domingo, 31 de julho de 2016

EMPÓRIO ÁRABE - ASA SUL


Há muito queria ir na noite de quinta-feira no Empório Árabe da Asa Sul, pois há uma sequência de comida árabe da qual ouvi muitos elogios. Minhas amigas de trabalho me chamaram para ir exatamente neste restaurante na noite de 28 de julho, pois elas tinham comprado cinco tíquetes no Peixe Urbano e duas pessoas do grupo desistiram. Cada tíquete custou R$ 39,90. Juntei a fome com a vontade de comer.

Restaurante: Empório Árabe
Endereço: SCLS 215, Bloco A, loja 3, Asa Sul, Brasília, DF.
Telefone: +55 61 3363 3101
Web: https://www.facebook.com/CozinhaEmporioArabe/
Wi-fi: disponível, mediante senha fornecida pelos garçons.
Data: 28/07/2016, quinta-feira, na hora do jantar, quando chegamos por volta de 19 horas, já que a casa enche às quintas-feiras por causa da sequência de comida árabe.
Mesa: éramos cinco pessoas e fomos acomodados em uma mesa na varanda, mais ao fundo, de frente para um cuidado jardim.
Ambiente: é amplo, com decoração que remete às tendas árabes no deserto, com panos coloridos no teto, além de objetos da cultura árabe. Tem três ambientes: um grande salão interno, com pé direito alto, uma varanda bem arejada que contorna a loja e um salão menor localizado no segundo piso.
Especialidade: culinária libanesa, sob o comando da chef Lidia Nasser.
Cardápio: todos os clássicos da gastronomia árabe estão presentes no menu diário.
Serviço: muito bom, simpático, alegre. Mesmo com a casa cheia, fomos bem atendidos.
O que bebi: duas latas de 350 ml de Schweppes Citrus (R$ 5,80 cada uma).


O que comi: todos estavam ali para a sequência chamada Sahtein (R$ 49,90 por pessoa, mas como tínhamos comprado via Peixe Urbano, nos custou R$ 39,90 cada uma). Segundo nos informou a simpática garçonete Jeane, Sahtein significa mesa farta. E o que viria a seguir confirmou este significado. Primeiro chegaram as entradas frias, em abundância. Um prato com esfirras abertas de frango (achei o recheio bem seco, sem graça), de queijo (deliciosa, com o queijo derretendo), e de carne (bem temperadas, suculentas, que ficaram melhores com algumas gotas de limão); além de quibes fritos (pequenas unidades, pontudos de ambos os lados, macios e quentes, bem temperados). Outro prato foi colocado à mesa com sete pastas e pão árabe partido em pequenos triângulos. Experimentei as pastas de berinjela (estavam levemente defumadas, com ótimo sabor), de grão de bico, chancliche e de azeitonas. Todas estavam bem feitas. Um bowl com tabule, com ótimo sabor, refrescante, e uma generosa porção de quibe cru completaram os pratos frios. Não aprecio quibe cru, mas ele estava tão vistoso, que resolvi comer um pouquinho regado com muito azeite português. Ficou bom, mas ainda não foi desta vez que esta iguaria árabe me conquistou. Pedimos para servir nova rodada de esfirras e quibes fritos, todos devorados assim que chegaram. Logo chegaram os pratos quentes. Arroz com lentilhas (soltinho, moreninho, saboroso, com muita lentilha, mas sem a cebola frita por cima que tanto gosto), cordeiro desfiado com nozes (não comi, mas quem o fez, adorou), abobrinha recheada com carne moída e arroz (estava tenra, suculenta, bem temperada. Praticamente comi sozinho a enorme porção que nos foi servida), charutos de folha de uva e de repolho (ambos estavam com um molho de tomates bem gostoso, mas o recheio era muito seco), e kaftas espetadas em palitos grandes. Tenho uma queda especial por kaftas e as que comi nesta sequência estavam sensacionais. Com ótimo tempero levemente adocicado (presença de marsala, com certeza), a carne estava compacta, sem se desprender do palito, mas ao mesmo tempo muito macia e suculenta. Claro que pedimos para repetir a dose. Duas pessoas na mesa pediram mais quibe cru, além de pães. Tudo servido rapidamente. Já estávamos todos bem satisfeitos, quando a garçonete nos perguntou qual sobremesa iríamos querer. Nesta sequência, a sobremesa não é à vontade. Há apenas esfirras doces nos sabores chocolate ou banana. Cada cliente escolhe apenas uma unidade. As esfirras doces eram bem maiores do que as salgadas servidas no início do jantar. Escolhemos três de chocolate e duas de banana. Experimentei as duas. A de banana foi a que o pessoal da mesa mais gostou, mas eu achei seu recheio igual a uma papinha de bebê. Preferi a de chocolate, que estava quente, com o chocolate ao leite escorrendo pelo prato assim que a esfirra era partida com uma faca. Em relação aos pratos salgados, as esfirras eram apenas medianas.
Valor total da conta: R$ 275,10, para cinco pessoas, incluído o serviço, sem bebida alcoólica. Conta paga com voucher do Peixe Urbano para a comida e em dinheiro para as bebidas.
Minha nota: 8.

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