domingo, 5 de fevereiro de 2017

D'ARTAGNAN BISTRÔ

A experiência: último dia de janeiro, terça-feira, dia que mais gostamos para jantar fora porque os restaurantes estão mais vazios. Pegamos nosso Passaporte Gastrô, checamos os restaurantes que tinham o jantar de terça disponível para utilização do voucher e decidimos pelo D'Artagnan Bistrô, local que tinha ido uma única vez fazem alguns anos. Mesmo sendo a noite mais tranquila, não encontramos facilidade para estacionar o carro. Chegamos por volta de 21 horas. Fomos recebidos na porta e pudemos escolher onde sentar, pois havia mesa disponível em todos os ambientes do bistrô: calçada, salão do bar, salão da esquerda e um ambiente nos fundos da casa. Preferimos ficar no salão principal, ao lado do bar, em mesa encostada na parede. Iluminação baixa, música tranquila e em volume adequado garantem o clima intimista do local. Serviço eficiente, sem delongas e demoras. Uma das proprietárias é a responsável por anotar o pedido dos pratos principais. Resolvemos experimentar os drinques da casa. Pedi o que recebe o nome de um dos mosqueteiros, Aramis (R$ 26,00), enquanto meu companheiro escolheu Constance (R$ 26,00). Quando os coquetéis chegaram, confesso que, pelo visual, preferi o de meu companheiro, que tinha gim, uva verde, manjericão e maçã verde. Na boca, achei o meu bem melhor, embora o dele estivesse também muito bom, sem aquele gosto de perfume do gim se sobressaindo no paladar. O meu tinha cachaça, compota de jabuticaba, laranja e licor de banana. Doce no ponto certo, forte por causa da cachaça, sobe rápido se não for acompanhado de água e de comida. Bebi uma garrafa de 350 ml de água com gás Ingá (R$ 6,00). Para comer, começamos dividindo uma porção de pastéis (R$ 26,00). Vieram seis unidades pequenas simetricamente dispostas em uma folha de bananeira em um prato de porcelana branca. Ao centro, chutney agridoce de tomates. Os pastéis tinham um só recheio: queijo meia cura, requeijão e alho-poró. Massa honesta, mas sem graça. O recheio era gostoso, mas não gostei da mistura com o chutney. Estava sequinho, sem gordura excessiva. Em seguida, chegou meu prato principal. Eu estava em uma noite dedicada à jabuticaba. Pedi filé mignon de porco, molho de jabuticaba, pimenta rosa acompanhado por canjiquinha e taioba (R$ 72,00), que o menu descreveu como um "risoto", para indicar a forma de apresentação da canjiquinha. Prato muito bem servido, chegou fumegante à mesa. Três pedaços altos de carne de porco com muito molho, o que foi essencial para amenizar a sempre seca carne de porco. Estava bem macia e bem temperada. O molho era adocicado e levemente picante. Mas o melhor do prato era a canjiquinha com taioba. Consistência de risoto, cremosa, bem temperada, muito saborosa. Deliciosa. E subiu aquele calor quando terminei de jantar. Desta vez, o prato pago com o voucher do passaporte foi o cabrito assado (R$ 69,00) que meu companheiro comeu e aprovou.
Restaurante: D'Artagnan Bistrô
Endereço: Rua Tomás Gonzaga, 593, Lourdes, Belo Horizonte, MG.
Telefone: +55 31 3295 7878
Web: http://www.dartagnanbistro.com.br/
Data: 31/01/2017, terça-feira, jantar.
Valor total da conta: R$ 185,10; para duas pessoas,incluído o serviço (não está incluído R$ 69,00, valor de um prato principal pago com o voucher do Passaporte Gastrô). Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 8.

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