terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

KEI

A experiência: sexta-feira, noite, pós teatro, era hora de decidir onde jantar. Optamos por um restaurante japonês. Queríamos um ainda desconhecido para nós. Diferente de Brasília, onde sabíamos onde estavam os restaurantes especializados na culinária japonesa que trabalhavam com o sistema de rodízio, ainda não conhecemos este tipo de restaurante em BH. Pelo Instagram, peguei o endereço do Banzai, no bairro São Bento. Passavam das 22:30 horas quando chegamos no local. Custamos a estacionar o carro, pois há bares movimentadíssimos na mesma avenida. Assim que conseguimos vaga, rumamos para o restaurante. Decepção total. Estava vazio e funcionava com um buffet a quilo. Nem sentamos. Voltamos para o carro e seguimos em direção ao bairro de Lourdes, decidindo por jantar no Kei. Outra dificuldade para estacionar. Desci primeiro e fui para o restaurante. Muito cheio. Fila de espera com cinco nomes na minha frente para mesa na calçada, com um nome na frente para mesa no salão do térreo e uma mesa liberada no salão do segundo piso. O recepcionista me alertou que na parte de cima fazia muito barulho. Fiquei na fila para o salão do térreo. Cinco minutos se passaram e eu já estava sentado, antes mesmo de meu companheiro chegar. É fato que sentamos em uma mesa minúscula para duas pessoas, mas era pegar ou esperar muito para sentar do lado de fora, local que nunca é minha primeira opção. Em frente à nossa mesa víamos o frenético trabalho dos sushimen. Como estava cheio, o barulho de vozes, potencializado pelo grau alcoólico das pessoas, era forte. Atendimento correto, sem demoras na chegada dos pedidos à mesa. Para beber, fui de H2O limão, garrafa de 510 ml (R$ 6,00). Embora o cardápio fosse bem variado, com muitos nomes que não sabíamos o significado, preferimos pedir o de sempre, aquilo que nos permite comparar a qualidade da culinária japonesa praticada pelos restaurantes desta especialidade, ou seja, um combinado de sushi e sashimi. Compartilhamos o Combinado Lourdes (R$ 128,00). Prato com 40 (quarenta) peças, sendo 10 sashimi de salmão, 4 sushi de salmão, 8 de atum, 2 de polvo, 2 de camarão, 4 sakemaki, 8 filadélfia uramaki, e 2 dan roll. Sem um visual primoroso, o prato foi suficiente para nós dois. Em relação ao sabor, nada de extraordinário. Arroz com tempero razoável, com pouco sabor do vinagre. Peixe bem cortado. Destaque para o dan roll, que estava muito bem temperado. Ainda dividimos um doce. Cardápio de sobremesas não inova muito, tendo, inclusive, o indefectível petit gateau, presente em menus da maioria dos restaurantes brasileiros, independentemente de suas especialidades. Pedi Delícia Kei (R$ 19,00), um doce alienígena na seara japonesa, pois trata-se de um bolo búlgaro acompanhado por uma bola de sorvete de creme. O sorvete carecia de mais sabor, mais potência. Em compensação, o bolo foi o melhor da noite. Bolo gelado, com massa compacta, sabor amargo. Muito bom. Terminei com uma xícara de café Nespresso (R$ 6,00). Enfim, um bom restaurante, mas nada de excepcional. Pareceu-me que é um restaurante da moda, onde quem o frequenta, em regra, está mais preocupado em ver e ser vista do que com a refeição em si.
Restaurante: Kei
Endereço: Rua Bárbara Heliodora, 54, Lourdes, Belo Horizonte, MG.
Telefone: +55 31 2555 9090
Web: http://keicozinhajaponesa.com.br
Data: 03/02/2017, sexta-feira, jantar.
Valor total da conta: R$ 188,10; para duas pessoas, incluído o serviço. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.

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