domingo, 3 de julho de 2016

BAZZAR - IPANEMA

Ficar hospedado em Ipanema é muito interessante para quem gosta de boa gastronomia. Há uma ótima oferta de bons bares e restaurantes. Na noite de sábado, quando saímos para jantar, decidimos procurar um restaurante que não tivesse fila de espera, pois estávamos com muita fome. Andamos sem um destino definido, mas na área em que há uma boa quantidade de opções. Ao passar na porta do Bazzar, vimos que havia lugar. Foi nele que jantamos.
Restaurante: Bazzar
Endereço: Rua Barão da Torre, 538, Ipanema, Rio de Janeiro.
Telefone: +55 21 3202 2884
Website: http://www.bazzar.com.br/
Wi-fi: disponível mediante senha.
Data: 18/06/2016, sábado.
Horário: jantar, de 22:10 às 23:50 horas.
Mesa: ficamos em uma mesa para duas pessoas no meio do salão principal, logo após terminar o bar.
Ambiente: o restaurante tem uma decoração moderna, com um grande salão interno dividido em ambientes diferentes. Também há uma varanda como se fosse um deque, preservando um pouco do clima de praia. A iluminação é mais baixa no salão interno, mas é suficiente para enxergar cardápio e pratos. O bar é rebaixado, convidativo para permanecer em seu balcão.
Especialidade: o chef Cláudio de Freitas trabalha com ingredientes sazonais, portanto a pegada é bem brasileira, mas com influências internacionais. É uma cozinha moderna, que privilegia o que há mais fresco na época.
Serviço: os garçons são muito atenciosos, conhecem bem o cardápio, explicando cada item ao comensal. Os pratos chegaram no tempo correto, bem montados, com estímulos visuais e aromáticos que aguçaram o meu paladar.
Cardápio: não é extenso, com ótimas opções de entradas para dividir entre duas pessoas. Há 12 pratos classificados como "tombados", ou seja, são os clássicos da casa que permanecem no menu, mesmo quando há uma renovação, o que ocorre em torno de quatro vezes ao ano.
O que bebi: uma lata de 350 ml de Coca Cola (R$ 7,90). Ao final da refeição, pedi um bem tirado café espresso descafeinado (R$ 6,00).

O que comi: iniciamos compartilhando uma terrine de queijo de cabra (R$ 40,00). Visual muito bonito, com contrastes de cores vibrantes. No fundo do prato vieram duas espécies de pastas: um creme de beterraba com castanha de caju que tinha uma cor brilhante, provocante, ladeado por uma pasta de azeitonas pretas. Logo acima, o queijo de cabra foi apresentado em forma pastosa, com um leve salpicado de pistache, que quase não se fez sentir no paladar. Por cima de tudo, folhas verdes fresquinhas, como rúcula e folhas de beterraba. Levei uma garfada à boca com um pouco de cada item, o que provocou uma boa sensação em minhas papilas gustativas. Sabores distintos brigaram entre si no início para se harmonizarem bem enquanto mastigava. Doce, adstringência, salgado, ardência, tudo ao mesmo tempo. Muito bom.

Em seguida, chegou meu prato principal. Escolhi um dos tombados, a coxa de pato confitada (R$ 84,00). O prato foi bem servido, com bonita apresentação e um delicioso aroma. Duas coxas de pato confitadas em doze horas, que estavam tenras e muito bem temperadas, além de uma bela coloração dourada. Estavam acompanhadas por um risoto de laranja e queijo gorgonzola doce do Piemonte. Ainda havia um potinho com um molho de laranja para regar a carne de pato. Para mim, o risoto precisava de um pouco mais de tempo de cocção, pois havia grãos ainda duros, sem ter seu amido totalmente quebrado, mas estava saboroso. O gorgonzola era suave, deixando a laranja predominar.



Valor total da conta: R$ 247,10, para duas pessoas, incluído o serviço. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 7.

2 comentários:

  1. Parabéns pelo blog Leonardo. Acho os comentários muito interessantes, elogiando os acertos e sem perdoar os erros, levando em conta a proposta do restaurante/bar.
    Pra mim está sendo uma grande referência na escolha de restaurantes para conhecer em Brasília. Abçs

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  2. Obrigado Pedro. Que bom que o blog está sendo útil. Abraços.

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