domingo, 7 de agosto de 2016

EMPÓRIO DO CERRADO - RESTAURANTE & RISOTTERIA

A Rua do Rosário em Pirenópolis tem um trecho conhecido como Rua do Lazer, pois há muitas opções de bares e restaurantes, a maioria deles com música ao vivo e até possibilidades de dançar um forró. Era noite de sábado e rumamos para ver o seu movimento. Depois de olhar alguns cardápios, todos eles devidamente expostos do lado de fora, decidimos por jantar no Empório do Cerrado, dos mesmos proprietários do Taberna 1921, na mesma rua.

Restaurante: Empório do Cerrado Restaurante & Risotteria
Endereço: Rua do Rosário, 27, Centro, Pirenópolis, GO.
Telefone: +55 62 3331 3874
Wi-fi: disponível, mediante senha fornecida pelos garçons.
Data: 30/07/2016, sábado, por volta de 21 horas.
Mesa: éramos quatro pessoas sem reserva. A área mais disputada do restaurante é a parte externa, onde se vê o vai-e-vem, o sobe e desce na Rua do Lazer. Pelo dia e pela hora, não encontramos nenhuma mesa vazia na rua, o que era uma constante em todos os restaurantes e bares com esta possibilidade de se sentar. Optamos, então, em ficar em mesa no salão interno, mais perto do balcão, na saída da cozinha, para ficar mais longe da música ao vivo. Sim, a sempre presente música ao vivo de Pirenópolis.
Ambiente: o restaurante ocupa um casarão antigo, com decoração rústica, artesanato local e um mini palco para os músicos que se apresentam ali no período noturno. O que chama a atenção é a decoração das mesas: cadeiras, sousplats, copos, toalhas de mesa, pratos, entre outros objetos, são distintos de mesa para mesa.
Especialidade: embora tenha o risoto estampado no nome, há uma pegada de comida regional também.
Cardápio: há de tudo um pouco: entradas para compartir, caldos, sanduíches, massas, grelhados, pratos com assinatura do chef, e, obviamente, risotos, que fazem o papel tanto de prato principal quando de acompanhamento.
Serviço: correto, sem firulas. Houve um erro em um suco e corrigiram imediatamente. Pratos chegaram em tempo razoável à mesa. Há música ao vivo com cobrança de couvert artístico. No set list, clássicos da música popular brasileira, em volume que me incomodou um pouco, tendo em vista a acústica do local. Também houve um erro no risoto e prepararam outro.
O que bebi: caipirinha especial (R$ 22,90). Feita com cachaça produzida em Pirenópolis e apresentada com um picolé de limão, também de produção local, mergulhado no copo. O visual é bonito e dá vontade de experimentar de pronto. Assim que bebi, notei que estava muito doce. A doçura do picolé aliada ao açúcar da bebida foi uma combinação excessiva. Deveriam ter colocado menos açúcar. Esperei o gelo derreter para diluir tal doçura, mas isto fez com que o sabor da cachaça também se diluísse. Seria melhor sem o picolé.
O que comi: começamos compartindo uma porção de pastéis fritos (R$ 16,00). Chegaram seis unidades de tamanho médio, três deles recheados com queijo e três com carne. A massa era crocante, embora um pouco gordurosa. Tinha um leve gosto azedo, fato que aprecio em massas de pastel, desde que harmonizado com o recheio. No caso, o recheado com queijo foi muito bem na boca, mas o de carne não. Este último estava insosso. Somente o sabor da massa se sentia na boca. Em seguida, chegou meu prato de fundo, uma costelinha de porco para duas pessoas,acompanhado por risoto de queijo (R$ 106,80). Embora dividido entre dois, os pratos chegaram montados individualmente. Eram
muito bem servidos e a costelinha exalava um aroma ótimo. O risoto veio em quantidade enorme, mesmo sendo acompanhamento. Costelinha macia, mas ainda presa no osso. Estava mergulhada em melaço de cana e gengibre, o que lhe conferiu um sabor levemente picante e adocicado. Como o tempero estava entranhado na carne, esta mistura de sabores soou muito bem na boca. Já o risoto...Foi uma decepção. Estava feio, muito branco, parecendo uma comida de hospital, e cru. Reclamamos com o garçom, que prontamente se ofereceu para fazer outro risoto para nós. Em vinte minutos chegaram dois pratos fundos lotados do mesmo risoto de queijo. A aparência nada mudou, mas, embora ainda sem estar na cocção correta, estava melhor cozido. Como já tinha comido toda a carne, dei duas garfadas e deixei o resto no meu prato. Quem dividiu comigo fez a mesma coisa. Enfim, pensei que por se auto intitular risoteria (na placa do lado de fora está grafado risotteria com dois "t"), os risotos seriam bons. Decepção.
Valor total da conta: R$ 336,12, para quatro pessoas, incluído o serviço, couvert artístico (R$ 10,00 por pessoa), e drinques. Conta paga com cartão de crédito.
Minha nota: 6.

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