A experiência: o bar e restaurante Armazém do Árabe tem participado dos certames de comida de boteco de BH. Chegamos nele por acaso. Fomos ao Estabelecimento, que fica na Serra, e não havia lugar. Uma pessoa na porta nos disse que havia um outro bar a poucos metros dali que tinha uma boa comida. Era o Armazém do Árabe. Mesas de plástico na calçada e de madeira no salão interno, que tem decoração com objetos da cultura do Oriente Médio, como um narguilê, mas também de armazém do interior, com um móvel de madeira usado para colocar mantimentos que eram vendidos a granel. Ficamos do lado de dentro. Apenas um garçom atendia, mas o local não é grande e nem estava cheio, por volta de 22:30 horas. O cardápio é enxuto, trazendo pratos clássicos da culinária árabe, algumas criações para os festivais de comida de boteco e também iguarias da culinária mineira, como o porco na lata com jiló. Pedi uma Coca Cola Zero (R$ 3,50), servida em garrafa de vidro de 290 ml (o refrigerante em garrafa, especialmente a Coca Cola, é melhor). Um dos amigos seguiu meu pedido e o outro, que não toma refrigerantes, pediu uma caipivodca de limão (R$ 12,00). Embora as mesas ocupadas consumiam cerveja, nossa mesa não pediu nenhuma. Não há cervejas especiais, somente as marcas das grandes indústrias, sendo a mais cara a Serra Malte (R$ 9,90). Para comer, pedi um quibe frito (R$ 7,50), pois vi o que foi servido na mesa ao lado e fiquei com vontade. Também pedimos uma porção de caftalifa e seu vizir (R$ 29,90) para compartilhar, um prato que participou do festival Botecar 2015 e permaneceu no cardápio. Mesmo com o bar com pouco movimento, os nossos pedidos demoraram muito a chegar. Tudo feito na hora. Primeiro chegou meu quibe, com aspecto feio, grande, e soltando gordura (o guardanapo abaixo dele ficou com uma mancha amarela do óleo em que foi frito). Tinha muita carne e um bom tempero. Na boca, com o necessário limão, ficou saboroso. Depois chegou o prato que compartilhamos. Eram mini caftas, acompanhadas de molho especial de pimenta com mostarda e mel, molho de ervas e azeite, e pãozinho receita da família. As caftas eram pequenas e servidas no espeto. Eram oito unidades. Três potinhos estavam no prato. Um com um molho de ervas, outro com um limão partido e o terceiro com o molho de pimenta. Este último não experimentei. Ao centro, oito pãezinhos. Peguei um espeto, mergulhei no molho de ervas e dei uma mordida. Tinha um pedacinho de osso que quase quebrou meu dente, mas felizmente já sou calejado nesta seara e não dei a segunda mordida. Consegui tirar o intruso, que era bem pequeno e continuei comendo, desta vez com mais parcimônia. O osso provavelmente veio com a carne que deve ter sido moída no açougue fornecedor da casa. A cafta estava saborosa, com tempero parecido com o que foi usado no quibe. O pãozinho era bem macio e ficou ótimo molhado no molho de ervas com azeite. Meu amigo, ainda com fome, pediu um quibe frito depois de terminada a cafta.
Restaurante: Armazém do Árabe
Restaurante: Armazém do Árabe
Endereço: Rua Luz, 230, Serra, Belo Horizonte, MG.
Valor total da conta: R$ 74,14; para três pessoas, incluído o serviço. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 6.
Minha nota: 6.
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