segunda-feira, 3 de julho de 2017

3ª REUNIÃO - CONFRARIA BEAGÁ

Com nova grafia no nome, a Confraria Beagá conseguiu chegar à sua terceira reunião, realizada em 19 de maio de 2017, no apartamento de Leo e Gastón. Desta feita, com apenas cinco confrades: Leo, Emi, Rogério, Marcelo e Luís Fernando, pois Sônia não pode comparecer. Mais uma rodada de papo, risadas, degustação de vinhos e ótima comida. Eis os vinhos da noite:


Vinho 1: Tapada de Coelheiros

Safra 2009, com 14,5% de gradação alcoólica, elaborado com 50% de uvas cabernet sauvignon, 30% trincadeira e 20% aragonez pela Herdade dos Coelheiros, na região do Alentejo, Portugal (Vinho Regional Alentejano). Ficou em decanter por 45 minutos antes de ser servido. Na taça, revelou uma cor rubi, enquanto que no nariz, os confrades sentiram frutas negras, azeitonas, pimentão verde e especiarias. Na boca, taninos presentes, delicados, harmônicos, redondos, revelando-se um vinho elegante. Ainda na boca, o vinho lembrou os vinhos produzidos na França. É importado para o Brasil pela Mistral, custando R$ 338,21. Sua colheita é feita de forma manual. É não filtrado e estagia 12 meses em barricas de carvalho francês e mais 12 meses em garrafa antes de chegar ao mercado. Tem potencial de guarda para mais ou menos dez anos. Harmoniza bem com carnes assadas, queijos de pasta mole ou meia cura, carnes de caça ou risotos. Foi o campeão da noite, sendo o preferido por Marcelo, Luís Fernando e Leo.

Vinho 2: Quinta do Carmo Reserva

Safra 2011, com 14,5% de gradação alcoólica, elaborado com 50% de uvas aragonez, 20% cabernet sauvignon, 20% syrah e 10% trincadeira, pela Sociedade Agrícola Quinta do Carmo, na região do Alentejo, Portugal. Ficou em decanter por 60 minutos antes de ser servido. Cada casta é vinificada separadamente em tanques de inox. Este vinho somente é produzido em anos de safras excepcionais. Na taça, revelou uma cor rubi fechado, com reflexos púrpura. No nariz, os confrades sentiram compota de frutas vermelhas e geleia de mirtilo. Na boca, frutas em compota, com taninos presentes, ervas, um pouco adstringente, acidez bem acentuada. É importado para o Brasil pela Mistral, custando R$ 271,65. Estagia 12 meses em barricas de carvalho francês novas. Seu potencial de guarda é para mais de dez anos. Harmoniza com carnes de boi e de cordeiro.

Vinho 3: Mouchão

Safra 2011, com 14% de álcool, elaborado com as uvas alicante bouschet e trincadeira, por Herdade do Mouchão, na região do Alentejo, Portugal. Ficou decantando por 70 minutos. Cor rubi bem fechado. No nariz, sentimos geleia de frutas, terra molhada e menta. Na boca, revelou-se adstringente, com acidez e taninos presentes, menta, com forte amargor ao final. Estagia 24 meses em barricas de carvalho, macaúba e mogno, todas de origem portuguesa, além de 24 a 36 meses em garrafas antes de ir para o mercado. É importado para o Brasil pela Adega Alentejana, custando R$ 270,10. Tem potencial de guarda para mais de dez anos. Foi o preferido da noite por Emi e Rogério.

Terminada a degustação, teve início o jantar, composto de quatro etapas. Durante o jantar, tomamos o vinho português Adega de Borba Reserva, produzido na região do Alentejo, Portugal, pela Adega Cooperativa de Borba, safra 2013, elaborado com as uvas aragonez, trincadeira, castelão e alicante bouschet, tendo 13,5% de álcool. Custou R$ 94,80 na Super Adega. Eis nosso jantar, preparado pelo argentino Chef Gastón Almada:


Amuse bouche: bolinho cremoso de bacalhau em cama de maionese de azeitonas pretas.
Entrada: bacalhau cozido sobre pasta de pimentão vermelho defumado, com gotas de maionese de azeitonas pretas como acompanhamento.
Principal: papardelle salteado em alho e salsinha, com ragu de pato.
Sobremesa: pavlova com frutas frescas, recheada com creme de confeiteiro, e acompanhado por redução de ginjinha, o famoso licor português.

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