quarta-feira, 17 de maio de 2017

2ª REUNIÃO - CONFRARIA BH

Chegou o momento da Confraria BH se reunir pela segunda vez. Desta feita, com seis confrades: Leo, Emi, Rogério, Marcelo, Luís Fernando e Sônia. Mais uma rodada de papo, risadas, degustação de vinhos, e comida. Eis os vinhos da noite:

Vinho 1: Pintia
Safra 2011, com 15% de gradação alcoólica, elaborado com 100% de uvas tempranillo pela Bodegas Y Viñedos Pintia, uma empresa do grupo Tempos Vega Sicilia, na região de Toro, Espanha (Denominación de Origen Toro). Ficou em decanter por 45 minutos antes de ser servido. Colheita manual. Desta safra, foram produzidas 188.976 garrafas de 750 ml, todas elas numeradas. Nossa garrafa tinha o número 037313. Ainda engarrafaram 4.413 garrafas magnum, 302 doble magnum e 20 imperiais. Na taça, revelou uma cor rubi, com a unha já evoluindo para granada. No nariz, os confrades sentiram madeira, pimenta do reino, compota de ameixa, caramelo, açúcar queimado. Na boca, taninos presentes, mas sem agredir o paladar, suave, adstringente, com boa estrutura, fácil de beber. É importado para o Brasil pela Mistral e pela Gran Cru, custando R$ 250,00. Estagia de 12 a 18 meses em barricas de carvalho francês, podendo chegar até a 24 meses. Foi o preferido da noite por Emi, Luís Fernando, Sônia e Rogério.

Vinho 2: Pintia
Safra 2012, com 15% de gradação alcoólica, elaborado com 100% de uvas tempranillo pela Bodegas Y Viñedos Pintia, uma empresa do grupo Tempos Vega Sicilia, na região de Toro, Espanha (Denominación de Origen Toro). Ficou em decanter por uma hora antes de ser servido. Colheita manual. Desta safra, foram produzidas 159.759 garrafas de 750 ml, todas elas numeradas. Nossa garrafa tinha o número 016802. Ainda engarrafaram 4.500 garrafas magnum, 400 doble magnum e 30 imperiais. Na taça, revelou uma cor rubi vibrante, a chamada rubi-rubi. No nariz, os confrades sentiram licor de cassis, groselha, cereja em compota, chocolate. Na boca, taninos presentes, mas sem agredir o paladar, mais suave do que o anterior, elegante. É importado para o Brasil pela Mistral e pela Gran Cru, custando R$ 290,00. Estagia de 12 a 18 meses em barricas de carvalho francês, podendo chegar até a 24 meses. Foi o preferido da noite por Marcelo e Leonardo.
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Vinho 3: Protos Reserva
Safra 2011, com 15% de álcool, elaborado com 100% de uvas tempranillo (também chamada de tinta del pais), por Protos Bodega, na região de Ribera Del Duero, Espanha (Denominación de Origen), com vinhedos de mais de 50 anos. Ficou decantando por uma hora e vinte e cinco minutos. Cor rubi bem fechado. No nariz, sentimos couro, ameixa preta, compota de frutas, baunilha, ferro, terra molhada, argila. Na boca, revelou-se carnudo, com boa estrutura, destacando o gosto de madeira e um leve salgado no retrogosto. Estagia, no mínimo, de 18 meses em barricas de carvalho, sendo 20% de origem francesa e 80% americana, com mais de 18 meses em garrafa antes de ir para o mercado. Custou R$ 150,00, valor convertido de euros, uma vez que o cunhado de Emi o trouxe da Espanha.

Terminada a degustação, teve início o jantar, composto de cinco passos. Durante o jantar, tomamos o vinho espanhol Numanthia, produzido na região de Toro, safra 2012, elaborado com 100% de uvas tempranillo, tendo 15% de álcool. Custou R$ 190,00. Também tomamos o vinho espanhol Lindes de Remelluri, safra 2009, produzido na região de Rioja, com 13,5% de álcool, 100% tempranillo. Custou R$ 95,24 na Mistral. Eis nosso jantar, preparado pelo argentino Chef Gastón Almada:

Abre boca: pão, azeite, pernil e molho bravo (pimentão picante).
Entrada: salmorejo (uma espécie de sopa fria feita com tomate, pão, azeite, alho), servido como ovo de codorna, crocante de presunto de parma e salsinha.
Principal 1: peixe frito, vinagrete de cebola e alioli.
Principal 2: creme de batata, ovo mole, aspargos verdes e presunto de parma.
Sobremesa: torta de Santiago de Compostela (feita à base de farinha de amêndoas).

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