quinta-feira, 28 de julho de 2016

OBJETO ENCONTRADO

Quando penso em algum café na cidade, dois deles logo vêm à minha mente: o Ernesto Cafés Especiais, na Asa Sul, e o Objeto Encontrado, na Asa Norte. Depois de um belo almoço no sábado, tivemos dúvidas em qual dos dois ir, mas acabamos escolhendo o Objeto Encontrado por ser mais perto de nossas casas.
Quando chegamos, por volta de 16 horas, estava bem cheio, apenas com uma mesa disponível. Sentamos logo. O local é bem descolado, com uma frequência de pessoas mais jovens, de mente aberta, com total respeito à diversidade cultural e sexual. Um ar hipster domina o ambiente, tanto na decoração, no "way of life" dos garçons, atendentes e frequentadores, quanto na trilha musical, sempre gostosa de se ouvir e em volume adequado, o que não atrapalha uma boa conversa. E conversa é o que mais rola no café. Tinha gente trabalhando com seu computador pessoal, tinha gente conversando sobre um projeto de curta metragem que seria rodado em Brasília e outros papeando sobre a peça de teatro que tinham visto. Ainda rolava uma feirinha com roupas de brechó na tarde daquele sábado.
Além de café, o Objeto Encontrado promove artistas da cidade, com lançamento de livros, de programas culturais, além de ter uma pequena galeria de arte.
O atendimento é super informal, mas muito atencioso e educado. Os garçons e garçonetes são simpáticos, fazem indicações, dizem qual é a boa do dia e sempre estão com sorrisos estampados nos rostos. O clima sempre é de alegria.
O cardápio não é extenso. Tem comidinhas rápidas, próprias para acompanhar o forte do local, o sempre bem tirado café espresso. Além dos itens do cardápio, sempre há um drinque ou uma comidinha em edição limitada para a semana.



Nossa ideia era tomar um café, e compartir uma sobremesa. Escolhi o café espresso longo (R$ 6,00). Estava cremoso, com espuminha dourada, tão bom que repeti a dose.



Para entrar no clima da brincadeira proposta pelo café na semana anterior, perguntamos se ainda estavam servindo o pirocaccino, nada mais do que o cappuccino (R$ 9,00) do cardápio com um desenho feito com leite em formato de um pênis. Abriram uma exceção e fizeram os desenhos para duas xícaras de nossa mesa. Brincadeira divertida, sem preconceitos e sem neuras. E o sabor do capuccino é ótimo, independente do desenho que o decore.




Para acompanhar as bebidas quentes, pedimos um pedaço do bolo doce do mês (R$ 7,00), que era um bolo de coco com massa molhada e salpicado, em excesso, de coco ralado por cima. Estava saboroso (não tão saboroso quanto o que minha mãe faz), mas precisava de ser um pouco mais gelado, mais molhado e não ter tanto coco ralado por cima. Quanto ao coco, tirei uma boa quantidade antes de experimentar. Também pedimos o cheesecake (R$ 15,00) da casa, com calda de framboesa. Massa fina, macia, esfarelava na medida certa. Recheio consistente, não muito doce, e calda ácida sem agredir o paladar. Muito bom. Ainda bebemos duas garrafas de 350 ml de água mineral com gás Cambuquira (R$ 5,00 cada garrafa). Esta água é naturalmente gaseificada, com sabor suave e difícil de encontrar nos bares e restaurantes de Brasília. É a minha preferida. Ficamos cerca de 50 minutos no local e nunca ficou uma mesa vazia. Sinal de sucesso.

Restaurante: Objeto Encontrado
Endereço: SCLN 102, Bloco B, loja 56, Asa Norte, Brasília, DF.
Telefone: +55 61 3081 8383
Data: 23/07/2016, sábado.
Valor total da conta: R$ 68,20, para três pessoas, incluído o serviço, sem bebida alcoólica. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.

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