terça-feira, 5 de março de 2019

O ROÇA GRANDE - BELO HORIZONTE, MG



A experiência: foi navegando pelo Instagram que tomei conhecimento do restaurante O Roça Grande. É um local pequeno, com cara de armazém do interior, que até vende produtos da roça mesmo, como ovos caipira, cachaça, doces e outros quitutes. Tem três mesas no piso térreo, mas há um salão maior no segundo piso, onde também fica a cozinha aberta e a mesa de sobremesa. A casa só trabalha com um prato diário, descrito em uma lousa do lado de fora, na calçada, além de divulgação nas redes sociais, especialmente o já falado Instagram. Já fui lá algumas vezes, sempre com colegas de trabalho na hora do almoço. Tem que chegar cedo, pois como tem poucos lugares, logo enche. Para quem ocupa as mesas do térreo, torna-se incômodo almoçar com gente em pé, e conversando, esperando vaga ao seu lado. Por isso, prefiro sentar na parte de cima. Por ter apenas um prato, o serviço é rápido, muito rápido. O prato do dia custa R$ 18,90. Na última vez que fui, era bife de lombo de porco, arroz branco, tutu tonto, couve da Lete e paçoca de torresmo. Pedi para acrescentar um ovo caipira frito (R$ 1,00). Para acompanhar, pedi uma garrafa de água mineral Ingá com gás (R$ 5,00), pois da vez anterior tinha pedido o único refrigerante que a casa vende, o Pon Chic, fabricado em Divinópolis, que tem versões em garrafas pequenas e médias, com sabores inusitados, mas é muito doce. Como já disse, o prato chegou bem rápido à mesa. É servido em um prato de cerâmica, bem montado, com visual que dá vontade de comer, mas nada de sofisticação. É bem servido e muito bem temperado. O ovo veio como pedi, com a gema mole, o que faz uma enorme diferença quando ela se espalha pelo arroz branco, que estava soltinho. Ao colocar a primeira garfada do tutu na boca, senti o sabor da cachaça, motivo pelo qual ele é chamado de tutu tonto. O bife de lombo era pequeno, mas com muito sabor, do qual gostei, mesmo sendo uma carne que não aprecio muito, por ser naturalmente seca. A couve estava quase crua, pois só tomou um susto na frigideira. O senão ficou por conta da farofa de torresmo, pois este ingrediente estava bem duro, difícil de mastigar. Para pagar, nada de conta na mesa. Basta passar no caixa que fica no balcão logo na entrada da loja. Antes, se quiser sobremesa, a dica é se servir, pesar (preço a quilo) e saborear a variedade de doces mineiros.
Restaurante: O Roça Grande
Endereço: Rua dos Timbiras, 1944, Centro, Belo Horizonte, MG.
Data: 25/02/2019, segunda-feira; almoço.
Valor total da conta: R$ 24,90; valor individual. Pagamento em cartão de crédito.
Minha nota: 7.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

BURGER KING - LOURDES - BELO HORIZONTE, MG

A experiência: muitos amigos pensam que por eu gostar de gastronomia, eu só frequento lugares mais requintados. Mas estão totalmente enganados. Gosto também de lanchonetes e fast-food, especialmente os de sanduíches. Para mim, o melhor deles é o Burger King. Sempre ele me salva quando estou faminto na madrugada, pois a unidade da Rua Curitiba esquina de Rua Timbiras e Avenida Bias Fortes, ali na confluência do Centro com o bairro de Lourdes, funciona até altas horas e tem drive thru. Foi numa noite de segunda-feira, pós teatro (sim, há peças às segundas-feiras!!), eu e Gastón queríamos comer, mas nada de esperar muito. Na cabeça veio justamente o Burger King. Era por volta de 23:30 horas. Tínhamos a opção de pedir dentro do carro mesmo para comer em casa, ou estacionar, entrar na fila e comer sentado em uma das mesas dos salões do restaurante. Optamos por esta segunda. Há estacionamento no local. A fila era grande, pois o movimento, mesmo para uma segunda-feira, era forte. Mas foi rápido. Pedi o que sempre peço: o combo do Whooper Duplo (R$ 28,90), com fritas e refrigerante. No caso, refil gratuito por trinta minutos, em sistema self-service. Enquanto eu guardava lugar em uma mesa no salão inferior, de frente para o balcão de atendimento, Gastón entrou na fila e fez os pedidos. O nome de Gastón foi chamado bem rápido. Eu peguei o copo e me servi de Guaraná Zero. As fritas estavam bem quentes, sinal de que saíram da fritadeira naquele instante. Estavam gostosas, mas não superam as do McDonald's. O sanduíche estava montado de forma relaxada, com o recheio não alinhado com o pão, o que dificulta e faz lambança na hora de comer, ainda mais que nele há maionese e ketchup, além do tomate fresco. Quanto ao sabor, o de sempre, com o gostinho de carne grelhada. No caso, dois hambúrgueres de carne bovina, um por cima do outro, além de duas fatias de queijo derretido, picles, alface, tomate e os molhos já mencionados. Obviamente que não é o melhor sanduíche que já comi, mas é gostoso e mata a fome.
Restaurante: Burger King
Endereço: Rua Curitiba com Avenida Bias Fortes e Rua Timbiras, Lourdes, Belo Horizonte, MG.
Data: 04/02/2019, segunda-feira; jantar.
Valor total da conta: R$ 55,80, para duas pessoas. Pagamento em cartão de dédito.
Minha nota: 6.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

PANORAMA PIZZARIA - RUA SAPUCAÍ - BELO HORIZONTE, MG

A experiência: novidade na área gastronômica em BH. Panorama Pizzaria, na hoje cool Rua Sapucaí, na Floresta. Saímos do teatro e fomos para lá. Éramos seis pessoas. Domingo, início de noite, muito fácil achar vaga em frente à entrada da pizzaria, apesar do sempre crescente amontoado de jovens que se reúnem ao longo da murada da rua, bebendo e comendo coisas que são vendidas nestes carros pequenos, cheios de luzes de led, que inundaram a cidade. A rua tem belíssimos edifícios, mas há muito pixo nas suas fachadas. A Panorama fica em um destes prédios, bem próxima do Viaduto Santa Teresa. Procurou-se manter em sua decoração um diálogo com a arte de rua, com letreiro em neon vermelho e paredes da escada que dá acesso aos salões do restaurante cobertas de lambe-lambe. Os salões, todos no segundo piso, são amplos, com paredes pintadas em tons pastéis, com desenhos de plantas do cerrado mineiro. Um pequeno balcão com direito a binóculos permite apreciar o skyline de BH, especialmente do baixo Centro, e dos enormes grafites do projeto Cura BH. Há um salão com mesa coletiva e outro com paredes em azul com desenho de um lobo guará. Ao fundo do salão principal, onde ficamos, há um bar bem montado. A carta de drinques chama a atenção, utilizando bebidas produzidas em solo mineiro. E por falar em ingredientes mineiros, eles marcam presença nos recheios das pizzas, cada uma nominada com ruas/pontos conhecidos da região central de Belo Horizonte, como Caetés, Municipal, Guaicurus e Afonso Pena. Há pelo menos um ingrediente mineiro ou produzido em Minas Gerais em cada uma das onze pizzas do cardápio. Ora-pro-nóbis, requeijão de Moeda, Maria Gondó, jiló, entre outros ingredientes diferentes, integram os recheios originais da pizzaria. Para beber, fui de soda italiana de framboesa com maracujá (R$ 7,90), que estava bem refrescante, mas bem doce ao final. Quando a pizza chegou, pedi uma lata de Coca Cola Zero (R$ 4,90). Em relação às pizzas, todas são vendidas em tamanho único, com seis fatias. Cada dupla da mesa pediu uma pizza, sempre com dois recheios. Eu e Gastón escolhemos 1/2 Guaicurus (mussarela, queijo azul de minas, cogumelo paris, lâminas de amêndoas e mel de figo) e 1/2 Afonso Pena (mussarela, frango caipira desfiado, ora-pro-nóbis e requeijão de moeda). Apesar dos preços variarem, ao final cobraram as três pizzas como se todas fossem a pizza Caetés (R$ 49,00 cada uma). O atendimento é muito bom, atencioso, bem cordial. As pizzas demoraram cerca de vinte minutos para chegar à mesa. A massa é ótima, com sal bem discreto, crocante, mas sem ser muito fina. Os ingredientes vieram em proporções harmônicas, bem temperados, sem nenhum agredir ou dominar no paladar. Um lugar para se voltar, com certeza.

Restaurante: Panorama Pizzaria
Endereço: Rua Sapucaí, 533, Floresta, Belo Horizonte, MG.
Data: 03/02/2019, domingo; jantar.
Valor total da conta: R$ 309,43, para seis pessoas, com gorjeta incluída e uma garrafa de vinho. Pagamento em cartão de crédito.
Minha nota: 8.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

BAR DO TONINHO - SERRA - BELO HORIZONTE, MG

A experiência: eu e um amigo combinamos de conhecer, pelo menos, um bar por mês em Belo Horizonte. Fevereiro foi a vez de irmos ao Bar do Toninho, que tem mais de cinco décadas de existência. Fomos em um sábado, por volta de 13 horas. Já tinha lido muitas resenhas positivas sobre as iguarias árabes que ele vende. Éramos três pessoas. O lugar é pequeno, com mesas e cadeiras de madeira espalhadas pelo salão interno, cujas paredes estão pintadas de vermelho e têm um ou outro quadrinho que remete à cultura das arábias. Não tem cardápio escrito. As cervejas disponíveis estão descritas em uma lousa na parede, com seus respectivos preços. Já os quitutes, estão expostos em vitrine no balcão, onde também são preparadas as caipirinhas (somente de limão). Um cartaz informa que a casa não aceita pagamento em cartão, nem crédito, nem débito. Uma mulher, que pareceu-nos uma das donas, nos atendeu, informando todos os pratos disponíveis naquele dia: chancliche, pasta de grão de bico, lagarto cozido fatiado, quibe cru, coalhada, esfiha assada de carne, e dois tipos de salada fria de berinjela. A porção é do tamanho de um prato de sobremesa. Todas tem o mesmo preço: R$20,50 (inteira). Pode pedir duas meias porções no mesmo prato. Para beber, fui de Coca Cola Zero (R$ 4,50), enquanto um amigo pediu cerveja X-Walls (R$ 15,00) e outro caipirinha de limão (R$ 12,00). Começamos com esfiha de carne (R$ 4,50 a unidade). A aparência não é o seu ponto forte, mas o que importa é o sabor. E este estava muito bom: farto, tempero suave. Em seguida, porções inteiras de quibe cru e de coalhada. Ambas servidas regadas com bastante azeite. Acompanha pão sírio cortado em pequenos triângulos (R$ 1,00 a unidade). Foi um dos melhores quibe cru que já comi. Que tempero sensacional, textura perfeita, sabor incrível. A coalhada era ácida como deve ser. Para quem quer amenizar esta acidez, o azeite que inunda o prato está ali para cumprir este papel. Pedimos a segunda rodada: duas meias porções das saladas de berinjela, e uma porção inteira do lagarto. Todos pratos servidos frios. O lagarto era muito gostoso, cortado em finas fatias e acompanhado por muita cebola e pimentão, salpicado com ervas. Não foi uma boa pedida colocar as duas saladas de berinjela no mesmo prato, pois uma era muito doce, com muita uva passa branca. Isto atrapalhou o sabor da outra, bem mais suave. O que mais gostamos, sem sombra de dúvidas, foi o quibe cru!

Restaurante: Bar do Toninho
Endereço: Rua Níquel, 246, Serra, Belo Horizonte, MG.
Data: 02/02/2019, sábado; almoço.
Valor total da conta: R$ 180,00, para três pessoas, com gorjeta incluída. Pagamento em dinheiro.
Minha nota: 8.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

GENNARO - BELO HORIZONTE, MG

A experiência: estava na rua quando o acaso me fez encontrar uma amiga que não via há muito tempo. Acabamos por colocar a conversa em dia, mesmo que parcialmente, no Gennaro. Era início de noite de uma terça-feira, com luz do dia por causa do horário de verão. Na verdade, a ideia inicial era ir no Café com Letras Liberdade, dentro do CCBB BH, mas ao chegar na porta, lembramos que não funcionava às terças-feiras. Como o Gennaro era perto, seguimos caminhando mais duas quadras. Embora as mesas na calçada eram convidativas, o calor que fazia nos fez escolher uma mesa no salão interno, com providencial ar condicionado. Eu estava sem fome, mas com muita sede. Pedi uma Coca Cola Zero em copo com muito gelo. E dá-lhe conversa. O tempo foi passando e a gente só conversava, nada de pedir algo para comer. Depois de quase duas horas sentados, somente abastecidos com água mineral com gás e refrigerante zero, pedimos uma entradinha para beliscar. Uma amiga de minha amiga e seu namorado se juntaram a nós na mesa, mas eles só queriam beber e bater papo, pois já tinham comido. Pedi melanzane alla parmigiana (R$ 24,00), mesmo prato escolhido por minha amiga. Demorou para chegar, mesmo com o restaurante vazio, mas nem sentimos o tempo passar, pois a conversa passava de um tema a outro em um estalar de dedos. Enfim, chegou o prato. Bonito e bem aromático. Estava bem quente. Trata-se de lâminas de berinjela envoltas em farinha de rosca e douradas no azeite, queijo mussarela, molho de tomates frescos, tudo gratinado com queijo parmesão. Para um item indicado para beliscar, o prato era bem servido. A farinha de rosca era discreta, apenas para dar o dourado na berinjela, sem agredir o sabor delicado deste legume versátil, com variadas formas de preparação. A nota negativa para o prato ficou com o molho de tomates frescos. Era excessivo e com acidez bem presente. Se fosse em menor quantidade, a berinjela seria mais gostosa no paladar, mas não era ruim. Continuamos o papo até quase 23 horas, mas não comemos mais nada.
Restaurante: Gennaro
Endereço: Rua Alagoas, 642, Savassi, Belo Horizonte, MG.
Data: 29/01/2019, terça-feira, jantar.
Valor total da conta: R$ 40,00. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 6.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

GREEN UP - LOJA CONCEITO - BELO HORIZONTE, MG


A experiência: participei de um evento na manhã da segunda-feira, 28 de janeiro, na unidade da PUC-MG da Praça da Liberdade. Acabou por volta de 12:30 horas. Reuni alguns colegas de trabalho, propondo almoçar por perto. A sugestão foi ir ao Green Up, restaurante moderninho que privilegia alimentos orgânicos. Fomos à loja conceito da marca, que tem unidades em academias e um quiosque no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Na loja conceito, a decoração é colorida, moderna, com muitos vasos com plantas de plástico pendurados no teto do salão principal, mesmo salão onde está o balcão no qual os empregados preparam os pratos do clientes. Ainda há um ambiente externo, em uma varanda que dá para os fundos da casa, além de um jardim no piso inferior, onde também há mesas e cadeiras. Não há garçons servindo as mesas. O cliente entra em uma fila, onde escolhe o que vai comer a partir de três opções que a casa oferece: salada; mini salada + proteína; proteína, guarnição e salada. Há mudança diária dos itens oferecidos para o almoço. No caso da segunda opção, a mini salada já está definida, mas a montagem é feita no frente do cliente. Escolhi esta opção, mini salada, servida em um bowl e uma proteína (R$ 24,00). A mini salada tinha folhas, nozes, azeitonas pretas picadas, queijo parmesão ralado, pepino, tomate cereja, fora sementes e molho a escolha. Quis apenas gergelim branco e molho de iogurte. A proteína escolhida foi tilápia grelhada. O pedaço do filé que foi colocado no meu prato era bem generoso. Quando fica pronto, a gente recebe tudo em uma bandeja e se dirige ao ponto final da fila, onde estão as bebidas, local em que recebemos um cartão onde estão registrados todos os nossos pedidos. Neste dia, escolhi um preparado detox, cuja garrafa custou R$ 8,00. A cor não era agradável de se ver, mas o sabor era bom. A salada, apesar do nome mini, era bem servida, mas, no meu entender, faltou algo mais consistente. O sabor existiu mais por causa do parmesão e da azeitona preta. A tilápia estava suculenta, bem cozida, com tempero bem suave. Senta-se em qualquer local disponível. Como as mesas são grandes, há um forte incentivo ao convívio social. Estávamos em um grupo grande, o que nos permitiu ocupar uma mesa inteira. Assim que terminamos, fomos até o caixa para fazer o pagamento. Bom lugar para almoço em dias de trabalho, com boa relação custo x benefício.
Restaurante: Green Up
Endereço: Rua Alagoas, 851, Savassi, Belo Horizonte, MG.
Data: 28/01/2019, segunda-feira, almoço.
Valor total da conta: R$ 32,00. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 7.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

XODÓ - BELO HORIZONTE, MG


A experiência: o Xodó da Praça da Liberdade é mais velho do que eu. Foi uma lanchonete cool, perdeu a áurea dos anos 60/70/80 com a chegada das redes internacionais de fast-food a Belo Horizonte, mas o endereço da praça resistiu e resiste até hoje, mesmo tendo sido colocado à venda em meados de 2018, ano em que completou 55 anos de existência. Lembro-me de minha adolescência, quando ia à Praça da Liberdade para passear, passando no Xodó depois para tomar um milk shake. Depois de muito tempo sem frequentar a lanchonete, que alterou bastante seu cardápio para competir com as demais redes de fast-food, aproveitei que estava na Praça da Liberdade para ver um ensaio de bloco de carnaval, fazendo hora para uma sessão e cinema no Belas Artes, e parei no Xodó para lanchar. Na verdade, um almoço. Era perto de 13 horas e tinha movimento, a maioria comprando sorvete. Pedi o combo Big Xodó (R$ 36,90), composto por um sanduíche + fritas + refrigerante. Fiz o pedido, paguei, escolhi o Guaraná Zero como refri. A atendente disse para eu me sentar, tomando meu nome para chamar-me quando estivesse pronta a minha bandeja. Tardou uns 15 minutos para eu ser chamado. Sentei no salão lateral, decorado com fotos de ipês roxos floridos em diversas partes da cidade. A batata frita foi feita na hora. Chegou quente, crocante por fora e macia por dentro. O sanduíche, também feito na hora, estava mal montado, sem alinhamento dos ingredientes. Assim, uma parte de um dos dois hambúrgueres ficava para fora do pão de gergelim, que era macio e conseguiu segurar os ingredientes que insistiam em sair. O molho, colocado apenas em um lado do pão, pingou na minha mão, fazendo uma verdadeira lambança. O diferencial do sanduba é o queijo, que não é o cheddar que domina nas demais redes de fast-food. Aqui era o queijo prato, mais firme, menos gorduroso, harmonizando melhor com a carne, com a cebola, o tomate e a alface. Apesar da lambança e do visual feio por causa da montagem, no paladar estava bom. Satisfeito, fui ver mais um filme concorrente ao Oscar 2019.
Restaurante: Xodó
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.364, Praça da Liberdade, Belo Horizonte, MG.
Data: 27/01/2019, domingo, almoço.
Valor total da conta: R$ 36,90. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 6,5.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

SCADA CAFÉ - CINE BELAS ARTES - BELO HORIZONTE, MG


A experiência: janeiro foi um mês em que fui várias vezes ao cinema, em especial a Cine Belas Artes. Algumas destas vezes, fiz um lanche no Scada Café, que tem uma unidade no saguão do cinema. Sempre suas mesas estão cheias, geralmente de gente que está esperando para entrar em uma das três salas de projeção ou comentando com amigos o filme que acabaram de ver, em meio de sobremesas, café espresso, ou um salgado qualquer. Os donos do café acabaram com o serviço de garçons atendendo nas mesas. Há cardápios em cada mesa, assim como no caixa, onde o cliente faz seu pedido, paga e recebe um aparelho que vibra e pisca luzes vermelhas quando o seu pedido fica pronto. O cliente tem que ir até o balcão para pegar a bandeja com seu pedido. O sistema até funciona para lanches rápidos, mas em horários de pico do cinema, a fila no caixa pode desanimar. As pessoas que atendem tanto no caixa, quanto no balcão são bem cordiais. Nas vezes em que sentei para comer algo, experimentei o que se segue:
11/01/2019 - uma lata de Coca Cola Zero (R$ 6,00) e uma fatia de torta brigadeiro (R$ 10,00), além de uma garrafa pequena de água com gás São Lourenço (R$ 5,00) para levar para dentro do cinema. A torta estava bem saborosa, com ganache de brigadeiro cremosa. O creme branco no meio da torta é um diferencial que nada acrescenta em sabor à sobremesa. Total da conta: R$ 21,00.
21/01/2019 - uma xícara de café espresso simples (R$ 6,00) e uma fatia da torta oreo (R$ 10,00). Café bem tirado, com espuma consistente por cima, que não desaparece da xícara até o primeiro gole. A torta estava muito seca, parecia que estava velha. Não gostei. Total da conta: R$ 16,00.
27/01/2019 - uma xícara de café espresso simples (R$ 6,00), um pão de queijo (R$ 6,00) e um brownie (R$ 10,00). O pão de queijo é grande, moreninho, macio por dentro, saboroso. O brownie estava gostoso, com casca sequinha e interior consistente. Chocolate levemente amargo. Uma calda de chocolate foi colocada por cima como um rabisco em zigue-zague que conferiu ao prato um visual feio. Como a calda era doce, ela interferia no sabor do brownie, anulando o suave amargo do chocolate de seu interior. Total da conta: R$ 22,00.
Restaurante: Scada Café
Endereço: Rua Gonçalves Dias, 1.581, Lourdes, Belo Horizonte, MG.
Data: 11/01/2019, sexta-feira; 21/01/2019, segunda-feira; 27/01/2019, domingo.
Valor total da conta: descritos acima. Pagamentos com cartão de crédito.
Minha nota: 6.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

SANTA PIZZA BODEGA - PONTEIO LAR SHOPPING - BELO HORIZONTE, MG


A experiência: estava sozinho e resolvi ir ao cinema no Ponteio Lar Shopping. Cheguei com boa antecedência para a sessão. Estava com fome, poderia jantar antes do filme começar. Na área de alimentação abriu uma pizzaria express, a Santa Pizza Bodega. Foi minha escolha. Cardápio enxuto, como deveria ser por ser um restaurante express, com atendimento na mesa adequado. Apenas 10 opções de recheio, sendo cinco classificadas como tradicionais e as outras cinco como gourmet (palavra que domina o mundo gastronômico no Brasil, tudo virou gourmet!). Todas elas são vendidas em dois tamanhos: 4 fatias (20 cm) e 8 fatias (30 cm). Quando não quero errar na escolha, fico com a mais tradicional, ou seja, a marguerita, que no restaurante recebe o nome de Santa Rita. Pedi a de 4 fatias (R$ 21,90), que ocupa um prato normal de refeição. No recheio estão os ingredientes que remetem à marguerita tradicional: molho de tomate italiano, mussarela, manjericão. No caso, acrescentaram molho pesto no recheio. Nas pizzarias napolitanas, onde foi criada esta pizza, além do molho de tomate, o próprio tomate em rodelas aparece na pizza, o que não foi o caso neste meu jantar. A pizza demorou um pouco a chegar, tendo em vista que é express. O visual é bonito. Massa como gosto, crocante, mais proeminente nas bordas, sem ser massuda. O molho de tomate estava mais ácido do que deveria, e havia muito molho pesto, prejudicando o sabor final. Não estava de todo ruim, mas já comi melhores margueritas por aí. para beber, somente água tônica (R$ 6,00).
Restaurante: Santa Pizza Bodega
Endereço: BR 356, nº 2.500, Santa Lúcia, Ponteio Lar Shopping, Belo Horizonte, MG.
Data: 22/01/2019, terça-feira; jantar.
Valor total da conta: R$ 30,69, incluída a gorjeta. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 6.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

MADERO - SHOPPING CIDADE - BELO HORIZONTE, MG


A experiência: já fui ao Madero muitas vezes, entre as unidades de Brasília e Belo Horizonte. Aqui em BH, é difícil um lugar ter um hambúrguer tão bom. Em um dia de trabalho, estava sozinho, resolvi ao Shopping Cidade, onde há uma unidade desta steak house. Atendimento sempre muito cordial, desde a recepção até o pagamento da conta. Algumas vezes, acho excessiva a cordialidade dos garçons, especialmente dos que estão em treinamento (e sempre há um monte deles sendo treinados!). Mesa para uma pessoa. Estava vazio. Pude escolher onde queria me sentar. Cheguei sabendo o que pedir: o cheeseburger que leva o nome da casa, o Madero (R$ 39,00), e um copo (440 ml) de chá gelado Madero sabor cranberry (R$ 6,00). Nem vi o tempo passar, pois fiquei lendo notícias no celular. A apresentação do prato é bonita, aguçando o paladar. O sanduíche vem acompanhado por batatas fritas, que desta vez estavam como informa o cardápio: crocantes por fora e macias por dentro (em outras oportunidades, especialmente em dias de restaurante lotado, as batatas não estavam crocantes por fora). Eu acho o tamanho do cheeseburger madero ideal. Não é pequeno e também não é grande como algumas hamburguerias da moda costumam fazer. O pão é um caso à parte. Crocante, como um pão francês, saboroso, e consegue segurar o recheio muito bem, sem ficar caindo os ingredientes: alface, tomate fresco, queijo cheddar (que não é destes utilizados nas redes de fast food), maionese artesanal e carne de 180 gramas grelhada. Já comi o que acrescenta bacon e digo que este é infinitamente melhor, pois não fica enjoativo. O chá também é muito gostoso, mas o sabor que pedi já vem adoçado com açúcar. Antes de pedir a conta, finalizei com um bem tirado café espresso descafeinado da marca Nespresso (R$ 6,00), que vem acompanhado por uma deliciosa bala de banana (daquelas que têm gosto de infância).
Restaurante: Madero
Endereço: Rua dos Tupis, 337, Piso GG, Shopping Cidade, Centro, Belo Horizonte, MG.
Data: 22/01/2019, terça-feira; almoço.
Valor total da conta: R$ 56,10, incluída a gorjeta. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 8.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

CAFÉ COM LETRAS LIBERDADE - CCBB BH - BELO HORIZONTE, MG


A experiência: chegamos cedo ao CCBB BH para ver a peça O Importado. Para esperar, resolvemos jantar na unidade do Café com Letras que fica no lindo pátio interno do centro cultural. Além do cardápio fixo, sempre há opções que vigoram por tempo limitado. No cardápio tem para todos os gostos, desde petiscos bem elaborados até pratos para uma boa refeição, passando por saladas e sanduíches. Opções para vegetarianos e veganos, pois esta galera costuma frequentar muito o CCBB. Eu pedi uma Coca Cola Zero (R$ 5,60) assim que sentei, pois estava com muita sede. Para comer, fui no cardápio fixo, escolhendo o risoto vegano (R$ 31,00), pois não queria comer carne. Demorou um pouco a chegar. Embora haja um bom número de garçons, o serviço deixa a desejar. Há empregados com cara de poucos amigos. O risoto é bem servido, elaborado com pesto de manjericão, tomates grelhados e nozes. Para compensar a falta de queijo, o que dá a cremosidade ao prato, colocaram o pesto em excesso, deixando um gosto forte na boca. O arroz estava cozido além do ponto. Não gostei. Em seguida, pedi um brownie (R$ 17,00), com gotas de chocolate meio amargo e acompanhado por sorvete de creme. Estava melhor do que o risoto, mas nada de especial. Sorvete fraco.
Restaurante: Café com Letras Liberdade
Endereço: Praça da Liberdade, 450, térreo do CCBB BH, Belo Horizonte, MG.
Data: 21/01/2019, segunda-feira; jantar.
Valor total da conta: R$ 258,28, para três pessoas, com gorjeta incluída e uma garrafa de vinho que meus amigos beberam. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 5.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

EST! EST!! EST!!! - BELO HORIZONTE, MG


A experiência: depois de almoçar bolinhos fritos no Botequim da Alaíde, de ir ao teatro no início da noite, eu e Rogério decidimos jantar. Fomos ao est! est!! est!!!, sem reserva. Chegamos por volta de 22 horas. Foi fácil estacionar. O restaurante estava cheio. A temperatura era agradável, mas pedia um ambiente externo. Há um terraço na casa, mas, como já esperávamos, estava totalmente cheio, assim como os ambientes do primeiro piso. Havia apenas uma mesa vazia, no terraço intermediário, onde ficamos. O atendimento do restaurante é muito bom. Logo veio um garçom, esclareceu nossas dúvidas, indicou pratos e tirou nosso pedido. Rogério quis beber vinho, mas não o acompanhei porque estava dirigindo. Ele pediu meia garrafa do tinto italiano Villa Cardeto (R$ 68,00). Eu fui de Coca Cola Zero (R$ 6,00). Para começar, dividimos uma entrada quente, polipo e patate (R$ 42,00). O prato demorou uns vinte minutos para chegar. A aparência é bem feia, parecendo uma papa de criança. O sabor compensa. Embora não descrito no cardápio, veio um pão no centro do prato totalmente embebido na massa formada pela batata cozida, quase desmanchando, e pelo molho. O polvo estava no ponto correto, bem saboroso. Como principal, Rogério pediu pappardelle quattro formaggi (R$ 62,00), enquanto eu escolhi o que sempre escolho quando vou ao est! est!! est!!!, ou seja um spaghetti alla carbonara (R$ 56,00). Ao anotar o pedido, o garçom perguntou se eu já conhecia o prato da casa, pois muitos pediam sem saber que o molho carbonara feito em Roma não leva creme de leite. Respondi que era justamente por isso, por respeitar a receita original, que eu sempre fazia aquela escolha. Os pratos demoraram a chegar, mas foi-nos avisado, já que a cozinha estava com muitos pedidos. Mas em trinta minutos já estávamos com nossos pratos na mesa. Ambos estavam com bonito visual, diferente da entrada, eram bem servidos e o meu tinha um aroma que aguçou meu paladar. Massa al dente, molho a base de creme de ovos, guanciale artesanal, pimenta do reino bem discreto e queijo pecorino. Delícia! Rogério elogiou seu prato. Era hora da sobremesa. Decidi por pedir uma pannacotta (R$ 22,00), e Rogério um cannolo siciliano (R$ 26,00). Três caldas disponíveis para a pannacotta. Escolhi a de caramelo com sal. Outro prato bem apresentado. Doce firme, consistente, sem muito sabor, motivo pelo qual a calda foi essencial. A mistura do doce com o salgado foi perfeita, nenhum dos dois se sobressaindo. Bela refeição ao final de um sábado intenso de atividades. Não quisemos café. Quando veio a conta, o garçom trouxe duas máquinas de cartão, uma para os gastos no restaurante e outra para a gorjeta, um pool que os garçons fizeram, pois a casa não aceita o pagamento de gorjeta junto com a conta quando o cliente quer pagar com cartão de crédito/débito.
Restaurante: est! est!! est!!!
Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 107, Funcionários, Belo Horizonte, MG.
Data: 19/01/2019, sábado; jantar.
Valor total da conta: R$ 316,80, para duas pessoas, com gorjeta incluída. Pagamento com cartão de crédito. A gorjeta foi paga separadamente, mas também com cartão de crédito, em máquina exclusiva dos garçons.
Minha nota: 8.

domingo, 27 de janeiro de 2019

BOTEQUIM DA ALAÍDE - BELO HORIZONTE, MG


A experiência: há muito está na minha lista experimentar os bolinhos de Alaíde. Fui várias vezes ao Rio de Janeiro, mas nunca tive a oportunidade. Até tentei ir no Chico & Alaíde, no Leblon, mas não consegui lugar. No final de 2018, vi postagens no Instagram de pessoas que estavam no Botequim da Alaíde, em Belo Horizonte. Assim que vi, pesquisei e descobri que ela tinha terminado a sociedade com o Chico, mudando com seu marido para Belo Horizonte. Ela abriu um bar, ainda sem placa de identificação, no bairro Planalto. Sábado quente em BH, convidei Rogério para me acompanhar. Fomos de carro. Fácil de chegar. A avenida onde fica o bar é bem movimentada, com muito comércio. Até gente a cavalo tinha naquele sábado. Paramos o carro uns duzentos metros do botequim. É um bar super simples. Na verdade, ela montou seu bar, junto com o marido, em local onde funcionara outro bar. Até a churrasqueira continua, mas virou estante. Na loja em si, um balcão estreito com vitrines aquecidas mostra os vários bolinhos que deram fama à quituteira Alaíde. Nenhuma mesa fica no bar. Todas estão espalhadas pela calçada em frente, bem como em frente a outras lojas que não funcionam aos sábados até a esquina. Cadeiras e mesas de plástico, confirmando a simplicidade do lugar. Não há cardápio físico. Ao sentar, um garçom nos entregou a comanda perguntando do que precisávamos, como se fossemos clientes antigos. Perguntamos o que tinha. Apenas bolinhos fritos naquela hora. Um tal choquinho sairia em instantes. Pedimos o mais famoso para começar, bolinho de feijoada. Os bolinhos são cobrados por unidade. Eis o que pedimos em quase duas horas no bar:
1. bolinho de feijoada (R$ 6,00) - o que fez a fama de Alaíde. Crosta sequinha, interior cremoso. Muito superior a qualquer bolinho de feijoada que já comi por aí.
2. bolinho de vatapá e caruru (R$ 7,00) - vem com um camarão, com uma parte dele para fora do bolinho. Tempero divino, sabor inigualável. Estava tão bom que foi o único que repetimos a dose.
3. bolinho de tutu de feijão (R$ 6,00) - foi o que menos gostei. Embora com recheio suculento, não me conquistou. Não senti que estava comendo um tutu em forma de bolinho.
4. bolinho de baião de dois (R$ 6,00) - gostoso, mas não senti o queijo coalho no bolinho, apenas o arroz com feijão.
5. bolinho de risoto de camarão (R$ 7,00) - semelhante ao arancino, o bolinho de risoto italiano, mas com camarão pequeno no interior. Bem temperado, suculento.
6. croquete de carne (R$ 5,00) - crosta sem excesso de gordura, recheio cremoso, mas com muito cominho, tempero do qual não sou fã. Rogério pediu no lugar do croquete um bolinho de bacalhau (R$ 5,00), que ele gostou.
Como eu estava dirigindo e não bebo cerveja, fiquei somente na Coca Cola Zero (R$ 4,00). Bebi três latas! Rogério começou com uma Stella Artois long neck (R$ 5,00), mas desistiu de continuar bebendo cerveja, pedindo uma dose de pinga (R$ 3,00), suave e perfumada.
Quando algum bolinho está para sair, os garçons avisam aos clientes. Quando saiu o choquinho, uma batata recheada com catupiry e camarão, empanada com batata palha, foi um corre corre para pegar o quitute. Não pedimos porque nem eu, nem Rogério, gostamos de catupiry.
Ao pedir a conta, o garçom nos disse que se fossemos deixar os 10%, tinha que ser em dinheiro, pois a casa não repassa quando é pago no cartão. Não gosto muito desta prática, que está virando lugar comum nos restaurantes de BH, mas tinha um pouco de dinheiro na carteira (quase sempre estou com, no máximo, R$ 20,00 no bolso), deixei a gorjeta em dinheiro.
Restaurante: Botequim da Alaíde
Endereço: Avenida Doutor Cristiano Guimarães, 1.863, Planalto, Belo Horizonte, MG.
Data: 19/01/2019, sábado; almoço.
Valor total da conta: R$ 115,00, para duas pessoas, com gorjeta incluída, com cerveja e cachaça. Pagamento com cartão de crédito. A gorjeta foi paga em dinheiro porque a casa não repassa aos garçons se for paga em conjunto com a conta no cartão de crédito.
Minha nota: 7.

LA MACELLERIA - ANCHIETA - BELO HORIZONTE, MG


A experiência: Gastón não quis ir ao teatro, porque estava trabalhando, mas passou para me buscar quando terminou a peça para irmos jantar. Duas opções: Coco Bambu ou La Macelleria. Ambos na mesma rua. Dificuldade de estacionar o carro, pois era sexta-feira, de noite, clima quente, todos saem às ruas. Além dos dois restaurantes, a região tem bares concorridos, motivo pelo qual não foi fácil achar uma vaga. Paramos relativamente perto. Já que não conhecíamos o Coco Bambu de Belo Horizonte, foi nossa primeira parada, mas mesmo sendo mais de 22 horas, havia fila de espera. Subimos uma quadra para ver como estava o La Macelleria. Tinha lugar. Fomos acomodados em uma mesa redonda grande, com bastante espaço. O local é famoso pelas carnes, tanto a que vende no açougue quanto às que compõem os pratos do restaurante. Uma mulher nos ofereceu uma degustação de um espumante italiano. Como Gastón estava dirigindo, somente eu aceitei a taça. Nem bebi tudo, pois estava bem quente. Para começar, pedimos um pão de alho tradicional (R$ 12,80) e uma morcela (R$ 36,80), que os argentinos chamam de morcilla. O pão chegou primeiro. Bem aromático, bom tamanho, delicioso. O creme de alho, sem excessos, estava perfeito. Em seguida, veio a porção de morcilla. Duas unidades, acompanhadas por um molho de mostarda escura. Estava suculenta, bem temperada, com nacos de torresmo (somente a parte da gordura), que conferiam ao sangue suíno pisado um sabor muito bom. Para principal, Gastón pediu costela de tiras angus, 400 gramas (R$ 59,80), acompanhado por salada mista. Eu pedi bife de chorizo angus, 300 gramas (R$ 64,80), acompanhado por polenta frita. Cerca de 30 minutos depois, os pratos chegaram à mesa. A salada mista - alface, tomate e cenoura ralada - era enorme. A costela de tiras veio puro osso e gordura, quase nenhuma carne, além de esturricada nas pontas. Gastón chamou o garçom, mostrou a carne. Ele se prontificou a trocar, o que foi corroborado pelo gerente. Gostamos da atitude dos dois. Escutaram a reclamação, propondo solução imediata. A segunda costela veio sensacional: muita carne, no ponto correto, quase sem gorduras. Gastón elogiou bastante. O meu bife de chorizo veio ao ponto, como pedi. Estava macio, temperado apenas com sal grosso, permitindo que o sabor primário da carne se destacasse. Junto com os grelhados, sempre a casa coloca três potinhos na mesa. Farofa, vinagrete, molho chimichurri. Coloquei um pouco do chimichurri na minha carne e aprovei o novo sabor que explodiu em meu paladar. Quanto à polenta frita, ela veio em forma de palitos. Estava bonita, bem douradinha, sem excesso de gordura. No entanto, estavam insossas, sem a crocância em sua crosta. Pareceu-me que não foram fritas na hora, já estavam prontas, pois alguns palitos estavam bem murchos. Não quis reclamar, pois exageramos nos pedidos, pois ainda tínhamos pedido uma porção de mandioca na manteiga (R$ 17,80). Assim, deixei a polenta de lado e comi a mandioca, que estava razoável. Para acompanhar a comida, bebi Coca Cola Zero (R$ 5,90 a lata). Ao final, já pagando a conta, o gerente veio à mesa perguntar se estávamos satisfeitos e pediu, mais uma vez, desculpas pela costela servida ao Gastón. Respondi que estas coisas podem acontecer em qualquer restaurante, elogiando a atitude da casa em oferecer refazer o prato.
Restaurante: La Macelleria
Endereço: Rua Francisco Deslandes, 1.038, Anchieta, Belo Horizonte, MG.
Data: 18/01/2019, sexta-feira; jantar.
Valor total da conta: R$ 230,67, para duas pessoas, com gorjeta incluída, sem bebida alcoólica. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 7,5.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

ALMANAQUE - SHOPPING CIDADE - BELO HORIZONTE, MG


A experiência: para almoçar no Centro de BH, há centenas de opções, mas a esmagadora maioria dos restaurantes fica lotado e com filas para se servir no buffet. Em alguns deles, você ainda tem que disputar espaço, mesa e cadeira com desconhecidos. Vou com frequência ao Shopping Cidade porque é perto de onde trabalho, tem restaurantes com salões próprios, sem o tumulto de uma praça de alimentação de shopping em horário de almoço. Vou ao piso GG, onde há uma filial do misto de bar e restaurante Almanaque, que tem área própria para mesas. Ambiente decorado com elementos que lembram um almanaque, com muitas revistas disponíveis para uma leitura durante a sua estadia por lá. Sistema de buffet a quilo na hora do almoço. Sempre chego após 13 horas, quando o movimento já está caindo, e acho fácil uma mesa para me sentar. O buffet é farto, com muitas opções de saladas, massas, e pratos da culinária brasileira. Ao fundo, outras opções de carnes grelhadas e o que mais gosto de me servir quando vou ao Almanaque: queijo coalho grelhado. Há uma bancada de doces, cobrados à parte, que é uma tentação, mas nunca provei nada de lá. O atendimento é normal, sem grandes firulas, mesmo porque os garçons só servem bebidas. Como já sou figurinha carimbada no pedaço, muitos garçons me conhecem pelo nome. Você pode pagar a conta na própria mesa, pedindo ao garçom para lhe trazer a nota, quando vem incluído os 10% opcionais, ou ir diretamente ao caixa com sua comanda individual, quando esta taxa nem é cogitada em ser cobrada. O atendimento dos caixas é excelente. Há um cartão fidelidade, que lhe dá direito a uma refeição de até 500 gramas a cada 10 refeições consumidas em um prazo de 60 dias. O quilo está custando R$ 59,99. Não é barato, se comparado com dezenas de opções disponíveis na região central de BH, mas também não é caro. Vale o conforto de se sentar em local adequado, sem disputa, arejado. O senão fica por conta dos monitores de TV sempre ligados em programas de mesa redonda sobre futebol, mas ainda bem que é sem som.
Restaurante: Almanaque
Endereço: Rua Rio de Janeiro, 910, Piso GG, Centro, Shopping Cidade, Belo Horizonte, MG.
Data: 16/01/2019, quarta-feira; 21/01/2019, segunda-feira; 23/01/2019, quarta-feira; almoço.
Valor total da conta: R$ 6,10 (16/01), R$ 41,63 (21/01), 42,66 (23/01); valores individuais. Contas pagas com cartão de crédito, sendo que no dia 16/01 o pagamento foi somente relativo à Coca Cola Zero, pois usei um cartão fidelidade preenchido para a comida.
Minha nota: 6,5.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

PEIXE BOI - BELO HORIZONTE, MG




A experiência: fui ao CCBB BH para ver uma peça com um amigo. Era quarta-feira. Na saída, resolvemos comer algo. Ele sugeriu um restaurante italiano na Rua Santa Rita Durão. Disse a ele que desconhecia, mas fomos caminhando. Ao chegar no quarteirão, o tal italiano era o Svarten Mugg Taverna, ou seja, nada de italiano, mas sim dinamarquês. Geralmente tem música ao vivo no local e eu não estava muito disposto a comer com música alta nos meus ouvidos. Do outro lado da rua vimos um bar/restaurante, o Peixe Boi. Resolvemos conhecer. Muito calor, escolhemos uma mesa na calçada. A especialidade do restaurante é peixe de rio, mas nada de peixe boi, peixe protegido pelas leis brasileiras por estar ameaçado de extinção. Embora tenha opções de carnes, o que predomina no cardápio são pratos elaborados com peixes e frutos do mar. No caso dos peixes, preferência para os de água doce: tilápia, aruanã, traíra. Os peixes de água salgada são ingredientes das moquecas, que também têm versões com peixes de água doce. Para começar, pedimos um petisco tradicional mineiro, uma porção de pastel de angu recheado com carne seca (R$ 22,00). São dez unidades, servidas sobre um papel manteiga com a logo do local, logicamente um peixe boi. Gastón se juntou a nós assim que a porção do pastel de angu chegou à mesa. Massa crocante, sem excesso de gordura, recheio suavemente temperado, farto. Coloquei duas gotinhas de molho de pimenta e o sabor se elevou bastante. Para quem gosta, ideal para acompanhar uma boa cerveja artesanal. No caso, eles oferecem algumas variedades da Backer. Eu não bebo cerveja. Fiquei só na Coca Cola Zero, lata de 350 ml (R$ 5,00). Há muito queria comer traíra sem espinha e desde que cheguei em BH ainda não tinha tido a oportunidade, até mesmo por dificuldade de encontrar ou saber de algum restaurante que ofereça este peixe no cardápio. Segundo informa o cardápio, a traíra sem espinha serve duas pessoas, e seu preço é por quilo. Mas o quilo tem preço distinto dependendo dos acompanhamentos que se escolhe. Não entendi esta diferença no quilo, pois o peixe é o mesmo e não há reposição dos acompanhamentos. Há dois preços: R$ 72,90 o quilo (vinagrete, farofa e molho tártaro) ou R$ 87,90 (vinagrete, molho tártaro, farofa, arroz com alho e mandioca frita). Outro detalhe, o cliente não escolhe a quantidade que quer pedir. O garçom verifica os pesos da traíra e informa a disponibilidade do dia. Naquela noite havia quatro traíras, todas com o mesmo peso - 1,380 Kg. Calculamos que o tamanho do peixe seria suficiente para nós três. Pedimos o com mais acompanhamentos. Demorou a chegar, mas a gente estava batendo papo e já tinha forrado o estômago com os pastéis de angu. O peixe era enorme, carnudo, com carne branquinha e macia. O empanado de farinha de trigo estava discreto, sem atrapalhar o sabor da carne. Bem temperado. O peixe se basta, não sendo necessário os acompanhamentos. No caso, trocamos o arroz com alho por arroz de brócolis. Farofa, vinagrete e molho tártaro em porções mínimas. Mas praticamente nem tocamos neles. A mandioca estava seca demais. E o arroz... também dispensável. Comemos muita carne da traíra e ainda sobrou. Apesar dos fracos acompanhamentos, o peixe é muito saboroso e bem feito.
Restaurante: Peixe Boi
Endereço: Rua Santa Rita Durão, 1073, Savassi, Belo Horizonte, MG.
Data: 16/01/2019, quarta-feira, jantar.
Valor total da conta: R$ 241,23, para três pessoas, com cervejas e gorjeta. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

BEM NATURAL - CENTRO - BELO HORIZONTE, MG



A experiência: como trabalho no Centro de Belo Horizonte, sempre saio para almoçar com colegas de trabalho. Procuramos restaurantes com qualidade e um ótimo custo x benefício. O Bem Natural, restaurante com pegada vegetariana, mas sempre com opções de peixes e aves, é uma destas opções. Vamos sempre caminhando. Voltei de férias no dia 14 de janeiro, uma segunda-feira. Foi no Bem Natural que abri a semana e também fechei, já que almocei por lá nos dias 14 e 18 de janeiro, este uma sexta-feira, dia de sol forte em BH. O Bem Natural tem serviço de buffet a quilo, com opções de pratos frios e quentes, além de ótimos sucos com ingredientes misturados. Sempre vamos por volta de de 13 horas, quando o movimento já diminuiu e não temos que ficar procurando mesa, mesmo tendo disponibilidade de lugares em dois pisos.. Logo na entrada, recebemos uma comanda. A maioria das pessoas se serve primeiro antes de procurar uma mesa. Fizemos o mesmo. Mãos devidamente higienizadas com álcool gel, disponível para os clientes no mesmo balcão onde estão as bandejas e os pratos. Ao fundo do salão estão dois balcões com as opções do dia. Um com comida fria e outro com os pratos quentes. Nos frios, imperam as saladas frias, alguns molhos. Sempre há uma opção mais elaborada, como um ceviche de banana da terra. Na segunda-feira, optei por comer sem carne alguma. Segunda sem carne! Coloquei no prato duas unidades de pastel de angu recheado com queijo, cuja massa estava ótima, bem sequinha, mas o recheio deixou a desejar. A proteína de soja refogada em molho estava muito gostosa, assim como as cebolas refogadas e o chuchu cozido. Na sexta, comi o excelente ceviche de banana da terra, cuscuz, cevada cozida, arroz ao estilo chinês e outra vez a proteína de soja ao molho. Gostei mais do almoço da sexta. Em ambas as oportunidades bebi um suco tamanho grande de manga com laranja, bem refrescante. Ao pesar os pratos nos dos dias, recebi por cada um o selo para colocar no cartão de fidelidade da casa. Com as bandejas nas mãos, embora houvesse lugares no piso onde estávamos, subimos para o piso superior, onde nos sentamos em uma mesa grande. A comida tem bom tempero, nada de exageros, onde o sabor dos ingredientes se sobressai. Há outras unidades do restaurante no Barro Preto e na Savassi. Assim que terminamos, descemos as escadas e pagamos diretamente no caixa. Sistema rápido e eficiente para quem tem pouco tempo na hora de almoço e quer comer em um lugar relativamente tranquilo.
Restaurante: Bem Natural
Endereço: Avenida Afonso Pena, 941, lojas 4 e 6, Edifício Sulacap, Centro, Belo Horizonte, MG.
Data: 14/01/2019, segunda-feira; 18/01/2019, sexta-feira, almoço.
Valor total da conta: R$ 30,76 (14/01), R$ 21,67 (18/01), valor individual. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

HOKKAIDO - PONTEIO LAR SHOPPING - BELO HORIZONTE, MG

A experiência: eu e Gastón fomos  ver como era a Walls Experience na cobertura do Ponteio Lar Shopping, promovido pela boate naSala. Tiramos o ingresso gratuitamente pelo Sympla. A ideia era chegar mais tarde, comer alguma coisa por lá e apreciar o por do sol, já que a cobertura do centro comercial oferece uma linda vista de BH. Quando chegamos, por volta de 17:00 horas, estava super cheio, fazia muito calor, não dava para se movimentar direito. Muita gente produzida, pois o local é destes para ver e ser visto. Não curto locais assim. Demos uma volta, vimos que não teria a menor chance de comer por ali, com raras opções de alimentação, nenhuma delas apetitosa. Resolvemos comer na tranquilidade da área e alimentação do shopping, mais precisamente no restaurante japonês Hokkaido, que está ali instalado desde a inauguração do Ponteio, em meados da década de 1990. Além das mesas em área comum no pátio de alimentação, há ambientes internos, com mesas espalhadas por três níveis. A decoração é clássica dos restaurantes japoneses, com o vermelho predominando No cardápio, o de sempre: sushis, sashimis e combinados. Uma ou outra variação. Ultimamente tenho achado que a comida japonesa servida nos restaurantes de Belo Horizonte se banalizou, com predominância de salmão e cream cheese em quase tudo. Qual foi minha surpresa que havia combinados sem a presença do queijo cremoso. Como em todo restaurante japonês a la carte, o preço é salgado. Escolhemos o combinado Moriawase Especial (R$ 175,20), com 39 peças. Para beber, pedi Coca Cola Zero. Logo veio o sunomono, que fazia parte do prato. Salmão (olha ele aí) grelhado cortado em tiras, pepino cortado em rodelas bem fininhas, gergelim preto e alguns pouco pedaços de polvo. Era bem servido, bem temperado, sem excessos de sódio, e saboroso. Deu para segurar a fome, pois o restante do combinado demorou muito para chegar, mesmo com o restaurante vazio. No prato, cinco fatias de sashimi maguro (atum); 5 fatias de sahimi sake (salmão), 5 unidades de maguro (sushi de atum),  5 unidades de sake (sushi de salmão), 2 unidades de ebi (sushi de camarão), 8 unidades de tekka maki (atum), 8 unidades sake maki (salmão). Gosto mais de atum, mas as fatias do sashimi estavam todas picotadas, como se tivessem passado a faca errado. Era difícil colocar a fatia no shoyo sem ela se partir. No mais, faltou sabor no arroz, talvez um pouco mais de vinagre. Pelo menos estava com boa consistência. No final, foi uma boa refeição, mas nada que me despertasse a atenção.
Restaurante: Hokkaido
EndereçoRodovia BR 356, nº 2500, Ponteio Lar Shopping, Loja R03, Santa Lúcia, Belo Horizonte, MG.
Data: 13/01/2019, domingo, almoço.
ValorR$ 206,14, para duas pessoas, com gorjeta incluída, sem bebida alcóolica. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 6,5.

domingo, 20 de janeiro de 2019

LA CREPE BH - BELO HORIZONTE, MG

A experiência: eu e Gastón fomos convidados por amigos para irmos à inauguração do Ursal, um bar em Santa Tereza, no sábado. Marcado para iniciar às 14:00 horas, mas só chegamos lá por volta de 20:30 horas. Estava lotadíssimo, sem lugar para sentar. O serviço ficou prejudicado por tanta gente. Assim, ficamos de pé, fazendo revezamento para comprar as bebidas. Comer? nem pensar, pois a maioria das opções do cardápio tinha acabado, fora a espera enorme. Perto, havia um pallet de madeira construído pelo Bar Santê, que tinha encerrado suas atividades na quinta-feira. Um lado dele estava vazio, para onde nos deslocamos. Pelo menos não mais ficamos em pé. Quando a fome bateu forte, pedi licença e sozinho fui para o La Crepe BH, que fica na esquina. Tem três ambientes, sendo dois deles internos. As mesas na calçada são as mais disputadas, especialmente em noites quentes. Obviamente que nestas mesas não havia lugar disponível. Fiquei no menor salão, em uma mesa de fundo. Um garçom muito educado me atendeu, trazendo o cardápio e logo explicando que os pratos estavam demorando, em média, trinta minutos para serem entregues. O cardápio tem cerca de três dezenas de crepes, entre salgados e doces. Também há petiscos, afinal Santa Tereza é um bairro boêmio por natureza e cerveja é o que não falta nas mesas de seus bares e restaurantes. Também há opções de hambúrgueres. Fiquei na seção dos crepes, já que a casa pega emprestado da iguaria francesa seu nome. Confesso que tive dificuldade de escolher, pois a maioria das combinações de recheio sempre tinha um ingrediente que não me agradava, como palmito, presunto ou algo defumado. Todos os crepes são batizados com cidades/distritos turísticos de Minas Gerais. Optei pelo crepe São Lourenço (R$ 27,90). Realmente demorou exatos trinta minutos para chegar à minha mesa. para beber, somente uma lata de Coca Cola Zero. Ele tem um bom tamanho, podendo até ser dividido, caso a fome não seja muito grande, ou se o objetivo for apenas um lanchinho. O recheio é bem farto. A massa estava excessivamente tostada. Ainda deixava um sabor residual de farinha no final de boca. O recheio descrito no cardápio é peito de frango ao molho de tomate, mussarela, requeijão cremoso e orégano. O peito de frango veio desfiado, envolvido em muito molho de tomate, que estava com sabor ácido. No entanto, o excesso de queijo deixou o recheio muito enjoativo. Para falar a verdade, o requeijão cremoso era catupiry, mas como não podem usar este nome quando não feito pelos detentores da marca, usam o genérico requeijão cremoso. Eu particularmente não gosto de catupiry (já gostei muito de comer coxinha com catupiry lá pela década de 80, mas hoje não consigo comer uma coxinha inteira). Assim, foi difícil comer o crepe. Para piorar, o tal do orégano também foi usado em excesso. Aliás, nem sei o que ele estava fazendo no recheio. Orégano é bom em pouquíssima quantidade em determinadas pizzas. Ficou "over" neste recheio. Enfim, não comi tudo, apenas o bastante para enganar o estômago. Não gostei.
Restaurante: La Crepe BH
EndereçoRua Dores do Indaiá, 72, Santa Tereza, Belo Horizonte, MG.
Data: 12/01/2019, sábado, lanche noturno.
ValorR$ 36,00, valor individual. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 4.

sábado, 19 de janeiro de 2019

RIVIERA - BELO HORIZONTE, MG

A experiência: dizem que o Riviera é um dos melhores restaurantes self-service por quilo de Belo Horizonte. Realmente ele é. Disparado, é o melhor restaurante do Centro da cidade. Frequentado por advogados e pessoas de negócio de segunda a sexta-feira, sempre está cheio, mas chegando cedo, antes do meio-dia, ou um pouco mais tarde, após 13:30 horas, acha-se lugar para sentar. O buffet é muito variado (R$ 79,90 o quilo), com pratos bem elaborados, alguns deles difícil de se ver em outros restaurantes similares. Pratos frios, saladas diferentes, pratos quentes, sempre com mais de uma opção de arroz (entre elas, o risoto), massas, carnes, peixes, aves, pastéis (o de queijo sempre é uma boa pedida), além de uma estação com opções de carnes grelhadas. Para completar a refeição, sempre há um suco do dia, geralmente elaborado com mais de um ingrediente. E por fim, o buffet de sobremesas, que fica ao lado da balança é um desafio para os que querem resistir comer um doce. A palha italiana é irresistível, assim como o brownie. Nunca tinha ido almoçar no Riviera no sábado. Gastón não conhecia. Resolvemos almoçar lá no sábado, quando fica mais fácil estacionar na região. Chegamos por volta de 13:30 horas. Estava tranquilo, com muitas mesas vazias. A frequência é totalmente distinta dos dias úteis da semana. No sábado, prevalecem famílias, especialmente de pessoas mais velhas, moradores da região central da cidade, especialmente do Centro e do bairro de Boa Viagem. No sábado em que fomos tinha feijoada, mas não quis experimentar, pois o calor que fazia era de lascar. Coloquei no meu prato fricassé de frango, que estava bem cremoso, arroz negro, um pouco ressecado, pois era final de panela, pastéis de queijo, sensacionais, e uma farofa de ovos feita com panko muito bem temperada, com sabor muito agradável. Para beber, pedi o suco do dia (R$ 6,50), manga, água de coco e gengibre. Estava gostoso, mas senti maior presença do gengibre.
Durante a semana, costumo ir com colegas de serviço, o que aconteceu na quinta-feira seguinte, quando o local estava lotado, mas enquanto servíamos, uma mesa vagou e rapidamente nos acomodamos nela. Desta vez, repeti o fricassé de frango, mas não vi que tinha palmito, ingrediente que não morro de amores, salada de anéis de lula, cujo ponto de cozimento estava corretíssimo. Anéis grandes, saborosos. Também coloquei batatas chips, que estavam murchas, sem nenhuma crocância; um pouco de espaguete de pupunha, muito gostoso e algo raro de se ver em restaurantes com sistema de buffet a quilo, uma salada de cogumelos paris em conserva ao molho de mostarda, que conferiu a acidez necessária ao conjunto do meu prato; além de um belo prato feito com berinjela e muito molho de tomate. Nesta quinta-feira, bebi o suco de acerola com laranja, delicioso. Resisti e não comi doces em nenhuma das duas oportunidades. Terminei o almoço com um bem tirado e forte café espresso Nespresso (R$ 5,50).
Restaurante: Riviera
EndereçoRua Goiás, 286, Centro, Belo Horizonte, MG.
Data: 12/01/2019, sábado, almoço; e 17/01/2018, quinta-feira, almoço.
ValorR$ 87,27, para duas pessoas no sábado; R$ 54,87, valor individual, na quinta-feira. Pagamentos com cartão de crédito.
Minha nota: 7,5.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

MAGNÓLIA - BELO HORIZONTE, MG

A experiência: há muito queria conhecer o restaurante Magnólia, que trabalha com o serviço de buffet por quilo. Fui almoçar lá e uma sexta-feira. Cheguei por volta de 13:00 horas, recebendo uma comanda logo na entrada. Estava cheio. O lugar é agradável, com mesas na calçada e dentro dos salões internos. Decoração de bom gosto, com o balcão com os quentes e frios mais ao fundo. Há preço diferenciado para o quilo de segunda a sexta e para sábado e domingo. Não havia lugar para sentar no salão interno, a não ser no balcão que dá para a rua, com cadeiras altas, mas confortáveis. Foi onde fiquei. Há uma grande variedade de pratos, alguns deles bem elaborados, o que o diferencia de inúmeros restaurantes a quilo da cidade. Do que coloquei no prato, destaco a couve frita, bem fininha e crocante, o ótimo estrogonofe de filé e um purê misto de brócolis com couve-flor. Nada bebi. Para pagar, basta levantar, ir até um dos dois caixas que ficam no meio dos salões, pagar, receber um cartão vermelho que significa a liberação da casa, entregá-lo para a atendente e sair. Para gastar o tempo, um passeio pela área arborizada da Igreja da Boa Viagem é uma opção. Gostei do local e pretendo voltar mais vezes. .
Restaurante: Magnólia
EndereçoRua Sergipe, 314, Boa Viagem, Belo Horizonte, MG.
Data: 11/01/2019, sexta-feira, almoço.
ValorR$ 35,88. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 7.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

POMODORI - RUA PARAÍBA - BELO HORIZONTE, MG

A experiência: saída de cinema no final de domingo é sinônimo de pizza. Foi o que fizemos depois de ver o hilário filme Minha Vida em Marte no Cinemark do Pátio Savassi. Decidimos ir a uma pizzaria que ainda não tínhamos ido. Optamos pela Pomodori, que fica na Rua Paraíba quase na esquina do quarteirão fechado da Rua Antônio de Albuquerque. Fazia muito calor. Chegamos por volta de 22 horas. As mesas na calçada estavam todas tomadas. Ficamos no último salão, onde a temperatura estava bem agradável por causa do ar condicionado. Assim que sentamos, o garçom nos entregou o cardápio dizendo que havia uma promoção. Pedindo a pizza de seis fatias, vinha uma pizza com oito fatias pelo preço da de seis. Há quatro opções de tamanho das pizzas: brotinho, quatro, seis e oito fatias. Há uma boa variedade de recheios, especialmente a seção vegetariana. Havia uma opção com champignon, a de alho-poró (R$ 56,40 - seis fatias), que foi nossa escolha para metade da pizza. A outra metade foi a quattro funghi (R$ 59,80 - seis fatias). Para beber Coca Cola Zero. Demorou mais tempo do que o que costumo esperar em pizzarias. A pizza tem massa fina, crocante, levemente salgada, o que dá uma levantada no sabor, quando o recheio está insosso. Não era o caso da pizza de alho-poró (muçarela de búfala, alho-poró, champignon, parmesão e orégano), pois o parmesão estava bem salgado e forte, que, juntamente com o orégano, sufocou o sabor delicado dos demais ingredientes do recheio. Já a de quattro funghi (muçarela, champignon, shitake, shimeji, champignon de paris, alho torrada e orégano), estava com o sal mais equilibrado. No entanto, confesso que não entendi a diferença entre champignon e champignon de paris, pois eles são a mesma coisa aqui no Brasil, sendo o champignon mais associado à conserva do cogumelo de paris, geralmente vendido in natura. E o orégano é uma erva que deve ser usada com parcimônia e nem todo recheio de pizza precisa tê-lo como ingrediente.
Restaurante: Pomodori
EndereçoRua Paraíba, 1.356, Savassi, Belo Horizonte, MG.
Data: 06/01/2019, domingo, jantar.
ValorR$ 76,00, para duas pessoas, incluindo a gorjeta, sem bebida alcóolica. Pagamento com cartão de crédito.
Minha nota: 6.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

RESTAURANTE DO CASARÃO - HOTEL MERCURE RIO VERMELHO - SALVADOR, BA

A experiência: os cinco primeiros dias de 2019 foram no Hotel Mercure Rio Vermelho, totalizando quatro diárias com quatro cafés da manhã incluídos. O café da manhã, em sistema de buffet livre, é servido no Restaurante do Casarão, que pertence ao hotel, e também serve almoço e jantar. No caso, minha experiência foi com o café da manhã, servido durante as férias de 06:00 às 11:00 horas, ou seja, tempo bastante para quem estava curtindo um bom descanso. Há quem deixe para tomar o café perto do final para somente ter que fazer um almojanta! Não foi o nosso caso. Estávamos no restaurante todas as manhãs por volta de 09:00 horas. O atendimento dos garçons e garçonetes é super cordial, alegre. O buffet é bem variado, com muitas opções de frutas frescas, incluindo uma ótima salada de frutas. Sempre havia três opções de sucos, com uma delas de fruta da região, como o umbu ou o caju. Pães variados, quitutes quentes (batata doce, ovos mexidos, bacon, salsicha em molho, entre outros), leite, água de coco, café espresso da marca Nespresso, chá, bolos, biscoitos, frios (queijo branco, mussarela, presunto, mortadela, presunto de peru, queijo prato). Mas o melhor estava no cantinho da baiana sorridente. Uma simpatia a mulher. Omelete com diversos recheios, tapiocas salgadas e doces, ovo frito, tudo feito na hora. Todos os dias pedi uma tapioca, cada vez com um recheio diferente. A melhor de todas foi recheada com queijo coalho, tendo por cima da tapioca pronta um ovo frito com gema mole. Massa fininha, crocante, recheio farto, ovo maravilhoso.
Restaurante: Restaurante do Casarão - Hotel Mercure Rio Vermelho
EndereçoRua Fonte do Boi, 215, Rio Vermelho, Salvador, BA.
Data: 02, 03, 04 e 05/01/2019, quarta, quinta, sexta e sábado, café da manhã.
Valorincluído no valor da diária do hotel.
Minha nota: 7.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

CONFRARIA DAS OSTRAS - SALVADOR, BA

A experiência: não estava bem do estômago na nossa última noite em Salvador. O excesso de dendê somado ao calor durante os 11 dias de estadia na capital baiana podem ter resultado neste desconforto. Mas era nossa última noite e quis sair com os amigos argentinos. Ninguém queria ir muito longe do hotel. Distância para caminhar a pé seria o ideal. Estávamos hospedados no Mercure Rio Vermelho, em bairro com muitas opções de restaurantes. Resolvemos ir no Solar, que fica a poucos metros do hotel, mas estava cheio e com música ao vivo em volume muito alto. Queríamos algo mais sossegado, para comer com tranquilidade e poder conversar. Optamos pelo Confraria das Ostras, que fica na mesma rua do hotel. Estava bem cheio, com as mesas da área externa todas tomadas. No salão interno, havia apenas uma mesa que acomodava nós quatro. O ar estava em ótima temperatura e não havia música ambiente. Além das opções a la carte, há um menu a preço fixo, onde o cliente escolhe uma entrada, uma carne com um acompanhamento e um molho. Mas como meu estômago estava revolto, escolhi apenas uma entrada dentre as opções do cardápio. Fui de ceviche de atum, peixe branco, camarão, manga, abacaxi e rúcula (R$ 24,00). Os demais da mesa escolheram o menu fixo. Enquanto esperava, pedi uma Coca Cola clássica. Foi o bastante para piorar meu estômago. Saí do restaurante para ir à farmácia que fica na esquina, onde comprei um antiácido. Voltei, pedi uma garrafa de água mineral sem gás e tomei junto com o sal de fruta Eno. Alívio imediato, mas fome zero. A entrada do menu fixo chegou rapidamente, mas meu ceviche seria entregue junto com o principal do menu. Fiquei esperando. Demorou demais para chegar o prato principal dos demais da mesa, consequentemente o meu ceviche também não chegava. Reclamamos com outra garçonete, pois a que nos atendia tinha sumido do salão. Depois de quase uma hora de espera, ela nos trouxe os pratos principais e meu ceviche. Para mim, ela viu a demora e foi ajudar a preparar os pratos na cozinha. Ao final, ela nos disse que tinha faltado empregados que trabalhavam no fogão. O meu prato estava bem saboroso, bem tropical, com doce, ácido e salgado presentes. No entanto, estava longe de ser um ceviche tradicional. O próprio molho, que nada tinha de leche de tigre, estava espesso e cheio de gordura, que parecia azeite de oliva. Mas, como disse, estava saboroso e veio em boa quantidade. Não consegui comer tudo, pois logo fiquei satisfeito. Não quis sobremesa, nem café. Mas a noite foi agradável com os amigos.
Restaurante: Confraria das Ostras
EndereçoRua Fonte do Boi, 8, Rio Vermelho, Salvador, BA.
Data: 04/01/2019, sexta-feira, jantar.
Valornão vi a conta.
Minha nota: 6,5.

domingo, 13 de janeiro de 2019

OLIVA GOURMET - SHOPPING BARRA - SALVADOR, BA

A experiência: depois de muito bater perna pela Centro Histórico de Salvador, sob um sol escaldante, tudo que queríamos era um ambiente com ar condicionado. Tomamos um Uber em frente ao Mercado Modelo em direção ao Shopping Barra, onde descemos na entrada que dá acesso à área gourmet. Temperatura super agradável dentro do centro comercial. Descartamos comida baiana, carnes e sanduíches. Optamos pelo Oliva Gourmet, um self-service elegante. Mesa para quatro, sem espera. Valor do buffet livre por pessoa de sexta a domingo é R$ 52,90. Nele está incluído o amplo buffet de pratos frios e quentes, grelhados e massas, que ficam em uma estação apartada do balcão onde ficam as comidas. Apresentação bonita, com identificação de todos os pratos, incluindo molhos, pães e queijos. Havia para todos os gostos: vegetarianos, restrições de glúten ou de lácteos, veganos, carnívoros, pessoas em dieta. Saladas, legumes, arrozes, pescados, frutos do mar, pães com e sem recheio, muitos molhos (o pesto de beterraba estava incrível que levantei três vezes para colocar mais em meu prato) No almoço, não há opção a la carte, apenas o buffet. Para beber, pedi uma Coca Cola Zero, servida em garrafa de vidro (R$ 4,50). Comi uma variedade de grãos (arroz negro, cevada, milho), além de quiabo, pão de calabresa (no qual coloquei o maravilhoso pesto de beterraba), ceviche de tilápia (que estava muito saboroso) e um risoto de alho-poró (por ficar em panela aquecida, ele vai perdendo a suculência).
Restaurante: Oliva Gourmet
EndereçoAvenida Centenário, 2992 , piso L1, Shopping Barra, Barra, Salvador, BA.
Data: 04/01/2019, sexta-feira, almoço.
ValorR$ 280,61, para 4 pessoas, sem bebidas alcólicas, com gorjeta incluída. Pagamento em cartão de crédito.
Minha nota: 7.

sábado, 12 de janeiro de 2019

JAMM BURGERS - SALVADOR, BA

A experiência: noite de quinta-feira, decidimos comer um sanduba. Perto do hotel está a Vila Caramuru, antigo Mercado do Peixe, onde há várias opções de bares/restaurantes/quiosques. Entre elas, Jamm Burgers, uma hamburgueria moderninha. Os clientes manejam um tablet fixo em cada mesa, onde verificam o cardápio, fazem os pedidos e até pedem para fechar a conta. O serviço acaba ficando mais rápido. A navegação no cardápio é intuitiva, fácil de fazer. Há hambúrguer, cachorro quente e milk shake no menu. Todos os sandubas são acompanhados por batatas fritas ou aros de cebola empanados. Para beber, fui de Coca Cola Zero (R$ 5,50). Escolhi a novidade da casa, o Jamm Crioulo (R$ 31,90), feito com pão francês, hambúrguer de carne bovina de 160 gramas, requeijão duro Crioulo, tomate e cebola caramelizada. Se o cliente quiser, ele pode informar, também no tablet, a troca do pão (há pão de batata, pão australiano, e pão francês). O hambúrguer tinha uma boa aparência e aroma intenso. No paladar, sobrou pão, que era bem massudo, atrapalhando o sabor dos ingredientes. Creio que fiz a escolha errada do pão, pois os demais sanduíches pedidos em minha mesa, todos com pã australiano, a proporção pão X recheio era mais harmônica. Outro detalhe: o requeijão é enjoativo. Também fiz escolha errada do acompanhamento: onion rings. Estavam gordurosos demais. As fritas, que comi dos amigos, estavam sequinhas e mais saborosas.
Restaurante: Jamm Burgers
EndereçoPraça Caramuru, 2-44, Vila Caramuru, Rio Vermelho, Salvador, BA.
Data: 03/01/2019, quinta-feira, jantar.
ValorR$ 123,86, para 4 pessoas, sem bebidas alcólicas. Pagamento em cartão de crédito.
Minha nota: 5.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

BOTTINO - SALVADOR, BA

A experiência: após cinco dias se esbaldando na culinária baiana comendo acarajé, dendê, pirão, farofa, peixe, frutos do mar, moqueca, carne de sol, vatapá, era hora de algo totalmente diferente. Decidimos pelo Bottino, um restaurante especializado na culinária italiana. Passamos parte da manhã  do dia 31 de dezembro de 2018 na Praia do Buracão. Quando o sol queimou demais, voltamos para o hotel, tomamos banho e fomos almoçar. Tudo sem o estresse do trânsito do dia anterior, pois tudo que fizemos era bem perto do hotel. Já era tarde quando chegamos no Bottino, que tinha apenas duas mesas ocupadas. O atendimento foi muito bom, com garçons atenciosos, muito cordiais, explicando direitinho as opções do cardápio. Para beber, pedi uma Coca Cola Zero (R$ 6,90), enquanto Gastón preferiu um copo de suco de laranja natural (R$ 9,80). No cardápio predominam as opções de massas. Há pratos para dividir, inclusive para mais de duas pessoas. Tudo indicado no menu. Escolhemos o filé a parmegiana para duas pessoas (R$ 95,00). Não demorou a chegar uma vasilha enorme, com um super filé acompanhado por bastante molho de tomates frescos e talharim puxado na manteiga. Massa em ponto correto, muito bem temperada, carne macia, sem excesso de farinha de rosca no seu empanado. O molho de tomates era sensacional. Não estava ácido nem muito doce. Leve, refrescante, deu uma super levantada no sabor da massa. Muito bom. Quando vi que tinha tiramisù como uma das opções de sobremesa, perguntei ao garçom se era feito na casa. Resposta afirmativa, acrescida de que tudo, incluindo as massas, era feito na casa. Pedimos um tiramisù (R$ 21,90) para dividir. A aparência é feia, mas o sabor compensa, mesmo com menos mascarpone do que deveria. estava bem úmida, com sabor do café bem presente. Para harmonizar, pedimos café espresso (R$ 5,50). Tivemos um belo último almoço de 2018. A experiência foi tão boa que voltamos para almoçar no mesmo restaurante no dia 03 de janeiro de 2019, quando eu pedi o mesmíssimo prato, só que desta vez na versão individual. Estava tão bom quanto da primeira vez.
Restaurante: Bottino
EndereçoPraça Brigadeiro Faria Rocha, 2D, Rio Vermelho, Salvador, BA.
Data: 31/12/2018, segunda-feira, almoço.
ValorR$ 159,06, para 2 pessoas. Pagamento em cartão de crédito.
Minha nota: 8,5.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

BARRACA DO LÔRO - SALVADOR, BA

A experiência: domingo de muito sol em Salvador. Último final de semana de 2018, cidade lotada de turistas. Decidimos ir à praia, mas saímos tarde do hotel. Nosso destino era a Barraca do Lôro, na distante Praia do Flamengo. Distante porque ficava 26 quilômetros ao norte de onde estávamos hospedados. Como éramos cinco, tivemos que nos dividir em dois carros. Uber e 99 praticavam preços dinâmicos, motivo pelo qual a corrida ficava entre R$ 80 e R$ 110. Negociamos o preço com o motorista de táxi, que nos cobrou R$ 60, mesmo valor promocional que os táxis do ponto em frente ao hotel estavam cobrando para uma corrida até o aeroporto. Como a Praia do Flamengo fica muito perto do aeroporto, o taxista nos fez o mesmo preço. Fomos pela orla. Entramos no carro às 11:50 horas. Chegamos na Barraca do Lôro às 13:50 horas. Sim, levamos exatas duas horas no trajeto, com engarrafamento terrível. No caminho, praias lotadíssimas. Avisamos a tempo o outro grupo, que passou pela Paralela, chegando 40 minutos antes de nós. Eles chegaram e avisaram que a Barraca do Lôro estava com lotação esgotada. Ficamos na Barraca do Dilson, ao lado do Lôro. Sem nenhuma infra ou conforto. Ali, eu monitorava o Lôro. Quando a fome pegou forte, eu e Gastón fomos para a Barraca do Lôro, onde já havia mesas disponíveis. Nossos amigos resolveram ir embora. Nós dois sentamos, pedimos uma lata de Guaraná Zero (R$ 6,80) cada um e uma moqueca camapolvo (R$ 112,00) para dividir. Demorou a chegar. O garçom que nos atendeu ficou incomodado com a demora, passando a todo o instante na nossa mesa pedindo desculpas. Chegou quente, mas com uma aparência de que o óleo de dendê estava “talhado”. No entanto, tinha um bom aroma. Veio acompanhada por arroz branco, farofa e pirão. Os 3 acompanhamentos estavam frios. A farofa era bem ruim, sem tempero. Parecia a farinha de mandioca em estado bruto. Já a moqueca, de polvo e camarão, tinha bom tempero, sem excesso de pimentão verde. Polvo em ponto correto. A fome era tanta que comemos toda a moqueca, mas sem fazer o mesmo com os adereços. Ao sair, tentamos chamar um Uber/99, mas estavam indicando uma espera de 30 minutos. Negociamos com o taxista que estava parado na saída da barraca. Ele nos cobrou R$ 80 para nos levar até o Rio Vermelho. Pedi para ele evitar a Orla. Fomos pela Paralela. Gastamos 40 minutos. Conclusão: é melhor frequentar praias que ficam perto de onde está hospedado.
Restaurante: Barraca do Lôro
EndereçoPraia do Flamengo, Salvador, BA.
Data: 30/12/2018, domingo, almoço.
ValorR$ 145,64, para 2 pessoas. Pagamento em cartão de crédito.
Minha nota: 6,5.