domingo, 27 de janeiro de 2019

BOTEQUIM DA ALAÍDE - BELO HORIZONTE, MG


A experiência: há muito está na minha lista experimentar os bolinhos de Alaíde. Fui várias vezes ao Rio de Janeiro, mas nunca tive a oportunidade. Até tentei ir no Chico & Alaíde, no Leblon, mas não consegui lugar. No final de 2018, vi postagens no Instagram de pessoas que estavam no Botequim da Alaíde, em Belo Horizonte. Assim que vi, pesquisei e descobri que ela tinha terminado a sociedade com o Chico, mudando com seu marido para Belo Horizonte. Ela abriu um bar, ainda sem placa de identificação, no bairro Planalto. Sábado quente em BH, convidei Rogério para me acompanhar. Fomos de carro. Fácil de chegar. A avenida onde fica o bar é bem movimentada, com muito comércio. Até gente a cavalo tinha naquele sábado. Paramos o carro uns duzentos metros do botequim. É um bar super simples. Na verdade, ela montou seu bar, junto com o marido, em local onde funcionara outro bar. Até a churrasqueira continua, mas virou estante. Na loja em si, um balcão estreito com vitrines aquecidas mostra os vários bolinhos que deram fama à quituteira Alaíde. Nenhuma mesa fica no bar. Todas estão espalhadas pela calçada em frente, bem como em frente a outras lojas que não funcionam aos sábados até a esquina. Cadeiras e mesas de plástico, confirmando a simplicidade do lugar. Não há cardápio físico. Ao sentar, um garçom nos entregou a comanda perguntando do que precisávamos, como se fossemos clientes antigos. Perguntamos o que tinha. Apenas bolinhos fritos naquela hora. Um tal choquinho sairia em instantes. Pedimos o mais famoso para começar, bolinho de feijoada. Os bolinhos são cobrados por unidade. Eis o que pedimos em quase duas horas no bar:
1. bolinho de feijoada (R$ 6,00) - o que fez a fama de Alaíde. Crosta sequinha, interior cremoso. Muito superior a qualquer bolinho de feijoada que já comi por aí.
2. bolinho de vatapá e caruru (R$ 7,00) - vem com um camarão, com uma parte dele para fora do bolinho. Tempero divino, sabor inigualável. Estava tão bom que foi o único que repetimos a dose.
3. bolinho de tutu de feijão (R$ 6,00) - foi o que menos gostei. Embora com recheio suculento, não me conquistou. Não senti que estava comendo um tutu em forma de bolinho.
4. bolinho de baião de dois (R$ 6,00) - gostoso, mas não senti o queijo coalho no bolinho, apenas o arroz com feijão.
5. bolinho de risoto de camarão (R$ 7,00) - semelhante ao arancino, o bolinho de risoto italiano, mas com camarão pequeno no interior. Bem temperado, suculento.
6. croquete de carne (R$ 5,00) - crosta sem excesso de gordura, recheio cremoso, mas com muito cominho, tempero do qual não sou fã. Rogério pediu no lugar do croquete um bolinho de bacalhau (R$ 5,00), que ele gostou.
Como eu estava dirigindo e não bebo cerveja, fiquei somente na Coca Cola Zero (R$ 4,00). Bebi três latas! Rogério começou com uma Stella Artois long neck (R$ 5,00), mas desistiu de continuar bebendo cerveja, pedindo uma dose de pinga (R$ 3,00), suave e perfumada.
Quando algum bolinho está para sair, os garçons avisam aos clientes. Quando saiu o choquinho, uma batata recheada com catupiry e camarão, empanada com batata palha, foi um corre corre para pegar o quitute. Não pedimos porque nem eu, nem Rogério, gostamos de catupiry.
Ao pedir a conta, o garçom nos disse que se fossemos deixar os 10%, tinha que ser em dinheiro, pois a casa não repassa quando é pago no cartão. Não gosto muito desta prática, que está virando lugar comum nos restaurantes de BH, mas tinha um pouco de dinheiro na carteira (quase sempre estou com, no máximo, R$ 20,00 no bolso), deixei a gorjeta em dinheiro.
Restaurante: Botequim da Alaíde
Endereço: Avenida Doutor Cristiano Guimarães, 1.863, Planalto, Belo Horizonte, MG.
Data: 19/01/2019, sábado; almoço.
Valor total da conta: R$ 115,00, para duas pessoas, com gorjeta incluída, com cerveja e cachaça. Pagamento com cartão de crédito. A gorjeta foi paga em dinheiro porque a casa não repassa aos garçons se for paga em conjunto com a conta no cartão de crédito.
Minha nota: 7.

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