quinta-feira, 22 de setembro de 2016

MERCADITO

Restaurante: Mercadito
Endereço: SCLS 202, Bloco B, loja 34, Asa Sul, Brasília, DF
Telefone: +55 61 3536 2927

Web: https://www.facebook.com/mercaditobsb/
Wi-fi: disponível, mediante senha.
Data: 15/09/2016, quinta-feira, por volta de 20:00 horas.
Valor total da conta: R$ 405,57, para quatro pessoas, incluído o serviço e bebidas alcoólicas. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 6.


Enfim, fomos conhecer o bar mais badalado do momento em Brasília, o Mercadito. Nossas amigas chegaram cedo, por volta de 19 horas, para garantir lugar, o que somente conseguiram no segundo piso. A casa tem decoração moderna com clara referência a bares de Nova York. São três ambientes: um salão interno, logo na entrada, onde há um bar onde o gim é a estrela principal, um "quintal", nos fundos da loja, já em área pública, e um salão no segundo piso. Quando chegamos, uma mesa enorme celebrava o aniversário de uma jovem. Elas riam e falavam muito alto. Como o pé direito é baixo no segundo piso, aquele falatório reverberava nos meus ouvidos. Logo a casa encheu. O cardápio tem opções para petiscar, com comidinhas para dividir, sanduíches, alguns pratos para quem quer jantar, uma carta de vinhos com poucas opções, e uma ótima variedade de drinques, com destaque para o já mencionado gim. Recentemente a casa inaugurou uma parceria com a Aperol. Não tive dúvidas em pedir meu drinque favorito: Aperol Spritz (R$ 22,90), o clássico, já que há na carta uma versão da casa que leva morango. Drinque bem preparado, com apresentação também clássica, sem firulas. Como fazia muito calor, achei que poderia ter mais gelo no copo. Assim, solicitei mais gelo. Demoraram uma eternidade para trazer, e quando o fizeram, trouxeram em uma tulipa de chopp, sem nenhuma pinça para retirá-lo (aqui as referência novaiorquinas foram para o espaço). Tive que jogar o gelo na mão para colocá-lo na taça. Ficou melhor, mais refrescante, sem tirar o sabor amargo característico do Aperol. Com a bebida, bebemos água. O bar adotou uma prática que vem crescendo na cidade: não cobrar pela garrafa de água filtrada. Para acompanhar a bebida, pedi um fish and chips (R$ 40,90), uma das entradinhas para petiscar, enquanto os demais da mesa pediram um mercadito na lata (R$ 49,90), um trio composto por tataki de salmão, camarão ao bafo e vinagrete tropical de lula. Os dois pratos eram para dividir entre nós quatro.
Chegaram juntos à mesa. Tinham um belo visual e eram bem servidos, sendo que o fish and chips era mais atraente. Não me apeteceu o trio servido em latinhas de sardinha. Fui direto no peixe com batatas fritas. Foram servidas quatro porções, cada uma em uma taça contendo dois palitos de peixe frito empanado e batatas fritas cortadas na forma palito. Acompanhou o prato um potinho com maionese. Embora estivesse frio, o peixe estava bem feito, sequinho por fora, úmido por dentro, quase sem tempero, mas mergulhado na maionese, ficou a cara de Londres. Gostei muito e acabei por comer mais de uma porção. Pedimos outro pote de maionese. Trouxeram não só um pote, mas também um outro bowl com torradas, que era acompanhamento do mercadito na lata. Ao final, tudo cobrado na conta.
Depois, ainda pedimos um prato para também dividir. Foi o polvo a mercadito (R$ 49,90). Mais um prato com bela apresentação, com os tentáculos do polvo assado dispostos ao centro, acompanhados por tomate cereja assado, alho assado com ervas e batatas também assadas (no cardápio, a informação é de que as batatas são ao murro, mas elas vieram inteiras). No paladar, faltou tempero, faltou sabor. O ponto do polvo estava ótimo, mas estava insosso. Por fim, pedimos sobremesa, o cookie and ice. O garçom anotou o pedido e desceu. Uns vinte minutos depois, ele voltou dizendo que a sobremesa tinha acabado. Escolhemos outra, mas perguntamos se iria demorar o mesmo tanto que demorou para dizer que não havia os cookies. Ele respondeu que não. Só que demorou sim. Ele disse que era a cozinha que tinha demorado. Ressaltamos que para o cliente, não interessa saber de quem foi a demora. Este é um problema interno a ser resolvido pelo restaurante. Para quem está ali consumindo, a demora é de responsabilidade do restaurante e o garçom é o elo mais próximo entre o cliente e o restaurante.
Nosso novo pedido foi um churros de oreo (R$ 27,90). Também com bela apresentação, foram servidas seis unidades e um potinho com doce de leite. O próprio nome já diz tudo, são churros feitos com massa do famoso biscoito oreo. Estavam razoáveis, não eram muito doces, e também não estavam quentes.
A expectativa era grande antes de chegar, tive uma boa impressão no início que foi declinando até o final da noite. Creio que o serviço foi o principal responsável por este declínio.

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