A experiência: quando decidimos ir para Vila Velha, pedimos à nossa anfitriã que reservasse uma noite para jantar no Soeta, restaurante que fica em Vitória, comandado pelos chefs Bárbara Verzola e Pablo Pavón, ambos com passagem no famoso e cultuado restaurante El Bulli, do chef Ferran Adrià. Reserva confirmada para 19:30 horas de uma sexta-feira. Chegamos vinte minutos atrasados, mas minha amiga ligou antes para avisar e aumentar um lugar na mesa, passando a ser cinco pessoas ao todo. O Soeta fica em uma linda casa no buchichado bairro Praia do Canto. Ficamos em uma mesa redonda no salão principal e tão logo sentamos, já nos ofereceram a carta de vinhos. Na reserva, já tinha sido informado que faríamos o menu tradição (R$ 148,00), com algumas ressalvas na alimentação. Ninguém quis tomar vinho naquela noite. Como sempre, fui de Coca Cola Zero, lata de 350 ml (R$ 7,80), enquanto meu companheiro começou com um Guaraná Antarctica Zero, lata de 350 ml (R$ 7,80), partindo, em seguida, para um drinque especial da casa, feito com gin (R$ 28,00). Os demais da mesa pediram água com gás e sem gás (R$ 6,90 cada uma), e cinco copos de sucos (R$ 9,00 cada copo). Em dez minutos, a sequência do menu começou a ser servida. Eis o que degustamos:
01. caipirinha com espuma de cerveja - um drinque inusitado, que resultou fresco no paladar. A espuma da cerveja não me incomodou, ressaltando que não sou apreciador de cervejas.
02. torrada de focaccia com creme de queijo, folha de capuccina com camarão, pepino, flores e especiarias - sabor delicado, suave, destacando a lâmina de pepino cru que encimava o camarão. Bela entrada. Ainda nesta etapa, foi servido um tempurá de tomate cereja, que esteja muito bom. O crocante da farinha e o suculento interior do tomatinho resultaram em ótima harmonização no paladar.
03. ceviche quitenho de camarão - aqui o chef Pavon mostra a sua origem, já que é equatoriano. Ceviche muito delicado, com leche de tigre mais suave, com um pouco de azeite, mas que não o tornou enjoativo. Chips de batata doce, cebola roxa picada em tirinhas bem finas e pipoca completaram o prato. Para mim, o melhor da noite.
04. sequência italiana - foi servido uma taça com água de tomate com um ramo de manjericão. Bebida suave, como foi a comida até aqui, com ótimo aroma, deixando uma sensação de frescor na boca, preparando o paladar para os demais itens desta sequência, que era uma esfera de azeitona verde, que ao ser colocada na boca, explodiu deixando o sabor marcante da azeitona tomar conta do paladar. Um "papel" de parmesão com toques de aceto balsâmico foi o responsável pelo gostinho salgado da sequência, completada por duas lâminas crocantes e sequinhas de azeitonas, uma preta e outra verde. O gosto de tostado das azeitonas foi um diferencial.
05. espaguete com manteiga defumada, presunto de parma e champignon - quando este prato foi colocado em minha frente, senti um forte cheiro de defumado e aquilo me enjoou na hora. Só coloquei um pouco na boca, para constatar que eu estava certo na primeira impressão: o defumado era forte e invasivo. Não comi. Meu companheiro, que gosta muito de comida defumada, terminou de comer o meu prato.
07. sanduíche de linguado com maionese oriental - outro prato que gostei muito. Ele me lembrou um smorrebrod, sanduíche típico da Dinamarca, mas com toques brasileiros e orientais. Combinação perfeita entre o sabor suave e delicado do linguado com o pão tostado e crocante e a maionese oriental (que não era de wasabi, como imaginava), feita à base de ervas e um leve toque de shoyo.
08. miolo de paleta angus com purê de batata doce, champignon e legumes - o prato era bem servido, ainda mais depois de sete etapas, mas me decepcionou. A carne estava dura e fria, o mesmo valendo para o purê. Os legumes - tomate, cebola, berinjela e palmito - foram servidos levemente grelhados e foram o melhor desta etapa.
09. cannolo siciliano - sobremesa de origem italiana, aqui apresentada com sorvete de coco e um creme de goiaba. A massa era muito seca e não achei que combinou. O sorvete era bem sem graça. Não gostei.
Antes de fechar a conta, tomei uma xícara de café espresso (R$ 7,20).
Enfim, a sequência do menu começou muito bem e foi caindo, com os dois últimos pratos bem abaixo da média dos outros que o antecederam. Já conhecia o Soeta e quando lá estive da primeira vez, a minha experiência foi muito melhor.
Restaurante: Soeta
01. caipirinha com espuma de cerveja - um drinque inusitado, que resultou fresco no paladar. A espuma da cerveja não me incomodou, ressaltando que não sou apreciador de cervejas.
02. torrada de focaccia com creme de queijo, folha de capuccina com camarão, pepino, flores e especiarias - sabor delicado, suave, destacando a lâmina de pepino cru que encimava o camarão. Bela entrada. Ainda nesta etapa, foi servido um tempurá de tomate cereja, que esteja muito bom. O crocante da farinha e o suculento interior do tomatinho resultaram em ótima harmonização no paladar.
03. ceviche quitenho de camarão - aqui o chef Pavon mostra a sua origem, já que é equatoriano. Ceviche muito delicado, com leche de tigre mais suave, com um pouco de azeite, mas que não o tornou enjoativo. Chips de batata doce, cebola roxa picada em tirinhas bem finas e pipoca completaram o prato. Para mim, o melhor da noite.
04. sequência italiana - foi servido uma taça com água de tomate com um ramo de manjericão. Bebida suave, como foi a comida até aqui, com ótimo aroma, deixando uma sensação de frescor na boca, preparando o paladar para os demais itens desta sequência, que era uma esfera de azeitona verde, que ao ser colocada na boca, explodiu deixando o sabor marcante da azeitona tomar conta do paladar. Um "papel" de parmesão com toques de aceto balsâmico foi o responsável pelo gostinho salgado da sequência, completada por duas lâminas crocantes e sequinhas de azeitonas, uma preta e outra verde. O gosto de tostado das azeitonas foi um diferencial.
05. espaguete com manteiga defumada, presunto de parma e champignon - quando este prato foi colocado em minha frente, senti um forte cheiro de defumado e aquilo me enjoou na hora. Só coloquei um pouco na boca, para constatar que eu estava certo na primeira impressão: o defumado era forte e invasivo. Não comi. Meu companheiro, que gosta muito de comida defumada, terminou de comer o meu prato.
07. sanduíche de linguado com maionese oriental - outro prato que gostei muito. Ele me lembrou um smorrebrod, sanduíche típico da Dinamarca, mas com toques brasileiros e orientais. Combinação perfeita entre o sabor suave e delicado do linguado com o pão tostado e crocante e a maionese oriental (que não era de wasabi, como imaginava), feita à base de ervas e um leve toque de shoyo.
08. miolo de paleta angus com purê de batata doce, champignon e legumes - o prato era bem servido, ainda mais depois de sete etapas, mas me decepcionou. A carne estava dura e fria, o mesmo valendo para o purê. Os legumes - tomate, cebola, berinjela e palmito - foram servidos levemente grelhados e foram o melhor desta etapa.
09. cannolo siciliano - sobremesa de origem italiana, aqui apresentada com sorvete de coco e um creme de goiaba. A massa era muito seca e não achei que combinou. O sorvete era bem sem graça. Não gostei.
Antes de fechar a conta, tomei uma xícara de café espresso (R$ 7,20).
Enfim, a sequência do menu começou muito bem e foi caindo, com os dois últimos pratos bem abaixo da média dos outros que o antecederam. Já conhecia o Soeta e quando lá estive da primeira vez, a minha experiência foi muito melhor.
Restaurante: Soeta
Endereço: Rua Desembargador Sampaio, 332, Praia do Canto, Vitória, ES.
Telefone: +55 27 3026 4433
Data: 24/03/2017, sexta-feira, jantar.
Valor total da conta: R$ 942,48; para cinco pessoas, incluído o serviço. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 6.
Minha nota: 6.
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