quinta-feira, 29 de novembro de 2018

HARD ROCK CAFÉ NEW YORK - TIMES SQUARE - NEW YORK


Restaurante: Hard Rock Café New York Times Square
Endereço: 1501 Broadway, Times Square, New York, USA.
Data: 05/11/2018, segunda-feira, jantar.
Especialidade: hambúrguer, com alguns pratos clássicos da culinária mexicana.
Ambiente: como toda a rede Hard Rock Café, decorado com muita memorabilia referente ao mundo do rock. Música ambiente relativamente alta. Telas de TV passando clipes.
Serviço: tivemos um problema com a balconista que nos atendeu primeiro, já que fomos acomodados no bar, pois ela antes de servir qualquer coisa, nos pediu a identidade para verificar se tínhamos mais de 18 anos. Mas depois, com a troca de atendente, tudo mudou. O novo balconista foi muito simpático. Pratos bem servidos, chegando bem rápido ao balcão.
Bebida: Diet Coke, refil (U$ 3,99).
Comida: era minha última noite em NYC, viajaria no dia seguinte com longo voo. Assim, não quis arriscar muito, pedindo o sanduíche clássico da casa, que já comi algumas vezes nas unidades do Hard Rock Café que visitei. Fui de Original Legendary Burger (U$17,95). Acompanhou fritas e um molho de maionese à parte. Carne ao ponto, suculenta, queijo cheddar derretendo, um anel de cebola empanado super suculento por dentro, crocante e seco por fora. Pão macio, firme, não deixando o recheio cair. Por isso é um clássico. Para encerrar a noite, compartilhamos um Oreo Cheesecake (U$ 8,95). Bom tamanho, creamcheese consistente, pedaços do biscoito Oreo por dentro do recheio, além de um inteiro por cima da torta. Pouca calda de chocolate completava a sobremesa, que era doce na medida certa.
Valor total da conta: U$ 58,61, para duas pessoas, acrescido de U$ 6,39 como gorjeta, totalizando U$ 65. Pagamos em dinheiro.
Minha nota: 8.

CARMINE`S - TIMES SQUARE - NEW YORK



Restaurante: Carmine's
Endereço: 200 West 44th St, Times Square, New York, USA.
Data: 05/11/2018, segunda-feira, almoço.
Especialidade: culinária italiana, com foco nas massas. Se auto intitula um restaurante-família por causa do tamanho de seus pratos, que serve, tranquilamente, de 2 a 3 pessoas cada um.
Ambiente: restaurante bem grande, decoração clássica, com muita madeira e espelho nas paredes. Iluminação amarelada. Lembra os restaurantes de filmes de máfia italiana nos Estados Unidos.
Serviço: garçons atentos, educados, explicando, com paciência, os pratos. Prato chegou bem rápido à mesa. Fartíssimo.
Bebida: Diet Coke, refil (U$ 3,95).
Comida: tão logo nosso pedido foi tirado, chegou à mesa um cesto de pão. Os pães estavam divinos. Para o almoço, compartilhamos chicken parmigiana (U$33,95), pedindo para acrescentar spaghetti (U$ 12). Uma travessa enorme chegou à mesa, bem servida de comida, aromática. O frango era muito grande. Tudo farto, bem temperado, saboroso. O frango empanado foi servido por cima do espaguete, que veio ao alho e óleo, al dente, muito gostoso. Por cima do frango, muito queijo. No prato, tudo era muito.
Valor total da conta: U$ 58,63, para duas pessoas, acrescido de U$ 11,37 como gorjeta, totalizando U$ 70. Pagamos em dinheiro.
Minha nota: 8,5.

sábado, 24 de novembro de 2018

TURKISH CUISINE - HELL'S KITCHEN - NEW YORK


Restaurante: Turkish Cuisine
Endereço: 631 9th Ave, Hell's Kitchen, New York, USA.
Data: 04/11/2018, domingo, jantar.
Especialidade: culinária turca.
Ambiente: restaurante de salão único, com decoração que remete ao mundo árabe.
Serviço: garçonetes educadas, atentas (uma delas foi nos buscar na porta ao ver que estávamos lendo o cardápio na entrada), mas às vezes se perdiam para atender todas as mesas. Pratos chegaram bem rápido à mesa.
Bebida: água mineral sem gás, cortesia da casa.
Comida: acatamos a sugestão da garçonete, pedindo duas entradas que não estavam no menu para compartilhar. A primeira foi a cheese pie (U$ 14,95), uma torta de queijo fria, sem muito gosto, bem sem graça. A segunda foi pepper grilled with feta cheese and fresch tomato sauce (U$ 14,95). Prato bem servido com tiras de pimentões vermelhos e amarelos grelhados, acompanhados por um molho cremoso de queijo feta e tomate. Gostei da mistura de sabores e do contraste quente dos pimentões com o frio do molho. O melhor da noite, sem dúvidas. Em seguida, pedimos como principal, também para dividir, o combo grill (U$ 42,95). Prato de aparência bem feia, com todos os ingredientes da mesma cor, todos tostados, alguns até além da conta. Veio kebabs de frango, cordeiro e boi, além de berinjela e pimentões grelhados. Ainda no prato havia duas porções de arroz: um branco e outro pilaf, mas ambos estavam com a mesma cor, por causa do contato com os ingredientes do prato, pois foram servidos por baixo das carnes. O tempero era forte demais, o que me fez parar de comer em poucas garfadas. Não era picante, mas não consegui identificar o que era. Só sei que passei mal na madrugada e na manhã seguinte, com estômago revirado.
Valor total da conta: U$ 93,89, para duas pessoas, valor total, pois foi a única conta em toda a viagem em que a gorjeta já veio incluída. Pagamos em dinheiro.
Minha nota: 5.

MAH-ZE-DAHR - VILLAGE - NEW YORK


Restaurante: Mah-Ze-Dahr
Endereço: 28 Greenwich Ave, Village, New York, USA.
Data: 04/11/2018, domingo, sobremesa.
Especialidade: padaria e confeitaria,, com foco nos doces.
Ambiente: lugar minúsculo, com balcão de atendimento pequeno, logo na entrada, com um aparador para quem quiser sentar no estreito corredor que dá acesso a um pequeno salão. Poucas mesas ao fundo. A maioria das pessoas compra doces e pães para levar. Não há garçons. Talheres e pratos descartáveis. Guardanapos de papel reciclado.
Serviço: tudo é feito no balcão. Cardápio enxuto. Não aceita pagamento em dinheiro, apenas em cartões de débito e crédito. Mesmo assim, ao virar a tela do computador para eu assinar, apareceu a opção para dar gorjeta. Aff!. 
Bebida: café espresso (U$ 2,98), muito bem tirado.
Comida: como a confeitaria havia ganhado o prêmio de melhor cheesecake da cidade conforme a Time Out, foi o que resolvi pedir. Ao perguntar quais sabores havia, a balconista respondeu que apenas um. Naquele dia, o sabor era cítrico (U$ 6,43), sem nenhuma calda. Pedi um pedaço, mas fiquei de olho no bolo de chocolate que meu marido pediu, o devil in ganache (U$ 6,43). Embora estranhasse a falta de calda, gostei muito do cheesecake. O sabor cítrico era sutil, sem agredir a estrela principal do doce, o cream cheese. Recheio farto, consistente. A casca era fina, com um leve toque salgado. Depois de devorar minha torta, comi a metade do bolo de chocolate, pois ele o achou muito doce. Estava úmido, cremoso, muito bom, mesmo sendo mais doce do que o meu doce.
Valor total da conta: U$ 20,49, para duas pessoas, sem gorjeta, mas com o acréscimo de U$ 1,31 (IOF), por pagar com cartão de crédito.
Minha nota: 7,5.

MAISON KAISER - UNION SQUARE - NEW YORK



Restaurante: Maison Kaiser - Union Square
Endereço: 841 Broadway, Union Square, New York, USA.
Data: 04/11/2018, domingo, almoço.
Especialidade: padaria, confeitaria, lanches e refeições rápidas - culinária francesa.
Ambiente: esta unidade fica a uma quadra da Union Square. Na entrada, um balcão com os produtos de padaria e confeitaria para levar para casa. Passando por esta sala, há um ambiente com mesas para refeições no próprio local.
Serviço: péssimo, especialmente o atendimento do garçom, que não tinha vontade nenhuma de trabalhar, de poucas palavras, bruto. Para piorar, ele colocou um valor de gorjeta no percentual máximo sugerido, mesmo depois que eu assinei a via do cartão e nada assinalei. Como é um cashless restaurant, tive que pagar com cartão de crédito, só percebendo a inclusão da gorjeta quando já estava no Brasil. Lição aprendida: nunca deixar em branco a parte destinada à gorjeta na via do cartão de crédito que fica com o estabelecimento.
Bebida: jus de pamplemousse, tamanho grande (U$ 5,50). Suco da fruta (grapefruit), muito refrescante. Gosto muito do sabor amargo da toranja (pomelo).
Comida: não há opções portentosas para almoço.Entramos ali por necessidades fisiológicas, acabando ficando para almoçar. Arrependimento total. Escolhi um sanduíche chamado Parisien Pressé (U$ 14,50). O garçom foi muito rude ao colocar o prato na mesa. Pequeno, frio (embora na descrição dizia que a baguete era aquecida), sem sabor. O recheio era presunto defumado e queijo gruyère. Péssimo, como o atendimento.
Valor total da conta: U$ 44,91, para duas pessoas, acrescido de gorjeta colocada pelo garçom depois que deixamos o restaurante no valor de U$ 8,25 e U$ 3,39 de IOF, totalizando U$ 56,55. Por não aceitar pagamento em dinheiro (imagino o motivo!!!), pagamos com cartão de crédito.
Minha nota: 2 (se fosse uma nota apenas para o suco, este merece 9).

MAGNOLIA BAKERY - GRAND CENTRAL TERMINAL - NEW YORK



Restaurante: Magnolia Bakery - Grand Central Terminal
Endereço: Grand Central Terminal, Lower Dining Concourse, New York, USA.
Data: 04/11/2018, domingo, lanche de final da manhã.
Especialidade: doces, especialmente cupcakes.
Ambiente: é uma pequena unidade da Magnolia, que ficou famosa pela série Sex And The City, onde há apenas um balcão no qual estão expostos os doces e o caixa. Não há mesas. É para pedir e levar. Há uma área de mesas que atendem a todos os restaurantes e lanchonetes desta área de alimentação da estação de trens, onde nos sentamos.
Serviço: sem garçons. O cliente entra na fila, faz o pedido, o recebe embalado, paga no caixa e vai embora.
Bebida: nesta unidade não vendem bebidas frias, apenas quentes. Comprei no balcão da frente, onde fica o La Chula Taqueria, uma lata de Coca Cola Zero (U$ 2,18).
Comida: já tinha comido no Magnolia, filial da 5th Ave, na primeira vez em que estive em NYC. Lembro-me de que não tinha gostado muito, mas resolvi dar mais uma chance. Dentre as opções disponíveis, o que mais me chamou a atenção foi um cupcake de chocolate com cobertura de trufas (U$ 3,95). A aparência não era das melhores, ainda mais se comparada às outras opções da vitrine, mas todas tinham muito creme chantilly, o qual não aprecio muito. A cobertura era de trufas, estava muito cremosa, até um pouco enjoativa. O bolo em si era muito seco, lembrando-me da primeira vez que comi no Magnolia. Definitivamente não apreciei.
Valor total da conta: U$ 7,45, para duas pessoas, sem gorjetas. Pagamos em dinheiro.
Minha nota: 3.

KATZ'S DELICATESSEN - NEW YORK


Restaurante: Katz's Delicatessen
Endereço: 205 East Houston St, New York, USA.
Data: 03/11/2018, sábado, jantar.
Especialidade: lanches rápidos, dos quais o mais famoso é o sanduíche de pastrami.
Ambiente: salão grande, com paredes azulejadas, mesas de fórmica, iluminação fria e branca. Um balcão enorme serve para o cliente fazer seu pedido. Por trás deste balcão estão os empregados que preparam os sanduíches. Preserva algumas características na decoração da data de sua inauguração em 1888. No meio do salão, pendurado no teto, há um display redondo mostrando onde aconteceu a cena do filme Harry e Sally - Feitos Um Para O Outro (When Harry Met Sally) em que a personagem vivida por Meg Ryan finge ter um orgasmo. No cartaz está escrito: "Where Harry Met Sally... Hope You Have What She Had - Enjoy!" (Onde Harry encontrou Sally... Esquero que você tenha o que ela teve - Aproveite!).
Serviço: não há serviço de garçom, informação que recebemos ao entrar no estabelecimento. Assim que entramos, nos deram uma cartela para marcação de nossos pedidos. Cada um deve se dirigir ao balcão. Não há uma fila organizada. São seis posições para os sanduíches. A posição 1, mais perto da entrada, estava meio tumultuada. Vi que a posição 5 não tinha ninguém. Fomos atendidos assim que chegamos nela. O empregado era experiente, preparando nosso sanduba de maneira rápida. Em frente a cada um destes empregados fica um copo de plástico onde os clientes colocam gorjetas. Passei batido, mais uma vez. Depois de pronto, para pegar bebida, há uma posição específica. Com tudo em bandeja, foi a vez de procurar uma mesa vazia, o que havia mais ao fundo do salão. Quando terminamos de comer, pegamos a cartela marcada pelos empregados que nos atenderam no balcão, levantamos e fomos até o caixa, na saída do local.
Bebida: bebi duas duas latas de Pepsi Cola (U$ 2,95 cada), sendo a segunda para tentar tirar da boca o forte gosto de gordura do sanduíche de pastrami.
Comida: fomos ao local por causa da fama de seu sanduíche de pastrami, assim, não havia como fazer outro pedido: Katz's Pastrami Hot Sandwich (U$ 22,45). Confesso que fiquei decepcionado. Muito pastrami entre duas fatias de pão de forma, que nem na chapa foram passadas. O pão estava frio e seco. O hot do nome do sanduba é pela carne, muito gordurosa, tornando o prato enjoativo. Para mim, foi difícil comer a metade! A quantidade é enorme, o que me fez lembrar do sanduíche de mortadela do Mercado Municipal de São Paulo (que também acho enjoativo). Acompanha o sanduíche um pratinho com quatro pepinos, sendo dois deles em conserva e dois crus. Os pepinos cumprem a função de limpar a gordura do paladar, amenizando o sabor gorduroso e pesado, mas não ameniza muito. Vi gente devorando tudo, colocando maionese e ketchup, ambos disponíveis nas mesas. Só de ver, fiquei sem vontade de terminar o meu.
Valor total da conta: U$ 61,73, para duas pessoas. O pagamento é feito direto no caixa, na saída do restaurante. Pagamos em dinheiro.
Minha nota: 5.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

JIN - UPPER WEST SIDE - NEW YORK


Restaurante: Jin - unidade de Upper West Side
Endereço: 462 Amsterdam Ave, Upper West Side, New York, USA.
Data: 03/11/2018, sábado, almoço.
Especialidade: culinária asiática, com forte presença de ramen (lamen) no cardápio.
Ambiente: pequeno, com um salão apertado, poucas mesas na calçada, e um balcão onde as pessoas também almoçam. Foi onde ficamos.
Serviço: não tínhamos reserva, fila de espera. Preenchimento de breve cadastro no tablet que fica com a recepcionista. Fomos acomodados em menos de 20 minutos. Garçonete muito simpática, atenciosa, com paciência para explicar todos os itens do cardápio, que é extenso. A maioria esmagadora pede ramen, motivo pelo qual a montagem dos pratos é muito rápida. Pratos bem servidos.
Bebida: apenas água sem gás, cortesia da casa.
Comida: depois de sanar algumas dúvidas com a garçonete, escolhi o Miso (U$ 16), marcado com o desenho de duas pimentas no cardápio, medida do nível de quanto arde o prato. Servido em um bowl fundo, com uma concha de bambu para tomar o caldo, que era o melhor de tudo. Era um caldo de galinha com misô muito bem temperado, saboroso, que logo fez subir um calor interno, o que ajudou a espantar o frio que vinha sentindo até então. Os ingredientes deste ramen eram linguiça de frango moída, carne de porco cortada em cubinhos bem pequenos, alga nori, sementes de gergelim, alho-poró, cebolinha, bok choy, entre outras verduras comuns na culinária japonesa. Por cima de tudo, brotos de feijão frescos, garantindo a crocância e um certo frescor ao conjunto.
Valor total da conta: U$ 35,93, para duas pessoas, acrescida de gorjeta expontânea de U$ 4,07, totalizando U$ 40. Pagamos em dinheiro.
Minha nota: 8,5.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

PIO PIO 8 - HELL`S KITCHEN - NEW YORK



Restaurante: Pio Pio 8 - unidade de Hell's Kitchen
Endereço: 604 10th Ave, Hell's Kitchen, New York, USA.
Data: 02/11/2018, sexta-feira, jantar.
Especialidade: culinária peruana.
Ambiente: tem bar, mesas altas no mesmo salão do bar, além de mesas de tamanho normal no salão mais ao fundo, descendo as escadas. Animado, bem lotado, especialmente por jovens na casa dos trinta anos.
Serviço: não tínhamos reserva,  com fila de espera, mas a recepcionista nos perguntou se aceitávamos ficar em uma mesa alta no ambiente do bar, o que de pronto aceitamos. Garçom super simpático, daquele tipo que quer fazer uma conexão de amizade com o cliente. Pratos fartos, bem fartos, e rápidos. 


Bebida: resolvi deixar o refrigerante de lado, pedindo um drinque, o Viejo Verde (U$ 14). Feito com pisco, folhas de menta fresca, suco de limão e melado.
A apresentação é bonita e o aroma do hortelã fresca apura a vontade de beber, mas na boca, revelou-se doce e bem fraquinho, sem um punch!.











Comida: para compartilhar, iniciamos com um combo de pratos clássicos da culinária peruana, o Perucho Tasting (U$ 30). Mega bem servido, veio batatas recheadas com carne, causa peruana com frango, pequenas empanadas de carne, anticucho de carne bovina, cujo molho me lembrou muito os que comi em restaurantes de Lima, batata cozida com molho a la huancaína, pequenos tamales de milho, e salsa criolla. Nem tudo estava no mesmo nível, mas eram bem feitos. Os melhores foram o anticucho e o tamale. Em seguida, chegou meu prato principal: Tacu Tacu (U$ 28). Um mega prato, que servia tranquilamente duas pessoas. Era o famoso arroz com feijão peruano, apresentado de forma conjunta, bem coladinhos, acompanhado por tiras de filé mignon grelhados. Por cima do combinado arroz com feijão preto estava um ovo frito belíssimo. Com a carne, além de um molho bem espesso e potente, havia muita cebola e pimentões vermelhos. Prato bem temperado, com potência. As tiras de filé estavam bem macias e me lembraram outro clássico da cozinha peruana, o lomo saltado. Só faltaram as batatas. Não consegui comer tudo. Sobremesa? Impossível pedir mais pratos àquela altura.

Valor total da conta: U$ 119,46, para duas pessoas, acrescida de gorjeta expontânea de U$ 12,54, totalizando U$ 132. Pagamos em dinheiro.
Minha nota: 7,5.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

LA FOCACCIA DI EATALY - EATALY NYC DOWNTOWN - NEW YORK



Restaurante: La Focaccia di Eataly
Endereço: 101 Liberty St, Suite 3400, Westfield World Trade Center, Eataty NYC Downtown, New York, USA.
Data: 02/11/2018, sexta-feira, almoço.
Especialidade: pizzas e focaccias.
Ambiente: é um fast food de pizza e focaccias que fica dentro do empório de produtos italianos Eataly NYC Downtown. As pizzas recém saídas do forno, que é visto pelos clientes, ficam expostas em uma vitrine/balcão de vidro.
Serviço: o cliente entra em uma fila ao longo de um balcão de vidro, onde vê as pizzas e focaccias, escolhe o que vai levar, pede, paga no caixa ao final deste balcão e recebe, já embrulhado para viagem, o seu pedido. Para comer, procuramos uma mesa vazia em uma das ilhas para se sentar que existem dentro do empório.
Bebida: não há venda de bebidas neste balcão. Depois que sentamos, fomos em outro balcão onde escolhemos uma lata de Molecola clássico, um genérico da Coca Cola (U$2,07 + U$ 0,13 de IOF = U$ 2,20), cujo pagamento foi feito por cartão de crédito no sistema autoatendimento. Depois de terminar a refeição, bebi, comprando no mesmo esquema de autoatendimento, pagando com cartão de débito, uma lata do refrigerante Aranciata Rosso, da San Pellegrino (U$ 1,68 + U$ 0,11 de IOF = U$ 1,79).
Principal: comi dois pedaços de pizza. Como eles são bem grandes, pedi apenas um para ver o quanto saciava a minha fome. Ou seja, duas vezes na fila para comprar a refeição. O primeiro deles foi uma pizza recheada com cogumelos secos e mussarela, com um leve pesto de manjericão por cima (U$ 6,75), que estava muito gostosa. A massa era grossa, alta, mais tostada nas bordas, levemente salgada, muito boa. Terminado o pedaço, resolvi que queria comer outra, escolhendo a romana cinco queijos (U$ 6,75). Não consegui identificar os cinco queijos, mas o sabor era muito bom. Sei que tinha mussarela, parmesão e gorgonzola. Tinha queijo em abundância, derretido, saboroso, sem enjoar. Achei melhor do que o primeiro pedaço. Comi tudo de gula, pois quando terminei 1/3 deste segundo pedaço, já estava pra lá de satisfeito.
Valor total da conta: U$ 36,73, para duas pessoas, sem gorjetas. Pagamos em dinheiro as pizzas e em cartões de crédito e débito as bebidas.
Minha nota: 8.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

5 NAPKIN BURGER - HELL'S KITCHEN - NEW YORK


Restaurante: 5 Napkin Burger
Endereço: 630 9th Ave, Hell's Kitchen, New York, USA.
Data: 01/11/2018, quinta-feira, jantar.
Especialidade: hambúrguer.
Ambiente: o restaurante fica na esquina, é grande, tem iluminação amarelada, à meia-luz, mesas coladas umas nas outras e bem movimentado.
Serviço: não tínhamos reserva, mas havia poucas mesas ainda vazias, já que o fluxo de pessoas pós-musicais da Broadway em busca de um restaurante é grande. A recepcionista logo nos acomodou em uma mesa para dois colada em uma pilastra. O garçom era de pouca fala, mas explicou o que queríamos. Nossos pedidos não tardaram a chegar à mesa.
Bebida: diet Coke (U$ 3), de fonte, mas estava equilibrado, embora um pouco mais doce do que o normal.

Principal: como havia lido antes que um hambúrguer da casa figurava entre os 27 melhores de NYC segundo a Time Out local, não tive dúvidas em escolher exatamente este sanduíche, identificado como o clássico do restaurante. Foi o Original 5 Naqkin Burger (U$ 16,50). Ainda pedimos uma porção de batatas fritas (U$ 5,75) para acompanhar nossos sanduíches. Minha carne veio como pedi, cozida ao ponto. O sanduíche é bem simples, feio na apresentação, mas saboroso. Nada de ingredientes mirabolantes, sem alface, sem tomate (o que prefiro, pois o tomate larga muito líquido e acaba fazendo uma lambança nas mãos, mesa e até na roupa para um desastrado como eu quando como). Pão macio, mas firme, segurando bem o recheio, que era farto e bem temperado. Carne, queijo gruyère derretido, cebola caramelizada e um aioli feito com alecrim e alho, que foi servido à parte, que deu uma mega levantada no sabor do sanduíche. As fritas eram crocantes, mas não tinham nada de excepcional.

Sobremesa: blueberry white chocolate cheesecake (U$ 8). Dividimos esta sobremesa. Queríamos comer um cheesecake e ainda não o tínhamos feito. Veio sem calda por cima, apenas abaixo dele (o que depois vimos ser uma constante nos restaurantes, padarias e confeitarias da cidade, muitos sem nenhuma calda). Tinha um recheio bem alto, saboroso, mas o chocolate branco dominou no paladar, apagando o sabor do queijo, que deveria ser a estrela do doce, e deixou os mirtilos apenas como elemento decorativo.


Valor total da conta: U$ 62,33, para duas pessoas, acrescida de gorjeta expontânea de U$ 7,67, totalizando U$ 70. Pagamos em dinheiro.
Minha nota: 8.

domingo, 18 de novembro de 2018

MAISON KAISER - BRYANT PARK - NEW YORK


Restaurante: Maison Kaiser - Bryant Park
Endereço: 8 West 40th St, New York, USA.
Data: 01/11/2018, quinta-feira, lanche da tarde.
Especialidade: padaria, confeitaria, lanches e refeições rápidas - culinária francesa.
Ambiente: esta unidade fica em frente a uma das entradas do Bryant Park, tem salões ao fundo com mesas e um balcão na entrada para quem não quiser se sentar. Iluminação clara, com paredes em azulejos brancos, e mesas pequenas, sem toalha.
Serviço: muito ruim, desde a recepção que nos colocou em uma mesa encostada na parede, apertada, sem espaço para movimento do braço direito, enquanto havia muitas outras vazias onde ficaríamos melhor acomodados. Sem pestanejar, mudamos de mesa. Os garçons são mal humorados, sem vontade de trabalhar. Depois de insistir e o garçom não chegar à mesa, um cumim se aproximou e nos atendeu até o final. Ele soube atender, embora não fosse o trabalho dele (seu serviço era limpar as mesas e trazer os pedidos para os clientes).
Bebida: jus de pamplemousse, tamanho grande (U$ 5,50). Suco da fruta (grapefruit), muito refrescante. Gosto muito do sabor amargo da toranja (pomelo).
Principal: paramos apenas para uma pausa e tomar um refresco, mas como estava em uma confeitaria francesa, resolvi comer um docinho, pedindo uma tarte framboise (U$ 7,40). Veio muita framboesa fresca por cima, mas o doce em si era fraco, sem muito sabor.
Valor total da conta: U$ 28,08, para duas pessoas, acrescida de gorjeta expontânea de U$ 1,92, totalizando U$ 30. Pagamos em dinheiro. Embora todo o serviço tenha sido feito pelo cumim, quem ficou com a gorjeta foi o garçom mau humorado. Vimos isto quando já estávamos de pé, saindo do local. Aprendemos a não sair antes de que quem nos efetivamente atendeu pegue o pagamento da conta.
Minha nota: 4 (se fosse uma nota apenas para o suco, este merece 9).

sábado, 17 de novembro de 2018

THE MODERN - MoMA - NEW YORK


Restaurante: The Modern
Endereço: 8 West 53rd St, MoMA, New York, USA.
Data: 01/11/2018, quinta-feira, almoço.
Especialidade: cozinha americana contemporânea. Duas Estrelas na edição 2019 do Michelin Guide New York.
Ambiente: fica acoplado ao MoMA, com entradas tanto pelo saguão do museu da 53rd St, quanto pela própria rua, independente de se estar visitando o museu. A recepção é a mesma para as duas entradas. Na verdade, são dois ambientes, cada um com uma proposta e menu diferentes. O mais próximo da entrada é o The Bar Room, mais informal, com preços mais baixos, em clima de bar, embora sirva refeições também. O segundo ambiente, ao fundo, com parede de vidro com vista para o jardim de esculturas do MoMA, em decoração clean, aproveitando a iluminação natural, está o estrelado The Modern, onde almoçamos.
Serviço: é impecável. Garçons bem treinados, atentos, educados, sabendo a hora exata de abordar o comensal. A garçonete que nos atendeu explicou a dinâmica para o almoço. O cardápio tem três partes. A primeira tem cinco opções de entrada, a segunda tem cinco de principal e a terceira tem quatro opções de sobremesa. São duas faixas de preço. Menu de 3 passos, quando o comensal escolhe um prato de cada uma das partes, por U$ 138 por pessoa; ou menu de 6 passos, escolhendo-se dois pratos de cada parte, por U$ 178 por pessoa. Bebidas à parte. Os pratos chegam em tempo exato entre uma etapa e outra, sem demoras. O The Modern integra um grupo de restaurantes premiados de NYC que não aceita, em nenhuma hipótese, gorjetas. É um hospitality included restaurant.
Bebida: fizemos como a maioria das pessoas nas mesas que estavam ocupadas, bebemos apenas água sem gás, que é cortesia da casa. Ao final, uma xícara de café coado (U$ 6). Foi o único ponto negativo do almoço, pois o café era ralo e veio em grande quantidade. Mais parecia um chá pelo tamanho da xícara e pela coloração.
Principal: escolhi o menu de três etapas. Assim que a garçonete anotou nossos pedidos, perguntou sobre nossas restrições alimentares. Ostras cruas e espinafre, itens que a casa não estava usando naquele dia. Serviram primeiro a água, enquanto pães maravilhosos passavam por nós. Os pratos que eram levados às mesas tinham um acabamento lindíssimo. Chegaram à mesa dois mimos da cozinha. Uma mini tartelete salgada, com massa bem macia, preenchida com um creme aerado de queijo fresco e lâminas de uva verde por cima. Delicado e muito saboroso. Também serviram um consommé de raízes brancas, no qual percebi, discretamente, o amargor do rabanete, que tinha ao fundo da cerâmica em que foi servido um creme de queijo. Estava quentinho, o que aqueceu o estômago e aguçou o paladar para a sequência de nosso menu. Antes, porém, os tais pães maravilhosos chegaram à nossa mesa. Havia dois tipos. Pedi o de fermentação natural, com casca mais grossa, interior úmido e aerado, com aquele sabor que adoro de fermento natural, levemente azedo. Para passar no pão, apenas manteiga. Uma nova rodada de pães foi servida durante a nossa refeição. Enfim, os pratos:


Entrada: torta de foie gras glaceada com uvas Concord e especiarias. Belíssima apresentação. De longe, parecia um doce, um cheesecake escuro. Sabor divino. Não era enjoativo, e a harmonia entre o patê de fígado que compunha o farto recheio da torta, cuja massa era a de cheesecake, só que salgada, e as uvas foi sensacional. Além das lâminas de uvas por cima da torta, ainda havia no prato duas geleias de uva, uma clara e outra escura, e ainda uma gelatina, também de uva. Uma pitada de canela, mas quase imperceptível, foi outro diferencial na harmonização.





Principal: carne de porco Berksire assada com maçã Gala e castanhas. Servido com uma redução do próprio caldo que assou o porco. Mais um contraste de doce e salgado. Tempero suave, carne macia, purê de castanha portuguesa maravilhoso.






Sobremesa: pudim de brioche com creme anglaise feito com armagnac e manteiga de cerveja. Mistura inusitada e apresentação mais ainda. Em um cilindro escuro, cuja textura me lembrou o biju, foi servido o pudim de brioche, nada mais do que um bolo bem úmido, e uma espuma de manteiga de cerveja. Ao lado, o creme anglaise com armanhaque em forma de sorvete bem cremoso. O contraste agora era entre o doce e o amargo. O biju deu a crocância necessária para tanta cremosidade. Sabor muito bom.



Valor total da conta: U$ 313,56, para duas pessoas. Pagamos em dinheiro. Realmente eles não aceitam gorjeta,  pois trouxeram o troco, incluindo os centavos, e alertaram para não deixarmos nem as moedas na mesa, pois as gorjetas já estavam embutidas no preço final dos pratos. 
Minha nota: 9.

COSME - NEW YORK


Noite especial. Dia de comemoração de meus 55 anos. Gosto de celebrar em bons restaurantes. Desta vez, consultei a lista 2018 da The World's 50 Best Restaurants para escolher onde jantar. O escolhido foi o Cosme, que está em 25º lugar nesta lista, é comandado pelos chefs Enrique Olvera e Daniela Soto-Innes, praticando uma cozinha contemporânea inspirada na culinária mexicana. A reserva foi feita em 02/10/2018, exatamente trinta dias antes, pelo site Open Table, que também tem App. Depois de reservado, por coincidência, encontro um amigo que havia estado no Cosme dois meses antes. Ele foi só elogios. Expectativa alta.


Restaurante: Cosme
Endereço: 35 East 21st St, New York, USA.
Data: 31/10/2018, quarta-feira, jantar.
Especialidade: cozinha contemporânea inspirada na culinária mexicana.
Ambiente: tem um salão de espera, onde também há uma mesa grande, logo na entrada, um bar no centro com algumas mesas menores ao seu redor e um salão maior ao fundo, onde fomos acomodados, em mesa para dois, mas em tamanho razoável. As mesas são bem coladas umas nas outras, o que torna um pouco invasivo se você quer mais privacidade. A iluminação é meia-luz, com velinhas nas mesas, que também têm pequenos vasos com flores decorando-as. Por falar em decoração, elementos da cultura mexicana estão por toda a parte do restaurante, mas não pesam o ambiente.
Serviço: recepção eficiente, checando o meu nome na entrada, conferindo minha reserva e oferecendo para guardar os casacos. Minha reserva estava marcada para 19:45 horas, horário em que chegamos. Nossa mesa já estava pronta. Na mesa, um garçom de origem mexicana se apresentou, entregou os cardápios, explicando os pratos e o tamanho de cada um deles, sugerindo a quantidade de pratos que cada um deveria pedir. Há três seções de pratos salgados no menu, sendo que a maioria deles serve uma pessoa. O garçom informou que a última opção da terceira parte do menu era a especialidade da casa, sendo em quantidade suficiente para duas pessoas. Pratos chegaram em tempo correto à mesa, dando espaço suficiente entre as etapas.

Bebida: pensei em beber um vinho, mas preferi escolher um drinque, o Striptease (U$ 18), elaborado com o mezcal Marca Negra, uma bebida típica do México feita a base de algave, vermouth Dolin Blanc, guanabara, e sal de absinto. Veio servido em um copo de vidro de água, decorado com uma rodela de pepino e muito gelo. Achei bem fraquinha, com forte presença do sabor cítrico no paladar. Pedi água sem gás para acompanhar. O garçom colocou uma garrafa ao meu lado. Durante toda a nossa permanência no restaurante, a garrafa de água nunca ficou vazia, assim como a de água com gás que meu marido pediu. As águas eram cortesia.







Principal: Seguimos a sugestão do garçom. Cada um pediu um prato da primeira e um da segunda parte do menu, enquanto da terceira, resolvemos escolher o único prato que servia duas pessoas, a especialidade da casa. Assim, comi:

1º prato -  vieiras aguachile, wasabi, pepino e pimenta da jamaica. Servido em um prato fundo, as vieiras estavam envoltas em lâminas finíssimas de rabanete branco. Aguachile é o método de preparo da vieira. Lembra o ceviche, pela forte presença do limão. Pepino, wasabi e pimenta da jamaica estavam em estado líquido, abaixo da trouxinha de rabanetes. Vieiras bem delicadas, suaves, quase desmanchavam na boca. O tempero do líquido tinha um sutil picante, ao contrário do que poderia parecer por causa da mistura dos ingredientes com personalidades fortes. O rabanete deu o sabor mais forte, para fazer contraste com a delicadeza da carne da vieira. Belo início de jantar.


2º prato - cobia al pastor (um peixe de carne branca preparado no estilo mexicano al pastor), purê de abacaxi e coentro. Prato de lindo visual. O peixe é servido destrinchado (al pastor), quase cru por dentro e levemente maçaricado nas bordas, dando um toque sutil de defumado. Por cima dele, mais uma vez, foram servidas finas lâminas de rabanete, o que equilibrou o sabor levemente adocicado/defumado do peixe. Ao lado, um delicioso purê de abacaxi, com doçura suave. Este prato foi confirmando as minhas expectativas positivas em relação ao restaurante.



OBS: ainda como 2º prato, experimentei uma fatia do prato pedido por meu marido, uma tortilla de milho adocicado, com cobertura de cogumelos king trumpet e chanterelle, além de queijo cheddar novaiorquino. Massa crocante, cogumelos frescos e carnudos, queijo com ótimo sabor. Ótima combinação. O detalhe é que no menu estava escrito que este prato é para compartilhar. E é mesmo! Parecia uma pizza de massa bem fina e crocante. Veio dividido em quatro fatias.




3º prato -  a especialidade da casa: carne de pato cozida em 96 horas, servida com muito coentro fresco, cebolas e rabanete (outra vez, só que de outro tipo, mais esverdeado). Ao lado, acompanhava um cesto de tortillas de milho adocicado. Melhor comer com as mãos. Peguei um pouco da carne do pato, que desprendia facilmente, usando o garfo, coloquei na tortilla, acrescentei um pouco da cebola, uma rodela de rabanete (fina como um carppaccio),  um pouco do molho picante também servido com o prato, enrolei e levei à boca. Sensacional. De comer rezando. O prato é mega bem servido, mas já tínhamos comido tanto nas duas etapas anteriores, que não houve possibilidade de saborear o tanto que queria. Os olhos não venceram a razão desta vez. Impressionou a quantidade de tortillas que vieram no cesto. Não contei, mas com certeza tinha, pelo menos, uma dúzia delas. Fechamos o jantar com chave de ouro, pois foi impossível pedir a sobremesa. Nem quisemos ver a carta para não ficar muito tentados.
Valor total da conta: U$ 273,27, acrescidos de U$ 26,73, que deixamos de gorjeta, totalizando U$ 300. Pagamos em dinheiro. Preço para duas pessoas.
Minha nota: 9.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

AVOCADERIA - TERMINAL STORES - CHELSEA - NEW YORK



Restaurante: Avocaderia
Endereço: 269 11th Ave, Terminal Stores, Chelsea, New York, USA.
Fone: não disponível.
Data: 31/10/2018, quarta-feira, almoço.
Especialidade: pratos com abacate. Segundo a publicidade no site do restaurante é o primeiro bar especializado em abacate do mundo.
Ambiente: é uma espécie de lanchonete, um fast-food, dentro de um shopping novo chamado Terminal Stores, ainda com muitas lojas vazias. A Avocaderia é a primeira loja à esquerda de quem entra. Tudo muito bem iluminado, sem mesas. Há um local com as bebidas, que você mesmo se serve. O cardápio está escrito na parede da esquerda. Um balcão completa o ambiente, onde você faz o pedido, paga e espera seu prato ficar pronto. Para sentar, deve-se usar as mesas que ficam no hall de alimentação, no saguão do centro comercial.
Serviço: é quase um self-service, com a diferença de que você escolhe o prato e um empregado faz a montagem. A conta é paga previamente diretamente no caixa, mesmo local onde se faz o pedido. É um cashless restaurant, ou seja, não aceita pagamento em dinheiro, somente em cartões de crédito ou débito. A montagem dos pratos é bem rápida. Os pratos são feitos de papelão reciclado e os talheres de plástico. Canudos de papel e guardanapos de papel reciclado.
Bebida: um suco detox feito com raízes. Escolhi o que tinha beterraba e gengibre (U$ 6,50). Excesso de gengibre. Meus lábios ficaram ardendo. Por instantes, senti que tinha lábios iguais aos de Angelina Jolie.
Principal: li atentamente o cardápio, fiquei com vontade de experimentar três pratos. Na dúvida, fui no que me pareceu mais adequado, o campeão de vendas conforme identificado em frente à sua descrição: Portobello Road (U$ 12,85). Prato bem servido e muito aromático, mas de aparência feia. Veio em um bowl oval de papelão. Consiste em arroz integral, abacate cortado em cubos pequenos, cogumelos portobello frescos, pasta de grão de bico, castanha de caju, tofu, couve de folhas (kale), parmesão ralado e maionese de chipotle (um tipo de pimenta). Pelos ingredientes, nota-se que há uma profusão de texturas no prato, assim como há uma profusão de sabores no paladar. O que mais destacou na boca foi o sabor picante, proporcionado pela maionese de chipotle. Este picante mais o gengibre do suco gritaram no paladar, mas ao final, não senti nenhum ardor na boca. Gostei deste prato. Seria bem melhor se fosse servido em uma mesa dentro do restaurante, em prato mais raso para facilitar o manejo da faca, com talheres de metal.
Valor total da conta: U$ 38,37, para duas pessoas, com U$ 2,45 de IOF, por ter pago com cartão de crédito, totalizando U$ 41,32. O que achei interessante é que na hora de pagar, a caixa virou a tela do computador para eu colocar o valor da gorjeta. Marquei "no tip", assinei com o dedo e cliquei em encerrar o pedido. Imediatamente chegou para mim um e-mail com a nota fiscal. Pensei comigo: porque gorjeta se não há mesas, não há garçons, e todo o material que se usa é descartável?
Minha nota: 7.

TÍA POL - CHELSEA - NEW YORK


Restaurante: Tía Pol
Endereço: 205 10th Ave, New York, USA.
Data: 31/10/2018, quarta-feira, pré-almoço.
Especialidade: culinária espanhola, com foco em tapas.
Ambiente: lugar bem pequeno, praticamente um corredor, onde está o balcão do bar logo à esquerda, e algumas apertadas e estreitas mesas altas, com cadeiras altas, ao longo da parede da direita, que acomodam duas pessoas cada. Há uma única mesa ao fundo, à esquerda, pós entrada da diminuta cozinha, que cabem 4 pessoas, de altura normal. Banheiro único com uma placa "All Gender Restroom" (banheiro para todos os gêneros), em sintonia com os tempos atuais.
Serviço: como é pequeno o restaurante e sua carta também é enxuta, o serviço é rápido. O senão fica por conta do garçom que começou a nos atender, pois ele não entendia os nomes dos pratos em espanhol, somente quando falávamos em inglês. O menu está escrito em espanhol em letras maiores e em inglês em letras menores. Trata-se de um restaurante focado na gastronomia espanhola. Na minha opinião, o garçom, mesmo não sendo de língua espanhola, deveria saber, pelo menos, os nomes dos pratos que estão na carta. Fora isso, atendeu de forma adequada, porém sem muita simpatia. Por outro lado, a mulher que nos levou os pratos foi muito agradável.
Bebida: Diet Coke, da fonte (U$ 2), mas tinha sabor!


Principal: na verdade não almoçamos neste local, embora a ideia era fazê-lo, por dois motivos: o desconforto das mesas altas (trocamos de mesa para uma mais larga) e por não ter opção de pratos para almoço que nos agradasse. Como o seu forte são as tapas (petiscos), e tendo lido que eram muito boas, resolvemos compartilhar duas delas. Pedimos de uma só vez uma porção grande de chorizo al jerez (U$ 12) e uma porção grande de croquetas de jamón (U$ 8). A porção grande de croquetes consiste em quatro deles. Foram fritos na hora, chegando à mesa com um aroma bem agradável. A crosta estava com uma bela cor dourado escurecido, seca, com interior cremoso, contendo muito presunto. Sabor muito bom. Tanto estava gostoso que pedimos uma nova porção grande dos mesmos croquetes. Por outro lado, o chorizo al jerez deixou a desejar. A linguiça veio toda fatiada em rodelas, de cor avermelhado escuro, cozida no xerez (vinho fortificado) e alecrim. O gosto era forte e amargo. Não comemos tudo.
Valor total da conta: U$ 40,28, para duas pessoas, com U$ 4,72 de gorjeta, totalizando U$ 45. Pagamos em dinheiro.
Minha nota: 6.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

STUDIO CAFÉ - WHITNEY MUSEUM OF AMERICAN ART - NEW YORK

Restaurante: Studio Café at The Whitney Museum
Endereço: 99 Gansevoort Street - 8th Floor, Whitney Museum of American Art, New York, USA.
Data: 31/10/2018, quarta-feira, lanche.
Especialidade: lanches rápidos.
Ambiente: tem dois ambientes. O interno segue a linha do museu, com decoração simples, clara, aproveitando a iluminação natural que vem do terraço do 8º andar do edifício, onde fica o disputado segundo ambiente em dias de sol. A vista que se tem do terraço convida aos frequentadores do museu a sentar, degustar um café e apreciar a arquitetura dos prédios vizinhos, o Hudson River e os arranha-céus de Downtown, com destaque para o The One.
Serviço: tudo é pedido no balcão, pagando assim que decidir o que vai consumir. Anota-se o nome do cliente, que pode esperar sentado nas mesas em frente ao balcão o seu pedido ficar pronto. Neste salão interno, as mesas são coletivas, lembrando restaurantes de universidade.
Bebida: Diet Coke, da fonte (U$ 4).
Principal: pedi um chocolate crunch & sea salt caramel cookie (U$4). Tem tamanho normal dos cookies americanos, com aroma bem gostoso, adocicado. Tem a camada de fora bem seca, mas a massa interna é mais para puxante, com pedaços de chocolate e caramelo. O sal marinho levantou o sabor e serviu para suavizar a doçura desta iguaria.
Valor total da conta: U$ 19,05, para duas pessoas, sem gorjeta. Pagamento em dinheiro.
Minha nota: 8.

TONY`S DI NAPOLI - TIMES SQUARE - NEW YORK


Primeira noite em New York, terça-feira, com muita fome. Escolhemos um restaurante italiano, famoso no pós musicais da Broadway. Sempre cheio, aconselha-se reserva antecipada, algo fácil de fazer utilizando o app Open Table. No entanto, estávamos perto, ainda não eram 20:30 horas, e sem reserva. Tentamos a sorte e conseguimos uma mesa no fundo do salão do fundo.
Restaurante: Tony's Di Napoli
Endereço: 147 West 43rd Street, New York, USA.
Data: 30/10/2018, terça-feira, jantar.
Especialidade: cozinha italiana, com forte presença de massas no menu. É conhecido como um family style restaurant, pois seus pratos servem tranquilamente até 3 pessoas.
Ambiente: restaurante bem grande, com decoração clássica, anos 60, mas com muita madeira e iluminação amarela. Lembra os filmes de mafiosos italianos em New York.
Serviço: garçons rápidos, simpáticos, explicando com calma o cardápio, quando solicitados.  Como o forte é a massa, os pratos deste tipo são os mais pedidos e por isso mesmo são rápidos para ficarem prontos.
Bebida: Diet Coke, da fonte (U$ 3,50). Como todo refrigerante de fonte, ele estava sem gosto. Era hora de repensar pedir refrigerantes em refeições na cidade.
Principal: dividimos um spaguetti & meat balls (U$ 32). Espaguete servido al dente, mas como era muito bem servido, com o calor da travessa, a massa continuou a cozinhar, deixando o ponto al dente rapidamente. Na segunda servida, já tinha uma outra textura na boca. Por cima do macarrão, molho de tomate fresco, que tinha uma acidez bem sutil, além de 4 bolas enormes de almôndegas. Para mim, o melhor do prato. Eram firmes, não se desfazendo quando cortadas com a faca ou com o garfo. Não tinham suculência interna, mas o molho estava ali para cumprir o papel de deixar a carne úmida. O tempero era muito bom, com sal em menor quantidade, também equilibrado com o molho de tomates. Pedir a sobremesa era um exagero, mas resolvemos cometer este pecado, pois chamou nossa atenção e aguçou o apetite o primeiro item do menu de doces: tiramisù (U$ 10). Pedimos um prato para dividir. Outra porção enorme foi colocada à nossa frente. Mascarpone abundante, leve, quase aerado, com pouco açúcar.  leve sabor de café. Seria sensacional se não fosse a quantidade excessiva de licor, o que deixou um retrogosto amargo na boca.
Valor total da conta: U$ 53,35, para duas pessoas. Deixamos mais U$ 4,65 de gorjeta valor que visivelmente não agradou à garçonete que nos atendeu. Total: U$ 58. Pagamento em dinheiro.
Minha nota: 7.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

KINGS OF KOBE - HELL'S KITCHEN - NEW YORK

Antes de viajar, pesquisei vários restaurantes, lanchonetes, confeitarias, padarias, marcando alguns deles como possibilidades de conhecer. Entre eles estava o Kings of Kobe, que figurava na lista da Time Out New York dos 27 melhores hot dogs da cidade. Em nossa primeira refeição em New York, o escolhemos para conferir se era bom mesmo. Ressalvo que não sou um entusiasta de cachorro quente.
Restaurante: Kings of Kobe
Endereço: 790 9th Avenue, New York, USA.
Data: 30/10/2018, terça-feira, almoço.
Especialidade: hot dog & hambúrguer.
Ambiente: pequena loja, com poucas mesas, em decoração moderninha, com parede grafitada, luminárias pseudo-antigas e cozinha aparente.
Serviço: não há garçons. Os cardápios estão disponíveis no balcão, além de estar escrito em painel acima da cozinha aparente, ao fundo. O pedido é feito no caixa, paga-se, para esperar o sanduíche ficar pronto. Nós fizemos nosso pedido, pagamos e fomos esperar sentados em uma das mesas. Todas estavam livres, por volta de 13:45 horas. Mas havia movimento de gente no balcão para levar os sandubas para comer em outro lugar. Não houve demora entre o pedido e a chegada dos pratos. Foi a balconista que levou nossos sanduíches à mesa.
Bebida: Diet Coke, da fonte, tamanho pequeno (U$ 2,45). Como todo refrigerante de fonte, ele estava sem gosto, o que piorou com a quantidade de gelo que foi colocado no copo.
Principal: The Chili Project (U$ 12,95), que vinha marcado no cardápio com uma pimenta, indicando que era picante: salsicha de carne de boi da raça wagyu, cebola roxa cortada em cubos, queijo desfiado e molho chili, com bagos de feijão preto, molho de tomate e pimenta. Salsicha firme, bem temperada, muito molho, suavemente picante, pão macio, segurando muito bem o recheio e seu molho. Mas não era fácil comer com as mãos, pois o excesso de molho caía todas as vezes que eu levava o sanduíche à boca. sujando mesa, mãos e até a roupa! Há talher disponível na mesa, mas preferi enfrentar a lambança e comi com as mãos até o final. Além do sanduíche individual, compartilhei uma porção grande de anéis de cebola (U$ 9,25). Estavam firmes, sequinhos por fora. Os aros de cebola eram suculentos. O sabor ganhava um novo nível ao mergulhar cada anel na maionese de alho assado que acompanhou a porção.
Valor total da conta: U$ 42,03, para duas pessoas. Não demos gorjeta. Pagamento em dinheiro.
Minha nota: 8.