sexta-feira, 22 de julho de 2016

IVV SWINE BAR

Noite de quinta-feira. Clima agradável, mais para frio. Bom para beber vinho. Convidamos um amigo que estava na cidade para sair. A escolha foi um novo bar, o IVV Swine Bar, um misto de clube do vinho e bar, com cardápio recheado de petiscos cuja carne de porco é a estrela.

Restaurante: IVV Swine Bar
Endereço: SCLN 314, Bloco B, loja 21, Asa Norte, Brasília, DF.
Telefone: +55 61 3034 3471
Website: http://www.clubeivv.com.br/.
Wi-fi: não precisamos de usar, portanto, não sei se há.
Data: 14/07/2016, quinta-feira.
Horário: à noite, de 20:10 às 23:30 horas.
Mesa: ficamos em uma mesa improvisada, feita com caixotes de madeira, mas as cadeiras eram bem confortáveis. Éramos quatro pessoas.
Ambiente: aconchegante, com velas e luzinhas coloridas. A loja é pequena e não possui nenhuma mesa em seu interior. As mesas ocupam os corredores laterais e parte do gramado da parte de trás do bloco comercial.
Serviço: o ponto fraco da casa. Embora a hostess e proprietária atenda muito bem quem chega e coloca o nome na lista de espera (ficamos esperando mesa por cinquenta minutos), o serviço dos garçons é muito atrapalhado. Éramos quatro e serviram uma garrafa de água (cortesia da casa) com dois copos. Precisamos pedir mais de três vezes para trocar a água, que estava quente, e que nos levassem os dois copos faltantes. A hostess também foi super atenciosa quando indicou um petisco - porco na lata - e ele estava seco. Ela não só escutou bem a crítica, como mandou fazer outra porção do mesmo petisco para nossa mesa, que chegou suculento e muito saboroso. Os pratos não demoram a chegar. Serviço de vinho é bom. 
Cardápio: privilegia os finger foods, a maioria deles com carne de porco. O bacon domina.


O que bebi: compartimos duas garrafas de água filtrada, cortesia da casa, que não tem água mineral no seu cardápio. Também bebemos duas garrafas de vinho (três pessoas). O primeiro foi o Costa do Pombal 2011 (R$ 99,00), um português da região do Douro. Harmonizou bem com os petiscos que escolhemos. O vinho era suave na boca, com taninos elegantes, uma boa relação custo X benefício. O segundo vinho foi o Cantharus Seleccion 2011 (R$ 69,00), feito com as castas tannat, merlot e cabernet sauvignon na região de Canelones, Uruguai. Vinho mais rústico, com taninos ainda verdes. A harmonização não foi não feliz quanto a do vinho português, mas também não era impossível beber.

O que comi: compartimos vários petiscos, todos eles servidos em "chapas" de pedras.


1. crostini de brie (R$ 17,00) - quatro unidades. Fatias de pão cobertas com queijo brie, mel, lâminas de amêndoas e damasco. O pão era fresco, mas não estava tostado. Já o recheio fez-me lembrar o sucesso do brie com damasco na década de 1990. Para mim, precisava um pouco mais de forno para deixar o damasco e o queijo se misturarem. No sabor, estava muito bom, especialmente com o acréscimo da amêndoa, que não só deu a crocância que faltava no pão, mas também não permitiu que o doce do mel e do damasco dominassem no paladar.


2. mini croque madame (R$ 19,00) - quatro unidades. Lombo, mussarela e ovo de codorna frito. Adorei esta ideia. Petisco bem feito, vistoso, aromático e saboroso. Gema mole do ovo estava perfeita.


3. medjool assadas (R$ 15,00) - quatro unidades. Tâmaras recheadas com gorgonzola e envoltas com guanciale curado pela casa. A maioria das mesas degustava este petisco, o que me fez concluir que é um dos carros chefe do cardápio. Bela apresentação. As tâmaras estavam sem a semente, e foram servidas mornas. A mistura de sabores é sensacional, nenhum deles matando os outros, embora o toque adocicado prevaleça. O guanciale, um tipo de bacon feito com a bochecha do porco, estava macio e muito saboroso. Para pedir muitas vezes.


4. carne de lata (R$ 24,00) - cubos de carne de porco conservados em banha dentro de uma lata, servidos com uma geleia de tamarindo com pimenta. A primeira porção chegou muito seca, mas a proprietária da casa nos trouxe uma nova porção, com a carne desmanchando, macia, suculenta, bem temperada. A sacada de misturar o ácido do tamarindo com a pimenta anula o gosto de gordura da carne, deixando-a mais suculenta e saborosa.


5. linguiça hamu (R$ 24,00) - linguiça caipira defumada na folha de laranjeira servida com molho de mostarda e mel. A linguiça é servida em rodelas pequenas, para pegar com palito, molhar no molho que é servido ao lado dela, e degustar. A folha de laranjeira deixa o defumado mais delicado e um leve sabor cítrico na linguiça.
Gostamos tanto dos petiscos que deu vontade de experimentar tudo do menu. Mas ficou para a próxima vez. No entanto, antes de encerrar a conta, resolvemos experimentar as duas sobremesas do cardápio.


1. sopa de frutas silvestres (R$ 15,00) - brigadeiro branco, frutas silvestres maceradas e espumante demi sec. Como não gosto de morangos, não experimentei a sopa, mas dei uma bicada no brigadeiro de chocolate branco. É gostoso, mas enjoa rapidamente.


2. os três porquinhos (R$ 13,00) - são três generosas fatias de bacon bem tostadinhos cobertos com marmelada de buriti, goiabada e chocolate. Misturas inusitadas, mas que caíram muito bem no paladar. Deu vontade de comer uma porção individualmente.
Valor total da conta: R$ 346,00, para quatro pessoas, incluído o serviço. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 8.














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