sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

MACAU

A experiência: depois de ver um belo show de Rogério Flausino & Wilsom Sideral cantando Cazuza no Sesc Palladium, decidimos jantar. Era noite de domingo, perto de 21 horas. O que vem primeiro à cabeça sempre é pizza, mas como já havíamos tentado ir almoçar naquele mesmo dia no restaurante Macau, um clássico da culinária chinesa em Belo Horizonte, mas a fila de espera nos desanimou, resolvemos matar nossa vontade. Estava vazio, com pouco movimento quando chegamos. Atendimento muito bom, com garçonetes simpáticas, educadíssimas e explicando o cardápio com muita segurança. Menu extenso, com todos os clássicos da gastronomia chinesa mais conhecidos e apreciados pelos brasileiros. Lembrei de quando ia comer lá na década de oitenta e adorava o rolinho de primavera. Pedimos dois para começar (R$ 7,20 cada um). Eles são bem diferentes dos que costumamos encontrar em restaurantes chineses espalhados pelo país afora. São grandes e dourados. Sua casca não é lisa, pelo contrário, é bem rústica e bem sequinha. Ele vem partido em três pedaços, o que facilita em um eventual compartilhamento na mesa. Ao entrar em contato com a saliva da boca, a casca se derrete, soltando um delicioso sabor de fritura, que não é enjoativo. Recheio abundante, bem temperado, com sabor potente. É tão grande que vale por uma refeição para quem não come muito. Como somos glutões, partimos, em seguida, para o principal. Pedimos três pratos:
1) vaca desfiada com broto de feijão e broto de bambu (R$ 38,50): era o prato que tinha em mente quando decidi por jantar no Macau. Super bem servido, com muita carne e muito broto de bambu. Molho de soja abundante, deixando o prato bem suculento. O sabor suave dos brotos de feijão e de bambu contrasta de forma positiva com o sabor forte do molho, fazendo uma bela sinfonia de sabores no paladar. Mesmo com diferenças, estes sabores, somado ao da carne, se completam. Excelente prato.
2) arroz chau chau (R$ 24,50): ir em restaurante chinês e não comer arroz frito é um sacrilégio para mim. Assim, pedimos uma porção deste arroz frito que é servido com gema de ovo refogada como um ovo mexido, cebolinha, presunto e mini camarões. O arroz é a estrela. Frito tem outro sabor. Para mim, dispensaria o presunto e o camarão. Apenas a gema de ovo e a cebolinha bastariam, pois são dois ótimos parceiros para o arroz frito.
3) shitaki com acelga ao molho de ostra (R$ 36,50): outro prato super bem servido. Os cogumelos são apresentados inteiros em meio às folhas de acelga rasgadas e levemente cozidas. Um abundante molho de ostra completa o prato. Não gosto de ostra. Assim, mesmo com a garçonete informando que o molho tinha o nome de ostra, mas o gosto que prevalecia era o do shoyo, fiquei sugestionado e não gostei. Provei um pedaço do shitaki, que estava bem cozido e macio, mas o sabor do molho na boca se transformou em uma ostra crua gigante e não consegui comer. A força do pensamento agiu aqui.
Para acompanhar o jantar, bebi Schweppes Citrus Light (R$ 5,50 a lata de 350 ml). Consumi uma lata e meia. Foi tanta comida, que pedimos para embalar o que sobrou para levar para casa, que acabou sendo o nosso almoço do dia seguinte. Ao todo foram três embalagens (R$ 3,00 cada uma).
Restaurante: Macau
Endereço: Avenida Olegário Maciel, 1.767, Lourdes, Belo Horizonte, MG.
Telefone: +55 31 3337 6193

Web: http://www.restaurantemacau.com.br/novo/
Reserva: não
Wi-fi: disponível, mediante senha.
Data: 06/11/2016, domingo, jantar.
Valor total da conta: R$ 150,00, para duas pessoas, incluído o serviço, sem bebida alcoólica. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 8,5.

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