sexta-feira, 8 de julho de 2016

ESTRECHO


Tinha um horário razoável para almoçar. Aproveitei para consultar os guias gastronômicos virtuais e escolhi o Estrecho, que era muito bem avaliado. Fiz uma caminhada de quase uma hora para chegar até ele, que fica na Ciudad Vieja, parte antiga de Montevidéu.

Restaurante: Estrecho
Endereço: Calle Sarandi, 460, Ciudad Vieja, Montevideo, Uruguay.
Telefone: +59 8 2915 6107
Website: sem informações
Wi-fi: não há.
Data: 22/06/2016, quarta-feira.
Horário: almoço, de 13:10 às 14:00 horas.
Mesa: não há mesas, mas sim bancos altos ao longo do balcão. São 22 lugares apenas, o que inviabiliza grupos grandes. Ideal para uma ou duas pessoas.
Ambiente: o restaurante está localizado na parte exclusiva para pedestres da Sarandi, em uma loja pequena, bem estreita, daí seu nome. Dentro há um longo balcão que ocupa quase todo o espaço físico, onde os cozinheiros finalizam os pratos e as garçonetes atendem os clientes já sentados. A decoração é simples, mas que flerta com o moderno. Um painel indica o prato do dia.
Especialidade: seu cartão de visitas indica que o restaurante pratica uma cozinha moderna, ou seja, tem influência de todas as culinárias.
Serviço: mesmo sendo bem informal, é eficiente, amigável e muito simpático. O meu pedido chegou muito rápido. Só funciona para almoço de segunda-feira a sexta-feira. Quando cheguei estava lotado. Uma das atendentes, mesmo de dentro do balcão, é a responsável por saudar os que chegam e dizer o tempo de espera. No meu caso, foram apenas dez minutos. A rotatividade é grande, talvez pelo desconforto dos bancos altos. As pessoas chegam pedem o prato, que é servido rapidamente, almoçam, pagam a conta e se vão.
Cardápio: menu enxuto, com apenas oito pratos fixos, que mudam conforme a estação, além das sugestões do dia. Quando estive, havia como sugestão três entradas e um prato principal. Há quatro opções de sobremesa que não estão no cardápio fixo. As garçonetes dizem quais são as sobremesas do dia. Pelo que vi, a maioria dos frequentadores é formada por clientes fiéis que pedem a sugestão do dia.
O que bebi: duas garrafas de 285 ml de Coca Cola (PU$ 85 cada uma) e um café espresso no final da refeição (PU$ 80), que não era muito forte.

O que comi: logo que me sentei, foi servida uma cestinha de fatias de pão muito macio feito na casa, acompanhado por manteiga (cortesia). Depois de feito o pedido, me serviram o abre bocas do dia, também cortesia: mini bruschetta de tomate fresco, cujo pão não era tostado e o tomate não era regado no azeite; além de uma pequena fatia de pão francês com uma pasta de feijão branco salpicado com gergelim branco. Sabores medianos, não me provocando o paladar. Em seguida, chegou meu pedido, o prato do dia, ou seja, um curry verde tailandês de frango com arroz aromatizado (PU$ 410). Servido em prato fundo e colher de porcelana branca, pois era muito caudaloso. Tive receio de pedir o prato, porque o curry verde sempre é muito forte e tenho cólicas quando como. Mas aqui a gula falou mais alto. No entanto, ele não estava picante, o que me causou espanto. Tinha o sabor característico deste tempero, dominando todo o prato, mas sem nenhuma ardência. Achei o arroz muito empapado, com aspecto de canja de galinha. Creio que fiz uma opção errada. Pedi ainda uma sobremesa, um creme brûlé (PU$ 160), que estava muito bom. Não foi maçaricado em minha frente, mas chegou com casca crocante, quebradiça ao toque da colher, descortinando um creme frio, no ponto certo e com real sabor de baunilha. A sobremesa valeu minha ida ao restaurante.
Valor total da conta: PU$ 900, para uma pessoa, incluído o serviço. Conta paga em efetivo, pois a casa não aceita pagamentos com cartão de crédito/débito.
Minha nota: 6.

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