terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

EL TROPEZÓN - CABA, BUENOS AIRES (ARGENTINA)


Restaurante
: El Tropezón.

Endereço: Avenida Callao, 248, Buenos Aires, Argentina.

Instagram: @eltropezonrestaurant

Data: 03/01/2022 (segunda-feira) - jantar.

Especialidade: culinária espanhola, com destaque para o puchero.

Tempo no local: 1 hora e 45 minutos.

Valor pago: ARS 1.883,00, com cartão de crédito (na conversão para o Real ficou, já com o IOF incluído, R$ 113,80). Valor para duas pessoas (eu e Gastón).

Serviço: entramos e escolhemos a mesa para quatro pessoas (eu, Gastón, Emi e Rogério), pois estava bem vazio o restaurante quando chegamos, às 21:45 horas. Garçom atento, se aproximou logo, entregando os cardápios. Esclareceu as dúvidas que tínhamos. Ouviu os pedidos de comidas e bebidas sem anotar nada e não houve erros na chegada dos nossos pedidos. Os pratos chegaram em tempo adequado, algo em torno de meia hora após o pedido.  Como na maioria dos restaurantes portenhos, o serviço de mesa é cobrado (ARS 170 por pessoa).


Curiosidades: Carlos Gardel era frequentador assíduo, cujo prato predileto era o puchero. Ele sempre se sentava na mesma mesa, a de número 48. Sem saber, nós nos sentamos exatamente nessa mesa, que tem uma espécie de microfone dourado com o seu número, única com esse adereço. Foi declarado "sitio de interés cultural" (lugar de interesse cultural) pelo Poder Legislativo da Ciudad Autonoma de Buenos Aires (CABA) em 2019.

Ambientesalão amplo, com paredes laterais revestidas de tijolo aparente. No lado direito, um bar maravilhoso, com várias cadeiras altas para quem quer tomar um drinque apenas, esperar por uma mesa em dias de muito movimento, ou até mesmo uma refeição rápida. No mesmo balcão, há uma vitrine com chamativas sobremesas. No fundo do salão, as mesas são redondas, com um sofá preto de espaldar alto e reto em um lado e cadeiras de madeira do outro. O mesmo sofá alto está na lateral esquerda, servindo de assento para algumas mesas. No centro do salão, mesas somente com cadeiras, onde nos sentamos, pois fico incomodado com estes sofás. Há muitos detalhes na decoração que merecem ser apreciados.

A experiência: deu vontade de pedir um puchero (uma espécie de cozido português), mas estava uma noite muito quente e eu não estava com a mínima fome. O garçom nos disse que o puchero servia duas pessoas. Resolvemos compartilhar, entre todos da mesa, outro clássico da casa, a tortilla española. Gastón pediu para a tortilha vir babé, ou seja, com recheio mais cremoso. A aparência e o aroma do prato quando chegou à mesa já despertaram as minhas salivas gustativas. O garçom dividiu a tortilha em quatro pedaços, servindo cada um de nós. Por fora, tostada, com coloração dourada. Por dentro, amarela, escorrendo um caldo aromático ao ser partida. Na boca, uma maravilha. Ao terminar a entrada, me dei por satisfeito. Gastón pediu, como prato principal, uma milanesa ternera napolitana con puré de papas. Prato bem servido, com um bife de carne de vitelo enorme, bem empanado, sequinho por fora, macio demais por dentro. Como cobertura, queijo em abundância, rodelas de tomate, molho de tomate e orégano salpicado por cima. Experimentei um pedaço bem pequeno por insistência de Gastón. Se estivesse com fome, devoraria rapidamente, pois estava bem gostoso. Para beber, fui de Coca Cola sem açúcar.



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