onde é colocada a panela fumegante. Cadeiras muito confortáveis e bonitas. Há um pequeno ambiente interno, mas onde não havia nenhuma mesa arrumada.
Especialidade: culinária japonesa, mas sem os onipresentes sushis e sashimis. O forte são os pratos que vão ao fogo.
Serviço: o garçom nos atendeu muito bem, explicando as opções do cardápio e dando dicas de como comer. A casa aceita reservas.
Cardápio: não é extenso. A especialidade da casa é o nabemono, uma panela na qual os comensais cozinham os ingredientes disponíveis em cada opção. São três delas que levam o nome do restaurante. Também há três opções de sukiyaki. Completam o menu poucas opções de acompanhamentos, além de seis tipos de sobremesas.
O que bebi: uma lata de 350 ml de Schweppes Citrus (R$ 6,10).


O que comi: compartimos o carro chefe da casa, ou seja um nabemono. Pedimos o Genghis Khan para duas pessoas (R$ 79,00), que vem com 160 gramas de carne bovina, 60 gramas de carne suína, 60 gramas de bacon e 11 vegetais (20 gramas de cada). O nabemono é uma panela que tem o formato de um capacete redondo emborcado. Uma grelha arredondada tapa a panela de ferro que tem carvão em brasa em seu interior. Todos os ingredientes chegam crus à mesa, colocados em uma bandeja. O comensal é que controla o cozimento dos alimentos. A dica do garçom foi por o bacon na parte de cima da panela, pois o óleo que desprende dele durante o cozimento ajuda a dar sabor aos demais alimentos, além de não deixá-los grudar no ferro quente. Acompanha ainda um molho especial da casa, levemente picante, de coloração amarronzada. O molho é frio, o que ajuda na hora de comer o ingrediente que acaba de ser retirado da grelha. Respeitada a devida proporção, é como comer um fondue. Usamos os hashis para pegar cada alimento e levá-lo à grelha. Os vegetais - repolho roxo, acelga, bardana, quiabo, abobrinha, berinjela, brócolis, ervilha torta, cenoura, shimeji e batata - chegaram crus (com exceção da batata) e não estavam com um aspecto muito bom, pareciam velhos, murchos, mas ao serem colocados na brasa, mantiveram o sabor. Como não tenho a menor noção de cozinha, tive dificuldades em estabelecer o melhor momento para comer cada um dos itens, que, obviamente, não levam o mesmo tempo para chegar no ponto correto. Por via das dúvidas, deixei as carnes por muito tempo na grelha, especialmente a carne de porco. Não havia temperos nos ingredientes, por isso o molho era essencial. E era muito bom. Combinou com tudo, mas gostei mais com o repolho roxo, o quiabo e a acelga. Foi uma experiência interessante, que seria melhor se fosse em grupo maior, pois a panela ajuda a aproximar as pessoas e favorece ter boas conversas à mesa. O sabor não é a melhor coisa do mundo, mas vale a experiência. Mas é bom ver para onde o vento está soprando, pois quem ficar a favor dele pode sair defumado ao final da experiência. Foi o meu caso. Ainda pedimos três sobremesas, que são muito superiores, em sabor, à panela que compartimos:
Genghisfrutas - meia porção (R$ 9,00) - abacaxi e banana cortadas para assar na panela genghiskhan (com a grelha reta), acompanhadas de creme inglês gelado e mistura de açúcar e canela. Só comi a banana, que estava sensacional. Deixei pouco tempo na grelha, o suficiente para ela ficar quente e meio mole, a mergulhei no molho inglês e polvilhei um pouco do açúcar com canela. Simples e gostoso.


Gingerkhan - meia porção (R$ 11,00) - um tipo de brownie, só que feito com gengibre. Chegou superquente à mesa. Acompanhado por uma calda de limão siciliano e sorvete de creme. O gengibre não estava muito forte e harmonizou perfeitamente com a calda de limão. Muito bom.


Mandyus da Tia Alice (R$ 18,00) - há muito não comia doce de feijão azuki. Aqui ele veio como recheio de cinco unidades de mandyus (um tipo de pão assado), acompanhados de uma salada de frutas flambadas. As frutas estavam cortadas em pequenos pedaços, servidas dentro de uma calda muito doce, o que enjoava se comida em grande quantidade. Como o mandyu não era muito doce, a harmonizou foi boa. O mandyu comido separadamente era infinitamente melhor.
Valor total da conta: R$ 148,83, incluído o serviço, para duas pessoas. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.

Nenhum comentário:

Postar um comentário